Resenha: O Príncipe
Por: julia martins • 23/4/2018 • Resenha • 1.086 Palavras (5 Páginas) • 190 Visualizações
Aluno (a): Júlia Martins Souza
Semestre/Turma: 1º A
Professor: Lucas Delgado
Matéria: Filosofia Política
Seminário 4- Primeira parte de “O príncipe”
Este resumo será sobre o livro de Nicolau Maquiavel. Que nasceu em Florença, Itália, no ano de 1469 e morreu em 1527. Viveu o período do renascimento – momento marcado na história do mundo, que surgiu com base no humanismo e logo após trouxe os ideais do antropocentrismo, racionalismo, experimentalismo e individualismo –. Maquiavel sempre foi muito ativo na parte política do mundo e sua profissão pode ser considerada, uma espécie de diplomata.
Ao escrever seu livro, o autor, estava preso por ser acusado de conspirar contra o governo– pois esse estava passando por transformações –, este descreve a realidade vivenciada naquela época e dá dicas para os governantes de como conquistar e se manter no poder. Então, sua obra pode ser considerada um manual de como chegar ao poder e se manter nesse, falando o que deve e não deve ser feito. Ao iniciar o livro, Maquiavel escreve uma carta destinada ao príncipe que estava governando Florença naquela época, Lourenço De Médici. Esta fala, resumidamente, que a obra cujo qual estava sendo escrita era destinada ao governante e seria uma espécie de presente.
Pode-se afirmar que ao começar a escrita de seu livro, o autor, nos três primeiros capítulos descreve assuntos que se relacionam. Podendo, então, relacionar estes três tópicos iniciais, que se baseiam em descrever formas de principiados –governos –, sendo o primeiro apenas uma breve introdução do que será tratado com mais detalhes adiante. O segundo é denominado pelo autor como principiado hereditário, o qual seria por exemplo uma linhagem hereditária de reis, o autor ainda ressalta que é mais fácil se manter no poder desta forma, o governo só sofrerá se uma força externa tentar tirar o monarca.
E, por fim o terceiro capítulo introduz o termo: principiado misto, o qual se resume em um novo governo, ou apenas novos territórios que foram anexados por um outro governo. O escritor mostra que há uma grande dificuldade desses reinados em se manterem, pois, o homem tende a apoiar apenas aquilo que o trará benéficos, e ao final do capitulo, menciona exemplos de principiados mistos. O capitulo quatro pode ser considerado como um á parte, pois esse não se relaciona diretamente com o resto dos tópicos. Retrata o porquê do reinado de Dário, cujo qual foi ocupado por Alexandre –exemplos históricos –, após sua morte não se rebelou contra seus sucessores. O escritor menciona algumas possíveis razões para tal acontecimento, mas não aprofunda no assunto.
Ao fazer a leitura dos tópicos cinco, seis e sete é notório fazer outra relação entre as divisões do autor. Pois estes capítulos tratam de como se deve reinar em locais anexados que já possuíam leis e costumes, trata-se também da virtude –termo que o autor julga ser necessário para um bom príncipe possuir –, e por último de governos que são conquistados por armas alheias e fortuna –outro assunto que o escritor retrata como característica fundamental de um governante –. Nestes capítulos, pela primeira vez, é introduzido mais afundo os termos VIRTÚ e FORTUNA, sendo estas respectivamente características de uma pessoa virtuosa, que sabe utilizar a força, medo, sabe falar, intermediar assuntos e o segundo sendo uma espécie de conjunto de elementos transitórios para alguém ascender ao poder, uma espécie de sorte.
A partir dos termos introduzidos acima, os tópicos oito, nove e onze possuem relação por retratarem formas e exemplos de como se manter no poder em diferentes tipos de governos. Começando com como chegar ao poder por meio de ações violentas, o autor discorre sobre a forma correta de utilizar a crueldade em um reinado, sendo essa de forma rápida e de uma vez só, diferente da utilização da “bondade”, que seriam as coisas boas realizadas pelo governante. Em segundo lugar, o autor fala sobre reinados civis, em que pessoas comuns –pertencentes ao povo – são escolhidas para governarem, e como estas devem possuir além de virtude e fortuna, uma habilidade de convencimento e astúcia para conseguirem o que desejam. Por ultimo é feita uma análise de governos que são baseados na religião –eclesiásticos, e como os governantes desses não são questionados por suas ações –, a fé acima de tudo e a igreja no comando.
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