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Resenha O Que é Trabalho?

Por:   •  13/4/2021  •  Resenha  •  2.274 Palavras (10 Páginas)  •  535 Visualizações

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O Que é Trabalho?

No cotidiano trabalho tem diversos significados que podem oscilar. Essa palavra tem origem do latim “Tripalium” (um instrumento que era usado por agricultores, e foi uma ferramenta de tortura) por isso a palavra é lembrada como algo desgastante

Segundo o livro O Que é Trabalho de Suzana Albornoz a palavra trabalho pode significar deveres escolares, o processo de nascimento já que exige dificuldade e esforço.

O que diferencia o trabalho animal do humano é que esse é exercido por instinto e não por consciência

O que o Trabalho Tem Sido

Suzana supõe que fizéssemos uma viagem mentalmente para Amazônia onde tem uma tribo de índios e que observássemos o modo de vida deles. Esse primeiro estágio da economia isolada e extrativa apenas complementa o trabalho da natureza. Para tribos os trabalhos têm a finalidade apenas de subsistência

Acredita-se que as mulheres podem ter sido pioneiras no desenvolvimento da agricultura, já que mulheres gravidas e com filhos pequenos tenham abdicado do modo de vida nômade vivido antes da agricultura

“Em toda história o excedente era utilizado metade para bancar militar e a outra paro o padrão de vida ociosa”.” Hoje quem comanda a nossa sociedade capitalista é a burguesia, na qual determina as formas de trabalho” afirma Suzana em seu livro

Assim percebe que o trabalho sempre foi parte essencial da vida, foi inserido no nosso cotidiano desde a pré-história

O que o trabalho está sendo?

A Suzana menciona a ideia que as indústrias do mundo têm sobre “O que é trabalho?” e “O que o trabalho está sendo?”.

O esforço planejado e coletivo é o contexto que as indústrias usam. Mas muitos países de Terceiro Mundo não se sabem realmente o que significa isso, ou como é isso. Pois não conseguem ter o mesmo desenvolvimento e capacidade que muitos países têm, pelo dinheiro e tecnologia.

Hoje, muitas pessoas e pequenos negócios necessitam de organizações multinacionais. E quanto mais as pessoas vão atrás dessas empresas grandes, mais deixamos os trabalhos autônomos.

Com as mudanças que ocorreram na era industrial (séc. XIX), teve um grande crescimento demográfico e urbanização em muitos países que consistia em organizações multinacionais, pois a população se transferia do campo para a cidade.

Muitas cidades da Europa que conhecemos hoje, e capitais como Paris existia pouca população. E os países com metrópoles milionárias, hoje são totalmente novos comparados a antigamente. E os países de terceiro mundo são considerados campeão por grande quantidade de pessoas que ocupam o espaço que tem. Como o Brasil, que tem a cidade de São Paulo, e existe mais de quinze milhões de habitantes, em poucos anos.

Quanto mais pessoas e máquinas produzindo em uma indústria, mais rápido será a produção, e o crescimento das organizações.

As imigrações, são umas das causas do crescimento das cidades, e isso ocorre por causa das áreas rurais não conseguirem distribuir uma boa quantidade de terra, e muitas pessoas se mudam para áreas urbanas.

A automação da lavoura ase alimenta do êxodo rural (migração do campo), que podemos chamar de exploração demográfica, pois não ter como sobreviver, ambos vão ao desenvolvimento da indústria capitalista.

A autora comenta um termo que se deve ser utilizado com cuidado, a “Explosão Demográfica”. O que ocorre é o aumento demográfico, que é o crescimento da população, em um momento exato do desenvolvimento urbano e industrial. Só que por causa desse desenvolvimento, o número de nascimentos por família tende a diminuir.

No livro é falado de como a terras do Brasil tinham muita riqueza, e que por muito tempo era reservada para alimentar com matérias primas, para fornecer mais dessa abundância, para ajudar no desenvolvimento das manufaturas e indústrias da Europa. Os países como a França e a Inglaterra exploravam e aproveitavam da situação de muitos países que tinha esses recursos, mas que não conseguiam ter um grande negócio.

E os países menos industrializados, como Alemanha e a Itália, exportavam seus camponeses e artesões que restavam para América, assim crescendo uma grande quantidade de população.

A América Latina, ocorreu a sua industrialização um pouco mais tarde, que teve rapidamente uma grande população, sem recurso de imigração e sem acúmulo de riquezas. E o Brasil continuou a exportar os seus recursos para manter o seu desenvolvimento econômico e social dos países ricos.

Agora entramos na parte das cidades modernas, onde as pessoas deviam separar entre lugar de trabalho e lugar de moradia. Pois no lugar onde as pessoas trabalhavam, como artesão, era o seu lugar onde convivia com sua família. E operários de grandes centros poderia precisar de algumas horas de locomoção. Os metros que eram rápidos, tinham muita vantagem para as pessoas.

Para a Suzana, não é novidade e nem surpresa que as mulheres têm trabalho. As mulheres sempre trabalhavam, além dos serviços de casas. A presença das forças de trabalho feminino na agricultura, no artesanato, não havia levado ao mesmo questionamento e dúvida, porque esse trabalho era realizado em família, e comunidade, ou sozinho, sem conflitos. O que as pessoas mais pensa, o como seria a mulher na indústria, e não pela diferença da força e tamanho que a mulher tem comparado ao homem, e sim pelo o que a mão de obra busca, que seria menos reivindicativa e mais tímida e submissa para manter mais altas as margens de lucro, e também o afastamento da mulher da casa e da família.

Chega um ponto que as pessoas não percebem o como as pessoas se esforçam dentro das indústrias. Cada hora e dedicação, e muitos recebendo pouco por tudo que fez durante o dia. O trabalho é alienado do trabalhador porque o produtor não o detém, não possui e nem domina os meios de produção.

Suzana diz que trabalhou como costureira, onde fazia roupas artesanais para a comunidade, mas talvez porque tivesse já uma influência na escolha do modelo do vestido, e fazia recomendações de algum estilo, ou como ficaria bom no corpo de alguma pessoa. As vezes ela diz que não sabe mais para quem dirige o fruto do seu esforço e habilidade.

Existe a auto alienação, onde o trabalhador vende seu tempo, sua energia, e sua capacidade. “A empresa impessoal aliena o pessoal no indivíduo. Se em cada pedaço da produção um trabalhador faz o seu trabalho, o processo total sendo invisível, o produto e o mesmo trabalho

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