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Resumo Texto Santo Agostinho

Por:   •  9/10/2016  •  Resenha  •  459 Palavras (2 Páginas)  •  612 Visualizações

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Resumo do sobre a leitura do texto de Agostinho, "O Livre-arbítrio".

        O texto se inicia dizendo como é preciso analisar profundamente as ideias sobre o pecado e o livre arbítrio de Deus se perguntando o porquê estamos aqui. No mesmo há questionamentos sobre a boa vontade, se ela existe no ser humano e se é possível atingi-la. É dito que a boa vontade é em sumo a vontade de viver com retidão e honestidade, para atingir o cume da sabedoria, e este é o maior bem que se pode obter, e quem não o tiver, sofrerá os mais altos danos, independente de suas posses de bem materiais. Depende apenas de nós mesmos e da nossa vontade para possuirmos boa vontade.

        Reflete-se que a prudência nada mais é que através de sua boa vontade concluir o que se deve desejar ou evitar no decorrer da vida. E desta maneira, vivendo sob princípios de boa vontade, o querer e possuir se tornam a mesma coisa, elevando a alma e tendo uma vida dita como feliz.

        Todo homem deseja tal felicidade, mas porque nem todo tem? A resposta diz que uma coisa é querer viver bem ou mal e outra coisa muito diferente é merecer o resultado por uma boa ou má vontade. Para ser feliz é necessário também ser uma pessoa boa, tendo em vista que os maus também almejam a felicidade, mas não uma vida de retidão, e só quem tem boa vontade tem o direito á felicidade.

        Ao buscar relação da boa vontade entre a lei eterna e a temporal o texto trás a reflexão de que há duas espécies de homens: uns amigos das coisas eternas e outros que são amigos das coisas temporais, os que o amor dos bens eternos os torna feliz, vivem sob a lei eterna e os insensatos sob a lei temporal.

        Para fazer seguir a lei eterna é preciso esquecer-se de coisas temporais e se purificar, já a lei temporal é feita com o efeito de fazer temer a perca de seus bens, regendo o povo e nações da terra.

        Não se podem considerar os bens desse mundo por eles mesmos, mas sim os homens que podem fazer mau uso destes bens, acarretando a consequências ao apego ou desapego dos mesmos.

        Desta maneira, pode-se entender o sentido de lei eterna e lei temporal, suas realidades e os homens que possuem livre vontade de escolher a qual delas seguir e as consequências disto.

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