Resumo da Filosofia de Kant
Por: mirellaepifanio • 8/5/2017 • Artigo • 591 Palavras (3 Páginas) • 462 Visualizações
Lei, liberdade e dever em Kant
Do dever e da obrigação
Bom, Kant possui uma ética deontológica onde prevalece o dever o que quer dizer que somos morais porque devemos ser morais. Assim, há uma diferença entre obedecer por obrigação e obedecer por dever como exemplo de obedecer por obrigação podemos tomar, uma criança na infância onde ela está no seu estágio moral denominado heteronomia onde está sujeita a uma lei exterior ou seja os pais ou os professores entre outros, assim com o passar do tempo a criança cresce e passa a despertar uma consciência reflexiva que seria um discernimento e domínio voluntario no ato de pensar passando a entender a razão de certos limites e tomando certos fundamentos para si, nesse estágio chamamos de autonomia, na qual à lei não é mais vista como uma imposição externa mas recebe uma adesão pessoal, a criança passa a ter o seu próprio ponto de vista do que é certo e errado do que justo e injusto. Assim o dever parte da consciência reflexiva parte do pensar interior de cada um. Já obedecer por dever tende a ter um conflito forte entre vontade e consciência, embora a consciência saiba o que é certo e errado, pois segundo Kant nascemos sabendo distinguir isso, a vontade, a impulsividade humana, costuma ir na direção contraria, pois, o prazer imediato costuma ser a primeira lei da natureza, assim quando não realizamos atos morais (razão) por estarmos afetados pelas inclinações como, desejos, paixões, medos ... Kant divide a lei em duas categorias
Lei da liberdade: São leis que regulam a conduta humana, que é marcada pela liberdade.
Lei da necessidade: São as que regulam a natureza ou atos feitos pela necessidade, uma vez que seguem as leis da natureza.
Porém segundo Kant devemos educar à vontade para alcançar a boa vontade, que seria nada mais nada menos do que a vontade guiada pela razão. A partir desse conceito, Kant distingue dois tipos de preceitos (ordem, regra, norma): os categóricos e os hipotéticos:
Imperativo categórico é o dever que a pessoa tem que agir, baseado em princípios que desejaria ver aplicados universalmente.
Imperativo= Dever moral
Categórico= o que atinge a todos sem exceção
Então expressam dever
Somente um ser racional terá capacidade de agir conforme a lei e os princípios.
Hipotético= quando a ação visa um proposito para atingir um meio
para que uma ação seja considerada boa, é necessário a vontade
Assim ele combate o Relativismo moral- Independente do contexto, independente da situação o certo é certo, o bom é bom, portanto devemos aplicar os princípios universais
O contrato social (a lei) é uma simples ideia de razão, ou seja, é um mero principio
Lei para Kant é uma moral universal, são principais criado pela sociedade baseados na razão
Ou seja, basta que o ser humano siga os princípios universais, aplicando o que ele aplica em casa na sociedade ele acaba praticando boas ações e com isso temos uma sociedade justa.
Se cada indivíduo utilizar o imperativo categórico ele sempre tomara decisão conjunta do indivíduo e assim ele estará de acordo com a lei. Assim, chego a conclusão que o dever deve ser objeto de estudo, aprendizagem e por isso o dever é uma necessidade auto imposta, por isso é uma verdadeira expressão de liberdade, pois nesse nível a pessoa pertence a si mesma, com força suficiente de renunciar a satisfação de inclinações naturais. Assim, já não é uma autoridade externa que é motivador da ação pessoal, mas a ética da responsabilidade, da solidariedade e do compromisso com a qualidade de vida.
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