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Resumo da obra: Antígone

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Por:   •  25/9/2013  •  Resenha  •  998 Palavras (4 Páginas)  •  694 Visualizações

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ANTÍGONE: Sófocles

Paripiranga - BA

2013

Obra: Antígone

Autor: Sófocles

Referência: SÓFOCLES. Antígona. Trad. J. B. de Mello e Souza, 2005. Acesso em: http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/antigone.html. Acesso em 12 Fev. 2013

Resumo da obra:

Escrita por Sófocles, Antígone exterioriza uma peça teatral que retrata valores humanos incoerentes tratando de um drama não só particular, mas igualmente social.

A narrativa acontece na cidade de Tebas e relata a luta dos legatários do trono de Édipo pelo poder, o recontro foi disputado numa batalha entre Polinice e Etéocles, que eram irmãos. Entretanto, a coroa é conferida ao tio dos mortos – Creonte. O parente colateral decide pelo funeral a Etécocles dando glórias de sepultura, enquanto que a Polinice, fica proibido qualquer um de enterrá-lo sob pena de morte, permanecendo este sem sepultamento. Antígone contravém a regra, crendo que a obediência deveria ser à lei divina, confrontando-se com os soldados que cuidavam do corpo de seu consanguíneo ela rouba o cadáver que estava sendo vigiado e sepulta Polinice com as próprias mãos, despontando aí o direito subjetivo dela ao domínio de um Soberano.

Citações:

“(...) e agora que estamos a sós, pensa na morte ainda mais terrível que teremos se contrariarmos o decreto e o poder de nossos governantes! (...) visto que sou obrigada, obedecerei aos que estão no poder. É loucura tentar aquilo que ultrapassa nossas forcas!” (p.8-9) .

“(...) Creonte coloca que eis aí como penso; jamais os criminosos obterão de mim qualquer honraria. Ao contrário, quem prestar benefícios a Tebas terá de mim, enquanto eu viver, e depois de minha morte, todas as honras possíveis! (...) zelai, agora, pela fiel execução de minhas ordens.” (p.9).

“Pai... eu te pertenço... Teus sábios conselhos me têm guiado, e eu os seguirei. Para mim não há casamento algum que possa prevalecer sobre tua vontade. (p.43) (...) Teu semblante inspira temor ao homem do povo, quando este se vê forçado a dizer o que não te é agradável ouvir (...). (...) Mas não creias que só tuas decisões sejam acertadas e justas (...).” (p45-46).

Parecer:

A obra Antígone destaca Etéocles e Polinice que foram mortos um pelo outro. De tal modo Creonte assumiu o poder e coibiu o funeral de Polinice por ter lutado contra Tebas, determinando o extermínio para quem o contraviesse. Enquanto isso, Creonte comandava um funeral de honra para Etéocles, que foi morto protegendo a cidade atacada por seu carnal. Antígone decide infringir o decreto por perceber a existência de uma lei divina, já que tem uma lei ancestral, natural, delegando um mínimo de dignidade que merece um ser humano, independentemente de dolo, ela se considera no direito e executa o ritual de enterro do irmão que batalhou contra Tebas.

Citações:

“(...) visto que sou obrigada, obedecerei aos que estão no poder. É loucura tentar aquilo que ultrapassa nossas forcas!” (p.8-9) .

Parecer:

Ismênia é temente às leis civis e tem receio das consequências opostas aos desejos do rei, que é violar sua autoridade suprema. Percebe-se que Antígone reflete em relação à morte, uma vez seguindo as leis dos homens estará desvalendo as leis divinas. Antígone ao desacatar as determinações de Creonte, é presa e condenada a ser sepultada viva.

É inegável a inobediência às leis humanas, por notar que são inferiores aos intentos divinos, bem como a audácia de confrontar-se e avisa-lo que a maioria em Tebas discorre dos mesmos pensamentos, contudo, se omitem.

Citações:

“(...) Creonte coloca que eis aí como penso; jamais os criminosos obterão de mim qualquer honraria.

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