Resumo do Capítulo II de O Manifesto Comunista
Por: Cibele Lateral • 12/12/2021 • Resenha • 506 Palavras (3 Páginas) • 589 Visualizações
Resumo do Capítulo II: O Manifesto Comunista
No segundo capítulo denominado “Proletários e Comunistas”, Marx e Engels expõem a dogmática, os princípios e as semelhanças entre Proletários e Comunistas com o fim de esclarecer o funcionamento do sistema comunista e compreender também determinadas concepções da sociedade burguesa.
A construção do capítulo se dá por meio de perguntas, que são na verdade acusações e questionamento da classe burguesa, e através de respostas a estes argumentos explica-se a lógica comunista. São elas: 1º)Quem são os comunistas e o que querem; 2º)O que é o capital; 3º)Mudando as ideias dominantes e 4º) Socialismo e comunismo.
Destaca que os comunistas têm interesses em comum com os operários, porém o foco dos comunistas é mais amplo, visa os interesses históricos da classe, pautam-se por interesse gerais, tais como: firmar-se como classe, isto é, a formação de um partido político; derrubar a supremacia burguesa; conquista do poder político pelo proletariado e a supressão da propriedade privada.
O ponto mais polêmico dentre os objetivos do Manifesto, está na eliminação da propriedade privada, por este motivo, fazem questão de deixar claro que a abolição da propriedade é aquele fruto da exploração burguesa, até porque os proletários só produzem capital, e que o salário é apenas o necessário para sobreviver, logo não é capaz de gerar acúmulo de riqueza muito menos de propriedade. A crítica à propriedade burguesa está no fato de se concentrar nas mãos de uma minoria enquanto que a maioria da sociedade sequer tem onde morar.
O segundo ponto a destacar-se é a definição de capital, no sentido de que a produção, com emprego de máquina e divisão do trabalho, retirou do operário o entendimento do processo produtivo autônomo, tornando-o alienado, sendo, portanto, subjugado pela burguesia dona da propriedade e dos meios de produção. Afinal, é desta forma que o capital é forjado em contraposição ao ideal comunista de criar um capital social, que beneficie a todos e não a uma determinada classe.
Para tanto, defendem transformações nas superestruturas de governo, isto é, nas ideias, nas leis, na cultura e na educação; pois para Marx e Engels, os valores impostos na sociedade refletem os interesses da classe dominante com o fim de manter-se no poder. Neste ponto, foram visionários ao criticar o papel da mulher na época que era apenas para reprodução já que não tinham participação política e passam a incluí-las nas modificações da sociedade.
No Manifesto há uma lista de como aplicar o regime comunismo, tendo como primeira fase a ascensão do proletariado como classe dominante, passo este determinante para a consecução das demais medidas revolucionárias na conquista da democracia. O processo passaria pela socialização dos meios de produção, consciente de que a burguesia não cederia a sua dominação pacificamente.
Por fim, relata-se a transição do socialismo para o comunismo. Para Marx e Engels se o proletariado tivesse o poder político em suas mãos, desfaria a diferença de classes e, portanto, eliminaria a necessidade de ter um poder político contra o outro, mantendo-se somente os mecanismos de organização social do estado, extirpando qualquer forma de opressão social.
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