TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Resumo do Capítulo II de O Manifesto Comunista

Por:   •  12/12/2021  •  Resenha  •  506 Palavras (3 Páginas)  •  588 Visualizações

Página 1 de 3

Resumo do Capítulo II: O Manifesto Comunista

No segundo capítulo denominado “Proletários e Comunistas”, Marx e Engels expõem a dogmática, os princípios e as semelhanças entre Proletários e Comunistas com o fim de esclarecer o funcionamento do sistema comunista e compreender também determinadas concepções da sociedade burguesa.

A construção do capítulo se dá por meio de perguntas, que são na verdade acusações e questionamento da classe burguesa, e através de respostas a estes argumentos explica-se a lógica comunista. São elas: 1º)Quem são os comunistas e o que querem; 2º)O que é o capital; 3º)Mudando as ideias dominantes e 4º) Socialismo e comunismo.

Destaca que os comunistas têm interesses em comum com os operários, porém o foco dos comunistas é mais amplo, visa os interesses históricos da classe, pautam-se por interesse gerais, tais como: firmar-se como classe, isto é, a formação de um partido político; derrubar a supremacia burguesa; conquista do poder político pelo proletariado e a supressão da propriedade privada.

O ponto mais polêmico dentre os objetivos do Manifesto, está na eliminação da propriedade privada, por este motivo, fazem questão de deixar claro que a abolição da propriedade é aquele fruto da exploração burguesa, até porque os proletários só produzem capital, e que o salário é apenas o necessário para sobreviver, logo não é capaz de gerar acúmulo de riqueza muito menos de propriedade. A crítica à propriedade burguesa está no fato de se concentrar nas mãos de uma minoria enquanto que a maioria da sociedade sequer tem onde morar.

O segundo ponto a destacar-se é a definição de capital, no sentido de que a produção, com emprego de máquina e divisão do trabalho, retirou do operário o entendimento do processo produtivo autônomo, tornando-o alienado, sendo, portanto, subjugado pela burguesia dona da propriedade e dos meios de produção. Afinal, é desta forma que o capital é forjado em contraposição ao ideal comunista de criar um capital social, que beneficie a todos e não a uma determinada classe.

Para tanto, defendem transformações nas superestruturas de governo, isto é, nas ideias, nas leis, na cultura e na educação; pois para Marx e Engels, os valores impostos na sociedade refletem os interesses da classe dominante com o fim de manter-se no poder. Neste ponto, foram visionários ao criticar o papel da mulher na época que era apenas para reprodução já que não tinham participação política e passam a incluí-las nas modificações da sociedade.

No Manifesto há uma lista de como aplicar o regime comunismo, tendo como primeira fase a ascensão do proletariado como classe dominante, passo este determinante para a consecução das demais medidas revolucionárias na conquista da democracia. O processo passaria pela socialização dos meios de produção, consciente de que a burguesia não cederia a sua dominação pacificamente.

Por fim, relata-se a transição do socialismo para o comunismo. Para Marx e Engels se o proletariado tivesse o poder político em suas mãos, desfaria a diferença de classes e, portanto, eliminaria a necessidade de ter um poder político contra o outro, mantendo-se somente os mecanismos de organização social do estado, extirpando qualquer forma de opressão social.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (3.3 Kb)   pdf (36.2 Kb)   docx (8 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com