Roda cultural da cultura afro-brasileira
Por: Edirailson Junior • 29/10/2016 • Relatório de pesquisa • 554 Palavras (3 Páginas) • 368 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TEC. DA PARAÍBA
CAMPUS SOUSA
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
CURSO SUPERIOR DE LICENCIATURA EM QUÍMICA
Disciplina: Fundamentos Históricos e Filosóficos da educação
Período: 2016.1
Docente: Prof. Valmiza Rodrigues
Autor: José Edirailson Quirino Júnior
RODA DE CULTURA AFRO-BRASILEIRA
Sousa-PB, 30 de agosto de 2016
Racismo. Segundo o dicionário Aurélio seria um grupo que afirma soberania sobre outros. Países como: Alemanha, Estados Unidos e Israel são assumidamente racistas, diferentemente do que ocorre no nosso País, que é uma espécie de “racismo camuflado”. Visto a desvalorização da cultura afro-Brasileira que é um dos principais alvos de discriminação, os alunos do 1° Período do curso de licenciatura em Química do IFPB campos Sousa, promoveram juntamente com a professora Valmiza Rodrigues uma roda de cultura afro-Brasileira na Escola Estadual Mestre Júlio Sarmento.
Reuniões dos alunos aconteciam semanalmente onde combinavam a presença de atrações para o evento, tais como: O palestrante e um grupo capoeirista local. Foram conseguidos diversos patrocinadores, os que contribuíram para a alimentação do público que esteve presente e para a obtenção da camisa exclusiva e personalizada utilizada pelos discentes e pela docente do curso. A escola Mestre Júlio, além de contribuir com parte da alimentação também pode disponibilizar diversos equipamentos para a roda cultural. Que contou com a presença de alunos e professores da escola.
A roda começou com algumas músicas e vídeos referentes ao tema, a seguir foi apresentado um pouco da história de Martin Luther King que foi um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros, nos Estados Unidos e no mundo. A seguir foi apresentado um grupo de capoeira local e esses contaram um pouco da história da capoeira e todo o trabalho e dificuldade que enfrentam para se manter graças a falta de incentivo para a prática, os mesmos apresentaram uma série de movimentos e músicas característicos da cultura afro-brasileira e encerraram com um discurso.
A última e mais importante apresentação do evento foi o professor Tiberio F. de Araujo que definiu o que seria a cultura Afro-Brasileira, mostrou as origens desse povo, revelou a todos ali presentes que o Brasil é sim praticante do preconceito racial, e que mesmo implicitamente existe desigualdade entre raças e etnias. A seguir ele respondeu algumas perguntas do público e iniciou um breve debate do que foi dito. Após o fim do debate foram entregues algumas lembranças do evento para o professor palestrante e para os diretores das duas instituições, Maria de Fátima do mestre Júlio e Eliezer Siqueira diretor geral do IFPB.
Pode-se notar que para combater qualquer forma de preconceito independente de ser ou não racial o primeiro passo é assumir que é praticante, embora o Brasil seja tido como o paraíso de miscigenação das três raças para o mundo, quem vive aqui sabe que isso é bem diferente, a realidade é totalmente desigual da que é mostrada na televisão, o que acaba mascarando para o resto do mundo a verdadeira realidade do povo Brasileiro. A prática racista não deve ser tolerada e deve ser combatida dês de a infância pelos pais e pelas escolas para acabar de vez com esse mal que está destruindo implicitamente o nosso País.
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