Santo Agostinho
Ensaios: Santo Agostinho. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jooeduardo97 • 20/3/2015 • 364 Palavras (2 Páginas) • 231 Visualizações
Santo Agostinho
Vida
Pai pagão, mãe cristã, AGOSTINHO nasceu dia 13 de novembro de 354 em Tagaste,Numídia e morreu em 28 de agosto de 430 (75 anos) em Hipona, Numídia, participou das duas tradições em luta. Natural de Tagaste, norte da África, estudou em Cartago. Espírito inquieto, leu a Bíblia e não se encantou. Tornou-se maniqueísta e partiu para Roma, onde o ceticismo o atraiu por um tempo. Obteve uma cátedra em Milão e conheceu Santo Ambrósio, cuja pregação, aliada à leitura de Plotino, o fez converter-se em 386. A partir daí, consagrou sua vida e dotes intelectuais à defesa da sua fé contra o paganismo e as heresias. Foi ordenado sacerdote e depois bispo de Hipona.
Obras
Agostinho foi um dos mais prolíficos autores latinos em termos de obras sobreviventes e a lista de seus trabalhos tem mais de cem títulos diferentes, descreve seu itinerário espiritual nas “Confissões”. Escreveu ainda “De libero arbítrio”, “De Ordine” e sua obra-prima é “De Civitate Dei” (413-426). Tem uma produção imensa e em parte nunca mais localizada. Sabe-se que escreveu “Contra Faustum Manichaeum”, “Comentários aos Salmos”, “Comentários às Epístolas”, “Sermões”, "De Doctrina Christiana" ("Sobre a Doutrina Cristã") e outros.
Contribuição ao Direito
Santo Agostinho acreditava que Deus era o único ser absolutamente justo e que "tudo acontece segundo sua vontade". A nós homens cabia tentar amenizar o castigo, tido como certo, pois ninguém estaria livre de manchas. Este medo do castigo causou uma enorme concentração de poder nas mãos da igreja, já que todos a buscavam na esperança de salvar-se. Assim, colocando Deus num patamar de perfeição extra-terrena, Santo Agostinho aplicou o platonismo na Idade Média.
Deus, a perfeição, estava no mundo das idéias e nós, seres sensíveis, na vida mundana e imperfeita, exatamente como Platão ensinava. Todos os desmandos cometidos pela Igreja Católica na época amparavam-se nesta justificativa; só Deus e seus escolhidos atingiam o grau mais alto de justiça. Detinham o poder aqueles que detinham a interpretação das escrituras. Esta época marca a passagem definitiva da Justiça e do Direito para a esfera divina, fora do âmbito humano e social, característico da antiguidade. Donde se conclui que nem sempre o passar do tempo significa que avançamos na história da humanidade.
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