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Sartre

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Por:   •  29/4/2013  •  Resenha  •  724 Palavras (3 Páginas)  •  503 Visualizações

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Sartre:

Jean-Paul Sartre nasceu em 21 de junho de 1905, em Paris. Aos dois anos de idade ele fica órfão de pai, que morreu de febre na Conchinchina, enquanto servia à marinha. Logo após a morte do pai, por decisão da mãe, os dois foram morar com os avós maternos. Seu avô, Charles Schewitzer, era um severo professor de línguas, e devido a sua rigidez acabou causando vários problemas na formação escolar do neto.

Sartre cresceu sob a proteção da mãe e da avó e o autoritarismo do avô, o que fez com que o garoto vivesse isolado em meio a leituras precoces e intensas, tendo uma boa formação literária. Todos esses acontecimentos serviram de inspiração para que mais tarde ele escrevesse um livro autobiográfico titulado As palavras (1964), onde ele retratava a infância conturbada.

Aos 19 anos de idade, Sartre ingressou seus estudos universitários no curso de filosofia da École Normale Supériore, onde conheceu Simone de Beauvoir, sua futura companheira. Durante esse período, o filósofo também firmou amizade com Paul Nizan, Merleau-Ponty, Raymond Aron e tantos outros que compartilhavam dos mesmos interesses que ele.

Após concluir o curso de filosofia, em 1928, Sartre teve que prestar serviço militar como meteorologista em Tours, cidade situada na região central da França. Depois de cumprir a missão militar, começou a trabalhar como professor de filosofia numa escola secundária do Havre.

Em 1933, se candidatou a uma bolsa de estudos no Instituto Francês de Berlin, e a conseguiu, onde durante um ano passou a estudar fenomenologia, entrando em contato com a filosofia de Husserl e de Heidegger. Com base nos novos estudos, em 1938 ele publica A náusea, e em 1939, O muro, utilizando-se em ambos os livros de uma temática existencial.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Sartre foi convocado para servir como meteorologista na Lorena, porém, durante o período de 1939 à 1944, a França foi ocupada pelas forças alemã, o que fez com que ele ficasse prisioneiro durante um ano, conseguindo escapar e voltar à Paris em 1941. Sartre relatou ter sido uma experiência impactante em sua vida.

De volta à Paris, Sartre trabalhou com Albert Camus em Combat, periódico da resistência e fundou o grupo Socialismo e Liberdade, com o propósito de colaborar com a resistência. Anos mais tarde ele publica O ser e o nada (1943), sua obra filosófica mais conhecida, fundamentada em suas concepções existencialistas.

Terminada a Segunda Guerra Mundial, engajado em lutas sociais, Sartre apoia o Partido Comunista Francês, com a finalidade de organizar o proletariado francês, porém a evolução da ditadura stanilista, seguida pelo PC Francês fez com que Sartre se afastasse do comunismo e aderisse ao marxismo, como filosofia materialista.

Em 1945, junto a ajuda de Merleau-Ponty, Raymond Aron e outros intelectuais, Sartre funda e dirige por muito tempo a Revista Temps Modernes, que tinha os pensamentos de esquerda mais influentes do pós-guerra, analisando os problemas da época.

O filósofo teve participação em vários acontecimentos e movimentos importantes da época, como o Tribunal Rusell, o movimento estudantil de 1968, foi militante da Guerra da Argélia e da Guerra do Vietnã, dirigiu do Jornal Maoísta, dentre vários outros.

Sartre foi um dos

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