Segunda Instrução de Aprendiz
Por: ANDRETEX • 23/4/2023 • Monografia • 709 Palavras (3 Páginas) • 92 Visualizações
2ª Instrução
André Luiz Solé Teixeira
ApM
Deste o momento que se inicia o caminho na maçonaria, há de se conscientizar que haverá percorrer um caminho cheio de bons e maus momentos, sendo necessário para o desenvolvimento, os bons momentos com incentivo e os maus como uma provação da real determinação do aprendiz. Dentro da loja maçônica o aprendiz e a pedra bruta na qual se deve trabalhar para se tornar uma pedra cubica.
O aprendiz recebe para início de jornada recebe utensílios simbólico para o trabalho: A régua de 24 polegadas, o maço e o cinzel. Com o progresso, nós Maçons vamos recebendo outros objetos, tais como o nível, o prumo, o esquadro, o compasso, a corda, o malhete e outros.
De origem simbólica a pedra bruta é a síntese do Aprendiz e o retrato do homem em transformação, A pedra é a matéria prima no mundo. Na história das civilizações, a idade da pedra representa o surgimento do ser humano, e as tecnologias foram desenvolvidas após o homem trabalhar exaustivamente na pedra bruta.
Nas pedras encontramos diversas possibilidades, desde as mais imperfeitas e insignificantes às mais sublimes e harmoniosas. Todos trazemos marcas do passado que irão deixar claro nossos defeitos e acertos, mas todas são necessárias para formar a nossa pedra Cubica.
Em algumas pedras, de tão sólidas o cinzel não lhe conseguirá penetrar, ou ainda ao penetrar-lhe poderá comprometer-lhes toda a estrutura minando o projeto, noutro norte há aquelas, que de tão maleáveis, qualquer toque pode deixar impressões profundas e aberrantes. Há ainda outras que apesar de sua aparente solidez são ocas, contando com um vazio perigoso que pode inviabilizar a obra.
O termo desbastar é bem mais amplo do que se percebe ao primeiro exame, e é esta abrangência que dá luzes sobre o trabalho da Ordem maçônica. A Maçonaria não acrescenta nada à matéria prima, as colunas estão contidas em cada maçom, a Ordem fornece as ferramentas necessárias para desbastá-las e depois aproveitá-las para o bem da humanidade.
As marcas deixadas ao longo da vida são infinitas, algumas evidentes, mas facilmente aparadas, outras embora discretas, representam passagens delicadas de nossa história. Os vícios são fissuras recorrentes que enfraquecem a alma e serão sempre obstáculos ao entalhe perfeito.
Para desbastar a pedra é preciso rever e, reparar os estragos e pagar pelos prejuízos, para não se correr os riscos de apenas trocar de preconceitos, ou ainda, impressionar erroneamente com falsos conceitos rotulados por aí.
Assim, trabalhar a pedra bruta que existe em nós é permitir a evolução do caráter, da moral e da alma por meio da sublime obra maçônica, que irá enfeitar com sua a beleza, sustentar com a sua força, e, ou, ensinar, com a sabedoria gravada em seus entalhes, a busca pela perfeição é individual e eterna. Na verdade, um eterno lapidar da pedra bruta, um trabalho diário para edificarmos e embelezarmos o nosso templo interior, objetivando a formação de uma nova ordem
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