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Sobre a Liberdade de Stuart Mill

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Por:   •  25/2/2015  •  Artigo  •  451 Palavras (2 Páginas)  •  471 Visualizações

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Sobre a Liberdade de Stuart Mill

A Inglaterra da década de 1850,na Era Vitoriana (Pax Inglesa) na qual Stuart Mill escreveu sua principal obra, era uma sociedade muito conservadora, e seguia a risca os dogmas da igreja e do Estado na qual os conceitos de Mill falando a liberdade econômica e moral do indivíduo sobre o Estado foram vistos como profundamente radicais. Ensinado pelo pai desde criança sobre grandes filósofos, Mill desenvolveu posturas utilitaristas e individualistas assim como o seu pai tivera, sendo isso o norte para suas pesquisas e posterior desenvolvimento da obra. Os utilitaristas acreditavam no princípio da felicidade, sendo que as instituições políticas seriam responsáveis por assegurar a felicidade de cada cidadão, oferecendo um ambiente de segurança para que as pessoas pudessem buscar seus interesses sem a intervenção do Estado.

A liberdade segundo Mill tem que ser trada de forma civil, limitando o poder estatal para com o cidadão, essas limitações são empregadas de duas formas, pela imunidade civil e pelas garantias institucionais. A primeira consiste nos direitos e liberdades políticas atreladas ao individuo e a segunda seriam instituições governamentais que asseguravam a segurança do povo, limitando também algumas decisões do governante. Stuart defende que a formulação de regras é necessária, estabelecendo penas para quem as descumprir. Os princípios que tangem a obra quanto a esse assunto são dois, o primeiro é que o individuo tem livre-arbítrio de agir como os seus interesses bem quiserem, contanto que não atrapalhe a realização dos outros, e o segundo afirma que se os interesses de um causem prejuízos a outros, esse individuo deve arcar com as consequências dos seus atos a serem definidos pela sociedade.

Quanto à liberdade de pensamento ele deixa claro que toda opinião deve ser ouvida, mesmo que essa venha de qualquer tipo de minoria e esteja errada, pois pode ser tanto necessária mais tarde para o desenvolvimento da sociedade quanto para a proteção do bem-estar da população. Ninguém esta certo, ou verdadeiramente certo, porém o fato de ter uma opinião em contradição a de outra, pode justificar sua ação, contra ou a favor de tal, por que afinal ninguém está totalmente certo.

Mill fala também acerca dos costumes, e comenta que eles são algo necessário, são indispensáveis e fazem parte da pessoa, mas chega uma hora que apenas os costumes não vão dar conta, e não vão desenvolver outras qualidades e dons, e não se explora o conhecimento ou se desenvolve uma pessoa por completo, com capacidades de perceber, diferenciar, julgar e etc. Chega uma hora que o individuo precisa tirar suas próprias conclusões sobre sua forma de vida, sobre o mundo e criar sua própria moral por que seguir estritamente os costumes não disponibiliza escolhas para formação pessoal.

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