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Sociologia: Novas perspectivas sociológicas: as relações pessoais na modernidade

Por:   •  18/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  701 Palavras (3 Páginas)  •  309 Visualizações

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O tema retrata muito do estudo do filósofo e sociólogo polonês Zygmunt Bauman, conhecendo ele melhor sabemos que é um dos pensadores que mais retrata e traz influência sobre o assunto, em seu âmbito de atuação, que crescem reflexões sobre a realidade consumista na qual o ser humano encontra-se vivendo. Sua pesquisa não se limita a uma só área de conhecimento: abrange a sociologia, a filosofia e a ciência política, analisando as complexas relações nas quais as pessoas se envolvem. Para o autor, o consumo é uma teia de relações bem construída em que não restam muitas alternativas na luta pela sobrevivência. Ele é um dos participantes da chamada “sociologia humanística” e dedicou a vida a estudar a condição humanas, suas ideias refletem sobre a era contemporânea em temas como a sociedade de consumo, ética e valores humanos, as relações afetivas, a globalização e o papel da política. “Vivemos em tempos líquidos. Nada foi feito para durar”. Essa é uma das frases mais famosas do sociólogo polonês, falecido em janeiro de 2017, aos 91 anos.

Para compreender Bauman é importante ter em mente que o ser humano, preso ao discurso consumista, vive a sua vida sem se questionar ou se interessar sobre o que realmente acontece à sua volta. Vive ela como espectador, não como protagonista (que deveria ser o certo). Num ambiente incerto como o atual, o consumo aparece como resposta para a satisfação das ansiedades dos indivíduos e alívios de problemas ou stress. Quando ele aponta a transformação da vida humana em objeto de consumo na contemporaneidade.

Bauman a define como “modernidade líquida”, quando a modificação das vidas constituiu um grande e longo processo na sociedade moderna se tornando notável na visão da sociedade contemporânea, ele a define assim devido às mudanças rápidas que ocorrem sem haver um embasamento firme ou algo que dê forma. A ideia é adaptar-se às situações como a água faz, de acordo com o recipiente em que é inserida.

O que o termo modernidade líquida se refere sendo aplicado na sociedade é pela incapacidade de manter uma forma, como por exemplo, nossas rotinas, estilos de vida, ações relacionadas ao trabalho mudam antes de se tornarem costumes e hábitos. Ela é conceituada pela sua fluidez e mobilidade, diferente de algo sólido porque têm forma definida e não se flexibilizam com as pressões impostas. Apropriando-se de uma afirmativa de Marx, Marshall Berman define esse fenômeno: “Tudo o que é sólido desmancha no ar”.

Através de todo o pensamento de Bauman conseguimos interpretar e observar que o ser humano é a transformação de uma estrutura flexível e acessível para o consumo, os laços afetivos e comunicativos, de interação com outras pessoas estão cada vez mais escassos, devido a está modernidade líquida, pois mundo atual oferece muitas escolhas e cada um pode agarrar uma oportunidade e encaixá-la consigo no seu cotidiano, mas nessa época em que estamos vivendo, o mundo está repartido em pedaços mal ajustados e as existências individuais seguem em um grande avanço. Com as tecnologias, o tempo se sobrepõe ao espaço, podemos nos movimentar sem sair do lugar, tempo líquido permite o instantâneo e o temporário. A forma em que planejamos e organizamos a vida na modernidade líquida é antagônica à da modernidade sólida. As relações devem ser estabelecidas a curto prazo, aproveitando

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