The Mohawks In High Steel

The Mohawks in High Steel – Ficha de leitura

Joseph Mitchell, escritor americano nascido a julho de 1908. Um dos seus livros é The Mohawks in High Steel, publicado em 1949, e é composto por uma descrição detalhada da vida dos índios Mohawk (Caughnawaga): o progresso histórico, alterações no modo de vida e a adaptação às reservas.

O autor descreve a reserva de Caughnawaga, em Quebeuqe, Canadá onde vive uma grande parte da comunidade(perto de 3000 habitantes). Fala também do seu modo de ser, da sua “natureza” livre e da sua confiança e relaxamento dentro da comunidade.

Detalha aspectos geográficos (disposição da reserva), tipos de infraestruturas, as suas habitações, algumas das actividades quotidianas e os ramos de trabalho. Apenas uma pequena porção dos Caughnawagas são agricultores, a maioria a vive numa aldeia perto da reserva e alugam os seus terrenos, outros vendem produtos artesanais e medicinais naturais.

No séc. XVII, missionários Franco-Jesuítas converteram uma porção da tribo Iroquois (50 a 100 famílias). Após o sucedido esse grupo tentou convencer os Iroquois a mudarem-se para Quebec.

Depois de convencidos, foram recebidos pelo governo canadiano que criou de imediato as reservas isentes de impostos , dividindo-as em parcelas de modo a satisfazer todos Caughnawaga.

Após chegarem à reserva, os missionários Jesuítas tentaram transformar os homens Mohawk em agricultores. Esta tentativa não teve qualquer efeito pois estes deixaram o trabalho de campo para as mulheres, usando como alternativa o seu tempo para caçar e pescar.

Em 1700, uma nova geração populacional surgiu ( primeira geração de “nativos” nascidos na reserva) juntamente com novos interesses e costumes. Estes jovens dedicaram-se ao comércio de peles, tendo este sido uma das grandes fontes de emprego. No entanto, quando esse ramo económico falhou, procuraram novas maneiras de ganhar dinheiro virando-se para a industria da madeira (transportação de troncos pelo rio abaixo como canoas), agricultura, medicina natural ou usando as suas danças tradicionais para representar em circos.

Em 1886, Dominion Bridge Company, começou a construir uma ponte de ferro que se situava dentro da reserva, perto de Caughnawaga. De modo a poderem efectuar a construção, DBC prometeu aos habitantes da aldeia empregá-los. Os Índios não se contentavam com simplesmente carregar materiais e insistiam em subir e andar pela ponte sem qualquer receio de cairem, espantando os construtores. Ensinaram-lhes então como rebitar a ponte, e ficaram surpresos quando descobriram que eram naturalmente dodatos, mudando completamente o esquema social dos Caughnawaga. Cada vez mais homens procuravam este tipo de trabalho, abandonando as suas famílias durante longos periodos de tempo, voltando apenas à reserva, habitualmente durante o verão. Mesmo depois de terríveis acidentes durante a construção das pontes, que resultou na morte de dezenas de Mohawk, estes não desistiram do trabalho.

Velho e sem energia para trabalhar, um Caughnawaga, verse-à forçado a voltar para a reserva. Poderá parecer beneficiário mas, com a mudança no estilo de vida destas tribos, voltar para a reserva é visto como aborrecido, tornando-os amargos e tristes pois não há muito que esse sítio possa oferecer a alguem que já viveu e passou por tanto.