Thomas Hobbes

*Para Hobbes, o homem não possui em seu instinto liberal a sociabilidade. No estado de natureza o homem tem direito a tudo, sempre pensa em sobressair aos demais, em guerrear. A situação dos homens deixados a si próprios é de anarquia. Mas vê que para se atingir um ambiente pacífico é necessário um poder que os representasse para colocar ordem e estabelecer normas. Daí nasce o “Contrato Social”.

*Hobbes defendia que esse Contrato Social deve se fazer como um Estado, sendo este governado por um soberano de poder absoluto. Visto que se esse poder não poderia ser contestado, evitariam-se, assim, diversos conflitos e acusações de abuso de poder.

*O soberano não poder ser destituído, punido ou morto. Tem o poder de prescrever as leis, escolher os conselheiros, julgar, recompensar e punir.

*Hobbes ainda se questiona se a condição de súditos do soberano não é ruim, mas conclui que nada se compara a condição anterior de homens sem um líder e portanto em seu estado natural de guerra.

*Tem um livro chamado “O Leviatã”. Leviatã é uma figura bíblica de um animal monstruoso e cruel, mas que de certa forma defende os peixes menores de serem engolidos pelos mais fortes. É essa figura que representa o Estado, um gigante cuja carne é a mesma de todos os que a ele delegaram o cuidado de os defender. O Estado deve garantir a paz

*O homem abdica da liberdade dando plenos poderes ao Estado absoluto a fim de proteger sua própria vida.

*Hobbes não defende a propriedade privada, já que não existia no estado de natureza, onde todos têm direito a tudo e na verdade ninguém tem direito a nada.