Trabalho de Filosofia: Verdade para filosofia

Trabalho de Filosofia

Nome: João Vitor Gomide Almeida Data: 15/08/2019

Verdade

Para falarmos de verdade inicialmente precisamos entender o que é o conceito de verdade para nós mesmos. Para mim a verdade é a ausência de mentira ou então o que foi construído na minha mente através de experiências que denomino como verdade. Por exemplo: no meu documento aparece o nome de duas pessoas que são meus pais e é pra mim uma verdade. Mais isso pode não ser sustentado como verdade se parar pra pensar, eu poderia ser adotado, dai já temos um problema, porque essa verdade não seria mais sustentada; nem sempre aquilo que eu acredito é verdade, e estamos sempre buscando algo que nos sustenta como verdade, o meu documento é uma referencia de verdade para mim, quando me pergunto quem são os meus pais ou a data do meu nascimento.

Consequentemente há vários tipos de verdade. Em tudo na nossa vida podemos identificar algo que podemos denominar como verdade, mas é uma verdade que é construída ou desconstruída, esse tipo de verdade é chamado: desvelamento, que eu particularmente gosto e acredito. Pois não existe uma verdade que se sustenta 100%. Há sempre algo que pode mudar na concepção de verdade. Essa verdade é a posição do filósofo Martin Heidegger.

Gosto também da verdade em Nietzsche que diz que ela é uma ilusão, uma enganação que tomamos como valor de verdade. Que define os nossos julgamentos e o que eu levo a serio.

“Dar sentido- tarefa que permanece absolutamente por cumprir, supondo-se que não exista já nenhum sentido, a verdade não é, portanto algo que exista e que deva ser encontrada, descoberta, mas algo que deve ser criado.”

Esse pensamento que Nicola Abbagnano expõe no dicionário, nos faz pensar que nossas verdades são realmente criadas, como disse no início sobre o meu documento foi criado para sustentar aquilo que da um sentido na minha vida. Mostra no dicionário outros conceitos sobre verdade: A verdade como correspondência, que pra mim é aquela que me faz afirmar que água é molhada, pois a afirmação me faz perceber também o que molha e o que não molha como diz Aristóteles: “Negar aquilo que é e afirmar aquilo que não é, é falso, enquanto afirmar o que é e negar o que não é, é verdadeiro”. Ou seja, é uma correspondência entre o conhecimento e a coisa, aquilo que eu tenho como percepção de verdade em minha mente, que me faz acreditar que aquilo é molhado e me faz distinguir todas as outras coisas molhadas ou não. Verdade correspondência dos fatos, estabelecer fatos. Aristóteles também diz que: “ A verdade é uma característica do discurso”; as coisas não são verdadeiras é o nosso discurso sobre as coisas que é verdadeiro.

 Também é citada a verdade por revelação a característica fundamental dessa concepção é a ênfase dada a evidencia, assumida ao mesmo tempo como definição e critério da verdade.

Existe também a verdade como conformidade Platão diz:

“Ao tomar como fundamento o conceito que considero mais sólido, tudo o que pareça estar de acordo com ele será por mim posto como verdadeiro, quer se trate de causas, quer se trate de outras coisas existentes; o que não me pareça de acordo com ele será por mim posto como não verdadeiro”.

Agostinho também afirma: “acima de nossa mente há uma lei chamada verdade” como Platão disse o que eu considero mais sólido tudo o que parece estar de acordo é verdadeiro, e pensando na afirmação de Agostinho que nos faz lembrar-se da lei de Deus, aquilo que tiver coerente as leis de Deus é aquilo que eu acredito.

A quarta concepção de verdade é a coerência. Aquilo que é contraditório não pode ser real; isso levava a admitir que verdade seja coerência perfeita, é abolição de qualquer multiplicidade relativa e forma de harmonia que não se deixe entender nos termos de pensamento humano.

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