Transição da idade moderna para a idade contemporãnea
Por: Nelma Bragança • 13/10/2015 • Ensaio • 410 Palavras (2 Páginas) • 4.708 Visualizações
A Idade Moderna, foi uma época em que as pessoas evoluíram seus pensamentos, perceberam o que é ser cidadão, aprenderam o valor de cuidar de si mesmos e do próximo. Nesse período aconteceram transformações sócio-políticas e econômicas que mudaram o curso da história. Ao entender o pensamento das pessoas entenderemos também o porquê dos acontecimentos terem se dado dessa forma.
As principais características da Idade Moderna foram: o capitalismo comercial, a descoberta e conquista de novos territórios, a submissão das Américas ao imperialismo europeu e a formação dos Estados nacionais unificados sob o poder do rei absolutista e a Igreja Católica (instituição mais poderosa da Idade Média) perdeu seu poder e suas ideias e dogmas passaram a ser contestados.
A classe principal, a burguesia (comerciantes), que não tinha terras, mas que enriqueceu e queria deixar de ser vista como pobre lidera as mudanças sociais. A classe principal era a nobreza, que possuía terras (feudos) e, apoiada pela Igreja, não aceitava tais mudanças. A revolução francesa acaba de vez com o poder absolutista e consolida a força da burguesia. Tal acontecimento serviu de inspiração para outros países, que se encorajaram no lema francês “liberdade, igualdade e fraternidade”, e buscaram sua liberdade. A Revolução Francesa, além de instaurar a primeira tomada de poder por burgueses, marcou o início da Idade Contemporânea.
O mundo contemporâneo está em constante transformação, o que dificulta falar dele com precisão, já que seu tempo de ação é o agora. Nestes pouco mais de dois séculos, o mundo presenciou a ida do homem à lua, duas grandes guerras, atentados terroristas, uma Alemanha dividida, a ascensão e queda do comunismo, uma ditadura militar (apoiada pelos Estados Unidos), o direito do voto e a construção de uma sociedade democrática.
O estudo do mundo contemporâneo é de suma importância para o bom entendimento das relações políticas pelo mundo. Mesmo tendo suas origens nos séculos passados, a política se desenvolveu e alcançou novos patamares na era atual. Velhas ideologias caíram, dando lugar a novas mentalidades. Novos rumos surgiram, colocando o homem como o personagem principal da História, incumbindo a ele o papel de agente transformador e não de assistente, como outrora.
Contudo, o homem continua escravo do “ter” o que alimenta o “capitalismo selvagem”. Hoje, apesar de todo o saber, o homem não se ocupa de cuidar do todo, mas sim de cuidar de si mesmo, de enriquecer e de ter cada dia mais e mais bens materiais. Tornando-se assim seres egoístas e individualistas.
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