Uma História Social do Conheimento
Por: Clarice Casoni • 15/7/2016 • Resenha • 1.156 Palavras (5 Páginas) • 501 Visualizações
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ANTONIO CAMILO NETO
CLARICE L. R. CASONI
ANALISE DO TEXTO
PETER BARKE
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Londrina
2016
ANTONIO CAMILO NETO
CLARICE LUZIA R. CASONI
ANALISE DO TEXTO
PETER BURKE
Trabalho apresentado a disciplina 2CIN63 ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO do curso de Arquivologia da Universidade Estadual de Londrina.
Orientadora:Profª Drª. Ana Cristina de Alburquerque.
Londrina
2016
INTRODUÇÃO
A dissertação buscou responder aos questionamentos levantados modo que discorremeos sobre os questionementos na ordem em que foram elaboradas as perguntas, mas buscamos manter relação direta com os questionamentos.Como há consenço de que em alguns acontecimentos historicos relatados no texto de Burke são interligados e por vezes fazem links por inferências que remetem há fatos antigos e atuais, entretanto não há uma sequênica propriamente cronológica dos fatos e acontecimentos.
Podemos inferir que Burke mapeia à classificação do conhecimento e discorre sobre varias áreas do conhecimento, apresentando influências para esse “tripe” a “Árvore de Porfírio”. O sistema de trivium, quadrivium e ainda a classificação de Bacon como possíveis formas de visualização do sistema de conhecimento daquele período.
Em seguida, são demonstrados por Burke as três categorias fundamentais como “tripé intelectual” ou subsistemas do sistema do conhecimento, são os currículos das universidades, bibliotecas e enciclopédias. Os elementos são priorizados por influenciarem diretamente na reorganização do sistema de conhecimento intelectual e especializado.
Estas mudanças nos currículos universitários permitiram a ramificação das ciências e das áreas do conhecimento, como resultado forçou uma nova estruturação das bibliotecas e a busca de novas formas de classificação e organização.
Houve a reordenação das enciclopédias após as modificações nas bibliotecas e dos currículos universitários, que passam a adotar a alfabetação como a principal forma de classificação.
Para adaptar e forjar este novo modo de organização tanto de documentos quanto das estruturas institucionais. As classificações bibliográficas estabelecem relações entre os documentos para facilitar a recuperação baseando-se nas seguintes finalidades: Ordenação dos documentos nas estantes ou nos arquivos; Na ordenação de referência nas bibliografias, fichas e catalagos.
Tendo como base esse ordenamento dos documentos, através dos assuntos, grupos temáticos e de uma determinada unidade documental, eleborando catálagos e bibliografias sistemáticas, para uma eficás recuperação das informações, passando a reger uma ordem que se interrelaciona.
As árvores do conhecimento foram impressindiveis a essas mudancas, pois elas hierarquisaram o conhecimento em categorias, classes e subclasses. Como tambem fazeram uma distinção clara entre termo dominante e subordinado, troncos e galhos.
A primeira árvore foi a de Porfírio que se baseou na teória de predicados de Aristoteles. Os formatos de árvores foram utilizados como metáfora, pois se o conhecimento fosse árvore e seus galhos suas disciplinas.
Em lugar da “árvore”, um termo mais abstrato começava a entrar em uso no século XVII para designar a organização do conhecimento. [...]Era “sistema de sistema”´[...].Para examinar como a classificação do conhecimento acadêmico entrava na prática cotidiana das universidades européias. [...]os três subsistemas, uma espécie de tripé intelectual composto de currículos, bibliotecas e enciclopédias.(BURKE, Peter.2003,p 83.)
Podemos inferir que há indícios do modelo aristotélico na fase relatada por Burke, quando o autor considera a organização intelecutal do conhecimento no que pode ser chamado de macro nivel, o autor supra citado explicita: “ Em seu Organon (literalmente “instrumento”), Aristóteles expusera um sistema de dez categorias gerais[..]. Essas categorias eram largamento conhecidas e utilizadas(fato ainda as utilamos hoje, mesmo que não mais as as consideremos um sistema fechado)”(BURKE, 2003,p.90).
O autor propõe que a organização do conhecimento produzido por diversos autores. Num comparativo entre a sustentação do conhecimento na Grécia antigo proposta por Aristóteles cuja sua sistemática tomara a filosofia como a matriz de todo o saber( SOUZA,1998,p.8). Dessa maneira, as inferências discorrem dos filosófos aos cientistas em suas teorias científica, com o intuido de relacionar-los “a organização do conhecimento” constituida numa organização predominantemente centrada na ciência, ou seja, uma sistematização não orientada para todo o conhecimento cultural, mas tão somente para um setor do conhecimento, ou seja, o científico. Essa caracterização em seus primordios foi mapeada pelo historiador fica nítida quando “Tal fato evidência-se ainda mais quando se compara a sistematização Aristólelicas com outras mais recentes, produziadas por outros pensadores, dentre os quais os de origem científica” BURKE,2013,p91.
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