Vida e Obra Thomas Hobbes
Por: Eduarda Nery • 16/10/2016 • Trabalho acadêmico • 370 Palavras (2 Páginas) • 1.646 Visualizações
Vida e Obra do Autor – Contexto Histórico - Thomas Hobbes
Thomas Hobbes nascido em 5 de Abril de 1588, na Aldeia de Westport, próximo a Malmesbury, na Inglaterra, foi matemático, teórico político e filósofo inglês, autor de Leviatã (1651) e Do Cidadão (1651). Em sua obra Leviatã, Hobbes elaborou uma análise com base em seus pontos de vista sobre a natureza humana e sobre a necessidade de um governo e uma sociedade fortes. Hobbes defendia a ideia de que os homens só poderiam viver em paz se concordassem em submeter-se ao poder absoluto e centralizado. O Estado não poderia de forma alguma estar sujeito às leis por ele criadas pois com isto estaria infringindo sua soberania.
Foi diretamente influenciado pela reforma anglicana que ocorrera cinco décadas antes da composição do livro. A separação com a Igreja Católica fez com que a Espanha interviesse nos assuntos ingleses enviando a Invencível Armada fato que mais tarde seria relatado por Hobbes em sua autobiografia ao qual teve grandes influências sobre sua obra.
Quando tinha 30 anos, já havia visitado a Europa continental pela primeira vez, uma revolta na Boêmia teria dado início à Guerra dos Trinta Anos, fato que reforçou para Hobbes a sua própria visão pessimista acerca da natureza humana destrutiva.
No Estado Natural mesmo que alguns homens sejam mais fortes ou mais inteligentes que os outros, nenhum deve se destacar entre os demais de forma a estar isento do medo de que outro homem lhe possa fazer mal. Por isso, cada um de nós tem direito a tudo e, uma vez que todas as coisas são escassas, existe uma constante guerra de todos contra todos. No entanto, os homens têm um desejo, que é também em interesse próprio, de acabar com a guerra e, por isso formam sociedades através de um contrato social.
De acordo com suas ideologias tal sociedade necessita de uma autoridade à qual todos os membros devem se submeter e render o suficiente da sua liberdade natural, de forma que a autoridade máxima possa garantir a harmonia interna e assegurar a defesa comum. Este poder soberano, quer seja um monarca ou uma assembleia (podendo até ser composta por todos, à qual seria uma democracia), deveria ser o Leviatã o poder supremo inquestionável.
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