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Ética De Hume

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Por:   •  10/11/2014  •  1.912 Palavras (8 Páginas)  •  1.464 Visualizações

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O PRESENTE RESUMO DE TÓPICOS REFERE-SE AO PRINCÍPIO DE MORAL DE JUSTIÇA COM BASE EM DAVID HUMES.

• David Humes (1711-1776), séc. XVIII contrariou a predominância da razão e dos métodos racionais cartesianos de alcançar a certeza e a verdade.

• Adepto da teoria empirista defendia uma filosofia sustentada nas experiências, configurando-as como grandes matrizes do conhecimento humano.

• Por esta razão foi considerado um empirista-materialista, pois seu raciocínio parte do foco social pela leitura dos sentidos para se obter o conhecimento.

• Neste sentido as reavaliações das posições do saber, do conhecimento e da própria existência de causas e leis naturais são colocadas em dúvida em sua filosofia.

• Humes afirma que a ética constrói-se a partir de recursos empíricos. É através da experiência sensorial que se extraem o caráter e as convicções morais. Neste ponto se percebe a diferença entre vício (algo que causa incômodo) e virtude (algo que causa satisfação)

• A moral aparece com um imperativo para todos os homens, fazendo-os distinguir pelas experiências impressões causadas pelas virtudes ou pelos vícios. E desta forma que a advertência do estado da moral ganha sentido. A seu ver, moral é a expressão do empirismo ético. A moral aparece como o imperativo para o homem, pois é através dela que se é capaz de valorizar a virtude e reprimir os vícios.

• Na historia da humanidade a conquista das virtudes aconteceu de forma gradativa sempre relacionada a praticas e conceitos com finalidade especifica da legislação e do direito, o bem da humanidade. A justiça é algo necessariamente útil, tendo como fim único a necessidade de manutenção e sobrevivência da sociedade.

• Humes institui os princípios e noções de justiça, como condições indispensáveis para o evoluir da comunidade. A justiça nesse contexto aparece como algo necessário a utilização humana, pois é ele um fervoroso senso moral.

• Uma hipótese de utilização de justiça para o homem é com relação à abundância e a escassez dos bens. Para Hum, a justiça viria regular aquilo que é faltante na sociedade; definiria o que é, e o que não é seu; estabeleceria a propriedade, herança (economicismo e utilitarismo).

• As leis não devem forjar um preceito, e sim, corresponder aos preceitos de ordem religiosa, moral, climática, geográfica de cada sociedade.

• A utilidade é, portanto, o grande princípio com base no qual se organizam e se estruturam os conceitos morais. A utilidade geral é o verdadeiro critério estável da justiça. A utilidade seria o fundamento para a moralidade.

• Para Hume, as forças governamentais que impõe restrições ao comportamento humano, são originadas na base social e no conceito de utilidade.

• O homem convenciona uma justiça a parti do conceito social de utilidade social. Assim cada homem traria consigo a concepção do que é justo ou não é justo, isso, pois a partir da construção da ética e da consciência da utilidade da justiça.

• Quando a virtude natural falha no conceito de justo, tem-se as leis positivas que estabelecem a utilidade publica previa.

• Virtudes particulares enfocam o interesse individual e as virtudes sociais referem-se ao interesse coletivo que devem sua existência a um acordo para utilidade geral no sentido de regência comum das ações de acordo com o certo conjunto de normas. E a convenção que determina o que é justiça.

• As virtudes sociais diferenciam-se conforme o impacto de seus atos nos planos gerais da sociedade. Essas virtudes sociais possuem sumo grau de importância por terem reflexos sociais e por se constituírem em regras gerais de conduta social.

• O exercício das virtudes sociais promove o controle geral da conduta em sociedade, conflito em uma utilidade geral, então percebe-se que a virtudes são desdobramentos naturais.

• Hume justifica que, ao falhar da razão surge à lei positiva-Se as leis positivas falham entram os precedentes com a força social que possuem em função do costume ou outras técnicas jurisprudência de analogia comparação. Quando estas também falham recorre-se a precedentes (decisão anterior).

• Na falta das leis e precedentes direitos busca-se o auxilio de outros indiretos. Pode-se afirma com segurança que a jurisprudência é, sob este aspecto, diferente de todas as ciências, e que em muitas das questões mais não se pode propriamente dizer que a verdade ou falsidade esteja deste ou daquele lado.

• O viver universal é necessário para que o homem passa suprimir suas necessidades pessoais em comum com outros homens, cada qual em sua função de utilidade geral, que a todos beneficia.

• Essa união de todos ou da maioria em torno de objetivos utilitários comuns cria uma situação de estabilidade que o seu poder ser mantida em que respeita o principio de que o outro não pode ser invadido.

BENTHAM: UTILITARISMO, BEM-ESTAR E ÉTICA

• O utilitarismo é uma corrente filosófica surgida entre os séculos XVIII e XIV na Inglaterra que se expandi por todas as partes do mundo.

• Nasceu em meio a uma liberdade de tendências quase todas voltadas para o desapego e as criticas aos modelos de pensamento pronto.

• Tem sua semente plantada num período conflitante entre os movimentos reformistas e iluministas, os dogmas tradicionais e os modelos pragmáticos da sociedade, afetado as estruturas políticas, econômica, cientificas e filosóficas.

• Jeremy Benthan, filósofo inglês dá a luz a um movimento teórico que haveria de revolucionar os cânones até então estabelecidos. Através dele se procurará traduzir o espírito da época, que gritava por liberdade e reconstrução dos valores sociais, enfatizado a importância da historia das idéias éticas.

• Diante de tanta expansão a ética benthamista haverá de influenciar profunda e diretamente o economismo de Mill, concebendo-se que os métodos das ciências naturais podem ser usados com êxito na descoberta das regras e continuidades sociais.

A ÉTICA UTILITARISTA

• Anuncia para o campo da ética que a felicidade humana depende da redução do sofrimento e do aumento da felicidade.

• Este pensamento utilitarista justifica filosoficamente a formação do fim em meio, pois chama o que é bom de útil, e útil na medida em que gera prazer. A utilidade

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