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Ética E Moral

Artigo: Ética E Moral. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  21/10/2014  •  753 Palavras (4 Páginas)  •  1.209 Visualizações

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A ética, além de outras coisas, é a filosofia da moral, seu estudo e polimento. Estudar a moral por meio da ética é buscar aprimorar a moral humana, torná-la cada vez mais correta e perfeita. Um seguidor absoluto da moral humana é obviamente uma meta utópica, porém é em busca de perfeição que se aprimoram os valores humanos, porém, não é necessário acreditar que um dia essa perfeição será atingida, mas simplesmente entender que a busca pela perfeição é estar constantemente aperfeiçoando o ideal, o que nunca deixará de ser algo positivo e produtivo. Uma das características do conceito de ética também varia de acordo com a cultura e período sócio histórico. O conceito de moral define e é definido pelo comportamento humano na sociedade, e também varia de acordo com a cultura em questão e o período sócio histórico.

Desde a antiguidade, a ética percorreu um longo caminho, distinguindo-se da moral e se segmentando, adquirindo contemporaneamente um sentido amplo e outro mais estreito.

A ética antiga nasceu na Grécia, praticamente junto com a filosofia, embora seus preceitos fossem praticados entre outros povos desde os primórdios da humanidade, mesclados ao contexto mítico e religioso, tentando pautar regras de comportamento para permitir o convívio

entre indivíduos agrupados no conjunto da sociedade. Os gregos foram os primeiros a racionalizar as relações entre as pessoas, repensando posturas e sistematizando ações. Para a tradição socrática, a felicidade só pode ser alcançada pela conduta reta, a verdade só pode ser contemplada pelo conhecimento virtuoso do mundo, pelo comportamento orientado pela bondade. Já a virtude é o centro da ética socrática, podendo ser definida como uma disposição para praticar bem, suprimir os desejos despertados pelos sentimentos, racionalizando as ações em beneficio da coletividade.

Aristóteles também considerava a ética como possibilidade de eliminar a desigualdade, harmonizando o convívio coletivo; mas envolve, antes, o equilíbrio interno do individuo.

Ao inverso de Platão, para ele não é o sistema político que corrompe o homem, este é que desvirtua o regime.

A Idade Média foi dominada pelo catolicismo na Europa Ocidental, pautando uma ética vinculada com a religião e dogmas cristãos, dominando o panorama conceitual entre o século XI e XIX; a despeito de mudanças significativas com o renascimento e, depois, a entrada na modernidade e o iluminismo.

Dentre as concepções filosóficas que influenciaram fortemente o conceito de ética medieval, cabe destacar as

idéias de Santo Agostinho, Santo Anselmo e São Tomás de Aquino.

Para Santo Agostinho a verdade é uma questão de fé, é revelada por Deus, superando a razão; subordinando o Estado e a política à autoridade da Igreja.

Houve também uma subordinação da ética à moral; com a última sobrepondo-se a primeira e invertendo a ótica a favor da heteronímia pautada pelo cristianismo.

Para Tomás de Aquino, o caminho para a felicidade passaria pela “grande ética”, caracterizada pelo justo equilíbrio divino, projetado na ordenação da sociedade.

Santo Anselmo, afirmou que os princípios morais seriam intuitivamente auto-evidentes, condicionando as ações à vontade de Deus.

Na ética moderna, o iluminismo inaugurou uma releitura da ética,

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