Ética - MARGIN CALL: O DIA ANTES DO FIM
Por: lucasalvessjc • 19/8/2015 • Artigo • 2.272 Palavras (10 Páginas) • 1.014 Visualizações
FACULDADE BILAC |
MARGIN CALL: O DIA ANTES DO FIM |
ÉTICA |
AMANDA THAYNARA OLIVEIRA JAISON GOMES DE MORAES LEONARDO MAGNO ROSA LUCAS ALVES SOBRINHO LUIZ CARLOS DOS SANTOS JUNIOR |
Índice
- Introdução.......................................................................................................................02
- Ética.................................................................................................................................03
- Conceituação da ética e da moral..............................................................................03
- As morais......................................................................................................................03
- O contraponto ético.....................................................................................................05
- A ética que nos convém...............................................................................................05
- Conclusão.........................................................................................................................07
- Bibliografia......................................................................................................................08
- Introdução
Todos nós somos tentados diariamente a cometermos desvios de conduta, a sermos beneficiados de alguma forma mesmo sabendo que tal atitude não seja politicamente correta. Em Margin Call o dia antes do fim, nos deixa claro a cultura capitalista em que vivemos. Uma cultura de egoísmo e consumismo, onde o dinheiro é um verdadeiro deus.
O objetivo principal dessa obra é o apontamento da conduta humana, destacando o ramo organizacional, analisando a moralidade e a ética. E instigar a todos a uma reflexão de nossas práticas, desejando que assim tenhamos uma consciência mais analítica das situações e um “espirito” mais humano.
- ÉTICA
- Conceituação da ética e da moral
Ética é uma daquelas coisas que sabemos o que é, mas que não é nada fácil de explicar. É o conjunto de valores e princípios que nós usamos para decidir as três grandes questões da vida, que são; quero, devo e posso, e os princípios que usamos é de que tem coisas que podemos, mas não devemos, tem coisas que devemos, mas não podemos e tem coisas que podemos, mas não queremos. Quando conseguimos o equilíbrio do querer, dever e poder entramos em um estado de paz de espirito ou melhor, estar fazendo o certo perante os olhos da sociedade sem o medo de ser reprimido.
Nós definimos isso através do modulado exemplar definido através de, princípios da sociedade, seios religiosos ou não e normatizações (leis). Ex: Há vinte anos em um auditório algumas pessoas fumariam outras não, há dez anos haveria uma placa de proibido fumar, hoje não precisa mais, as pessoas tem o consentimento desse comportamento social. Não existe ninguém sem ética, existem pessoas com ética contraria a do senso comum, chamadas antiéticas.
Em suma a ética é teoria, é a reflexão da moral, que por sua vez é a ação do individuo. A ética é sem fronteiras e não sofre com o tempo, já a moral varia com a sua localização geográfica e com o passar do tempo. A moral é a reflexão da ação do eu com o eu, sobre como eu devo agir em momentos de “liberdade”, é aquilo que faríamos quando estivesse invisível.
A ética empresarial está ligada as condutas das relações empresariais, ou seja, a forma moralmente correta em que interagem com o seu meio envolvido. A analise ética de uma empresa, não pode ser tratada sem a responsabilidade do ser humano, afinal por trás dos negócios estão às pessoas. Logo a conduta tomada pela empresa é reflexo de seus dirigentes, funcionários e da própria sociedade.
- As morais
As nossas reflexões sobre nossas ações são muito amplas, nós brasileiros presamos pela moral da integridade que consiste na imagem das atitudes que entendemos como corretas, na qual se todos seguissem esse modelo, poderiam ser visto como pessoas dignas e honestas. Às vezes temos de fazer coisas que até sabemos que seria imoral, mas é a moral da integridade que nos “vigi” e nos faz refletir e permanecer sempre íntegros. Porem, ter uma empresa ética e ter moral em uma visão geral significa muitas vezes perder dinheiro, status e benefícios, por isso nem sempre isso é vantajoso para um administrador. A partir desse momento, entra em cena a moral do oportunismo, em que dependendo da situação, por falta de “escolha”, ele pode se ver na situação de ter muito prejuízo com sua empresa, ou passar esse prejuízo adiante, sendo altamente instigando a passar a situação difícil para quem quer que seja. Porém, há dois tipos de oportunistas: o que necessita, e o que faz por prazer, por impulso.
De acordo com Srour, (2008, p.94) “As práticas oportunistas são dissimuladas e informais, e desfrutam da complacência, do respaldo ou da cumplicidade dos mais íntimos –sócios, parentes, compadres, amigos, afilhados, colegas, comparsas.” Por exemplo, há casos de administradores que podem ser oportunistas e se aliar com colegas dentro de sua própria empresa, que desejam estar melhores que qualquer outro dentro da instituição. Então, não medem esforços para buscar seus ideais, agindo sem nenhum escrúpulo, pois sua vontade de se dar bem é maior que seus valores. Com a linha de raciocínio parecida com a Moral do Oportunismo, onde busca se obter vantagem em relação ao próximo, trataremos da Moral da Parcialidade, que trata-se de um discurso cínico onde são impostas normas de conduta que favoreçam o funcionários de uma empresa ou membros de um determinado grupo, porém, desfavoreça os clientes externos. A Moral da Parcialidade corresponde à lealdade tida com os membros do grupo e o descaso pelos outros, seguindo a ideia de acordo com Srour: ”Para os amigos tudo, para os inimigos nada, para os indiferentes, a lei.” (2008,p. 107). Em síntese, a moral em questão sustenta o particularismo corporativo de caráter antiético, já que fere interesses gerais em prol dos interesses grupais. A Moral da Parcialidade é encarada como se houvesse a necessidade de um pouco de desonestidade em alguns assuntos para que as coisas aconteçam. E subentende-se que só praticada quando não há outra escapatória, porém, observa-se que, uma vez que um administrador toma esse tipo de decisão, ele já tem a tendência de praticar atos imorais e poderá sempre praticar atos parecidos.
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