A ética é em sua significância a caracterização do caráter humano

A ética é em sua significância a caracterização do caráter humano, derivando de si o que se dá o nome de moral, configurada pelo comportamento de uma determinada sociedade. Com o passar dos anos, vários acontecimentos contribuíram para a evolução dos cenários políticos, econômicos e sociais, desde a pré-história até a terceira Revolução Industrial que predomina os dias atuais, observa-se especificamente que durante essas transições de acontecimentos históricos houve-se a evolução constante do ser humano, resultando diretamente na mudança de costumes socias e no desenvolvimento da ética e moral de cada período.

No final do século XX e início do século XIX a ética entrou em crise. Todos os desenvolvimentos citados proporcionaram um cenário mais industrializado e desprovido de empatia, o ser humano passou a dedicar-se no individualismo, e no mundo capitalista, a preocupação com a coletividade se esvaiu. A empatia foi substituída pelo egoísmo, focando em ações que visam apenas o desenvolvimento pessoal. A competitividade, se fortaleceu e passou a prevalecer nos meios sociais, as relações viraram negociações sem base emocional, e os valores antes preservados viraram meras lembranças. Um exemplo claro disso, são práticas como racismo, preconceito, bullying e outras forma de violação da imagem de uma pessoa.

A crise moral e ética pela qual o Brasil está passando só deixará de existir quando a relação social deixar de ser vista como uma negociação e a consciência de coletivismo torne a fazer parte da realidade dos cidadãos que constituem a sociedade. É indubitável, que ocorra essa inversão de valores e que ser humano passe a enxergar o seu próximo como pessoas que possuem sentimentos e dificuldades, o incentivo do governo e campanhas sociais que promovam apoio ao lado mais fragilizado dá comunidade pode mudar milhões de vidas como já dizia o tão talentoso Alexandre Dumas “Um por todos, todos por um”.