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A Indenpendencia Do Haiti

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Por:   •  12/9/2013  •  3.402 Palavras (14 Páginas)  •  522 Visualizações

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Independencia do Haiti.

Corumbá , 04 de Setembro de 2013.

Introdução

No presente trabalho descreverei sobre a independência do Haiti, sua colonização , a independência com levante de escravos , os problemas ocorridos durante esse processo e as sucessões.

A independência do Haiti

Capital: Porto Príncipe

Área: 27,7 mil m2 (tamanho do estado de Alagoas)

Língua: francês e crioulo

Religião: maioria católica e cultos afro com minoria protestante

Expectativa de vida: 60,8 anos

PIB: 20,2 bilhões (0,6% do PIB brasileiro)

Economia: 80% da população vive abaixo da linha da pobreza e 2/3 trabalham na agricultura de subsistência. O país é o mais pobre das Américas.

COLONIZAÇÃO

Cristóvão Colombo descobriu a ilha em sua primeira

viagem à América

A ilha fora descoberta por Colombo, já na primeira viagem à América, e ele a denominou de Hispaniola. Os nativos foram completamente exterminados no processo da colonização europeia.

O Haiti foi inicialmente chamado São Domingos pelos espanhóis que invadiram a região, no século XV, dividindo a Ilha entre Haiti (no crioulo haitiano Ayiti) e a República Dominicana. Após essa divisão, a colonização foi estendida para toda a ilha, com a escravização de indígenas para a agricultura e cerâmica. A partir de 1520, as atividades econômicas da Espanha no Haiti começaram a declinar e, após um acordo diplomático, a ilha é transferida para o domínio francês que inaugurou um período de escravidão africana.

Além de produzir café, anil, cacau, algodão e outros gêneros, o Haiti produzia sobretudo o açúcar, em condições mais competitivas do que as outras colônias da época. Nessa produção, empenhavam-se meio milhão de escravos, a maioria africanos, na proporção de dois terços. O plantio do açúcar e a importação de escravos africanos fizeram do Haiti a mais rica colônia francesa nas Américas durante os anos 1700.

O meio milhão de escravos negros, que labutavam nas plantagens e nos engenhos, era dominado por trinta mil brancos, incluindo os proprietários e seus auxiliares (feitores, técnicos, vigilantes etc.). Além dos negros e brancos, havia um segmento de poucos milhares de mulatos, já livres, mas submetidos a extorsões e agressões dos brancos escravocratas. Apesar de tal desvantagem, vários mulatos espertos e ambiciosos conseguiam aproveitar as oportunidades de negócios e enriquecer.

O tratamento dado pelos escravistas aos seus servidores era terrivelmente cruel. A par do trabalho, que esgotava rapidamente as energias, pesavam sobre os escravos a alimentação escassa, a moradia sórdida e a inexistência de assistência médica. A labuta diária se processava durante longas jornadas, sob acionamento frequente do açoite dos feitores. Qualquer expressão recalcitrante era logo duramente castigada. Os mais indisciplinados sofriam o castigo de serem enterrados de pé, apenas com a cabeça de fora. Assim imobilizados, acabavam mortos depois de sofrer a horrível tortura de ter o rosto lentamente devorado pelos insetos e abutres.

INDEPENDÊNCIA - O levante dos escravos

L'Ouverture, é reconhecido por ter

sido o primeiro líder negro a vencer

as forças de um império colonial

europeu em seu próprio país.

Em 1791, inspirados na independência dos Estados Unidos (1776) e na Revolução Francesa (1789), iniciou-se a rebelião dos escravos, que abandonaram as plantagens, destruíram engenhos e agridiram os brancos, matando vários proprietários. A rebelião não teve liderança definida e estabeleceu uma situação caótica na ilha. A liderança e a luta organizada só foram concretizadas três anos depois, quando entrou no processo rebelde um personagem com características privilegiadas para o papel histórico que desempenhou: François-Dominique Toussaint L'Ouverture.

Antes da sua entrada em cena, um escravo chamado Mackandal tentara acabar com o domínio dos brancos envenenando a água utilizada nas suas casas. Mas, ao embriagar-se, falou demais e o denunciaram. Prenderam-no e o queimaram vivo.L'Ouverture era filho de um chefe tribal africano transferido como escravo para São Domingos. Ali, comprou-o um senhor dotado de alguma benevolência, que percebeu as qualidades intelectuais do novo escravo. Deu-lhe a condição de capataz de uma turma de trabalhadores e uma esposa. Deste conúbio nasceram oito filhos, o primogênito dos quais foi precisamente o personagem principal do livro de James.

O mesmo senhor percebeu que o filho não era menos dotado do que o pai e lhe conferiu certos privilégios, no contexto da condição de escravo. Pierre Baptiste, um velho negro instruído que morava na fazenda, alfabetizou o jovem e lhe ensinou a ler e a falar o francês culto (em vez do degradado francês crioulo coloquial). Transmitiu-lhe princípios de geometria e desenho e ensinou-lhe rudimentos de latim.

L'Ouverture teve, então, a possibilidade de ler duas obras, que o influenciariam notavelmente. A primeira – o livro do Abade Raynal, História filosófica e política do estabelecimento e comércio dos europeus nas duas Índias.

Abade Raynal fez uma descrição realista da situação nas colônias europeias do Caribe, mostrando que a massa de escravos submetidos ao regime mais desumano de exploração se encontrava num ponto crítico, próximo de explosiva rebelião. A par com a condenação moral do regime escravista, afirmava que, para a rebelião ter início, faltava apenas uma liderança, o surgimento de um homem capaz de chefiar os escravos no caminho da revolta. "Onde está este homem?" – perguntava o Abade. E respondia confiante: "ele, com certeza, surgirá".Também teve influência marcante em L'Ouverture o livro de Júlio César acerca da guerra contra os gauleses. Os comentários sobre as operações

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