A Migração no Sul do Brasil (O Colonato de Posse)
Por: Lilian Viana • 21/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.891 Palavras (8 Páginas) • 962 Visualizações
E.E .Sidronia Nunes Pires
A Migração no Sul do Brasil
( O Colonato de Posse )
E
A imigração em São Paulo
(O assalariamento )
Cotia /2015
Introdução
O objetivo deste trabalho é esclarecer sobre o tema a imigração no Sul do Brasil ( O Colonato de Posse ) e a imigração em São Paulo - O assalariamento ( uma importante tese da historiografia brasileira sobre a transição para o trabalho assalariado ) No intuito de buscar referências empiricas , que certamente não responderão na sua totalidade , as dúvidas sugeridas , mas iram facilitar a compreensão, antes de adentrar no objetivo estabelecido . Tendo como objetivo trazer para a discussao de aspectos relacionados a sua sua força de trabalho e o assalariamento no sistema de colonato , que possam contribuir para a explicação dinâmica demográfica no periodo cafeeiro . O mesmo traz refêrencias sobre a produção e seu rendimento monetário nos serviços da fazenda
As indicaçoes aqui obtidas são preliminares . Elas iniciam uma longa caminhada num trabalho de demografia Histórica.
Indice
Domínio morforclimatico da Caatinga .………………….......…………………..página 1
Relevo e Clima ...........................................................…………………………..página 2
Vegetação ……………………………………………………………………........página 3
Mapa ……………………………………………………………………….............página 4
Impactos ambientais .........................................................................................página 5
Como o homem se apropria ............................................................................ página 6
Conclusão .........................................................................................................página 7
A Migração no Sul do Brasil - O Colonato de Posse
A imigração oficial no Brasil é considerada a partir de políticas estimuladoras, as chamadas imigrações controladas, que teriam ocorrido a partir da vinda dos açorianos para o atual Rio Grande do Sul, entre 1740 e 1760. É considerada também a data de 1808 como o marco inicial, quando D.João VI, por meio de decreto que permitiu aos estrangeiros terem terras no Brasil. A partir dessa concepção, os indígenas são considerados nativos; e os portugueses e demais europeus colonizadores.
Houve também a presença dos franceses e holandeses no período colonial.Há marcas culturais significativas das duas culturas em algumas porções do território brasileiro, especialmente no Maranhão e em Pernambuco. Entre 1540 e 1640, o Brasil esteve regido pelo domínio espanhol _ União Ibérica, pelo fato de o trono português, sem herdeiro direto, foi tomado por Felipe II, neto de D.Manuel. foi marcante nessa fase a presença de espanhóis o Brasil, nas regiões próximas às fronteiras no Sul.
As experiências bem sucedidas com a fundação das colônias alemãs de Nova Friburgo no Rio de Janeiro, e São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, por meio de estimulação idealizada pelo governo Imperial, deram um caráter organizado ao processo de imigração no Brasil. A imigração oficial no Brasil é considerada a partir de políticas estimuladoras, as chamadas imigrações controladas, que teriam ocorrido a partir da vinda dos açorianos para o atual Rio Grande do Sul, entre 1740 e 1760.
É considerada também a data de 1808 como o marco inicial, quando D.João VI, por meio de decreto que permitiu aos estrangeiros terem terras no Brasil.
A partir dessa concepção, os indígenas são considerados nativos; e os portugueses e demais europeus colonizadores.Houve também a presença dos franceses e holandeses no período colonial.Há marcas culturais significativas das duas culturas em algumas porções do território brasileiro, especialmente no Maranhão e em Pernambuco.Entre 1540 e 1640, o Brasil esteve regido pelo domínio espanhol _ União Ibérica, pelo fato de o trono português, sem herdeiro direto, foi tomado por Felipe II, neto de D.Manuel. foi marcante nessa fase a presença de espanhóis o Brasil, nas regiões próximas às fronteiras no Sul. As experiências bem sucedidas com a fundação das colônias alemãs de Nova Friburgo no Rio de Janeiro, e São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, por meio de estimulação idealizada pelo governo Imperial, deram um caráter organizado ao processo de imigração no Brasil.
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A imigração em São Paulo - O assalariamento
A partir de década de 1870 a estrutura econômica brasileira passou por grandes mudanças, que refletiram nas relações sociais e políticas existentes. Progressivamente a mão-de-obra escrava negra foi perdendo espaço para o trabalho assalariado imigrante nas lavouras agrícolas brasileiras. O café foi se consolidando como principal produto brasileiro para a exportação, provocando uma onda de crescimento econômico como nunca havia aparecido no Brasil independente. A imigração européia colaborou com a urbanização da sociedade brasileira, e junto com o assalariamento da mão de obra, levou ao aparecimento de um incipiente mercado interno para bens de consumo popular no país, o que acabou por levar ao aparecimento das primeiras unidades industriais no Brasil. Em suma, o capitalismo se implantava nas estruturas sócio-econômicas brasileiras, superando o antigo sistema mercantil-escravista. As transformações na estrutura produtiva brasileira iniciaram com o acúmulo de capitais proporcionados pelo comércio internacional do café, possibilitando reinvestimentos dos lucros obtidos com a comercialização no próprio setor produtivo, assim como pela substituição da mão de obra escrava pela mão-de-obra assalariada nas atividades produtivas, motivada, entre outros fatores, pelo fim do tráfico de escravos no oceano Atlântico e pela pressão internacional contrária à exploração escravista no Brasil. O assalariamento se deu a partir da introdução da mão-de-obra emigrante européia nas atividades produtivas do país, criando assim um mercado nacional para bens de consumo popular. Por outro lado, como nem todos os imigrantes europeus no Brasil se ocuparam com as lavouras de café, dedicando-se às atividades comerciais, aos serviços e ao artesanato, houve espaço para o processo de urbanização da sociedade brasileira, sobretudo na região Sudeste, assim como a criação de bancos comerciais no país. Todos esses fatores, assim como os investimentos públicos imperiais em infra-estrutura principalmente em ferrovias e estradas na região central do país (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais), foram determinantes para o surgimento das primeiras indústrias no país.
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