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A Resenha Kaustky

Por:   •  25/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  655 Palavras (3 Páginas)  •  149 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

PÓLO UNIVERSITÁRIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES- RJ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SOCIEDADE E DESENVOLVIMENTO

REGIONAL

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA DE CAMPOS

Disciplina: Geografia Agrária

Docente: Maria do Socorro Bezerra de Lima

Discente: Karen de Almeida Oliveira

KAUTSKY, Karl. In. KAUTSKY, Karl. O Grande e o Pequeno Estabelecimento de exploração Agrícola. Col. Os Economistas. São Paulo: Ed. Nova Cultural, 1986. p.p. 87-118.

O capitulo 6 aborda a questão dos grandes e pequenos estabelecimentos de exploração agrícola. Na agricultura pré-capitalista não existiam diferenças entre as técnicas empregadas pelos grandes estabelecimentos das empregadas pelos pequenos. No estabelecimento do senhor, havia sempre um grande desperdício de tempo e de meios de produção, a situação só mudou após o proprietário da terra ser substituído pelo proprietário fundiário, tratando agora da terra de preferencia com suas respectivas ferramentas e seus próprios animais.

Para o grande estabelecimento de exploração agrícola era mais relevante cuidar da organização, do campo, casa e da economia doméstica. O uso da energia elétrica, como aborda o texto é proficiente apenas em grandes estabelecimentos e utensílios modernos na pratica só se encontram em estabelecimentos agrícolas-modelo pertencentes á nobreza e a utilização de qualquer maquina esta sempre ligada ao grande estabelecimento, nos pequenos estabelecimentos quase não se utilizam, senão debulhadeiras.

Como foi visto em textos anteriores como somente a economia planejada é capaz de evitar o esbanjamento e a diminuição da riqueza do solo, além de proporcionar, ao mesmo tempo um rendimento máximo, assim também como somente o agricultor formado e orientado é capaz de escolher os métodos adequados e compatíveis com as exigências impostas pela ciência e pelo mercado, dessa forma gerando uma vantagem para os grandes estabelecimentos.

A parte B do texto aborda sobre a temática do excesso de trabalho e o subconsumo no pequeno estabelecimento, dessa forma, um dos pontos analisado é sobre a forma como a concorrência instiga o trabalho. O trabalhador camponês trabalham diariamente, ano após ano, sem parar assim como a criança esta sempre a disposição, em casos que são submetidas a um esforço excessivo por parte de seus pais tomando suas infâncias, colocando mulheres e crianças então para fazer o trabalho ‘braçal’. Do ponto de vista econômico para o grande estabelecimento é desvantajoso, a medida que tem que pagar mais trabalhadores e de remunerar melhor os próprios trabalhadores braçais.

Há uma diferença na questão hora, pois os trabalhadores dos grandes estabelecimentos dificilmente aceitam levantar mais cedo ou trabalhar mais horas, já o pequeno lavrador por ele o dia deveria durar muito mais para dar conta de todas as tarefas, sendo assim quanto mais horas o pequeno lavrador trabalhar pior é a sua alimentação.

A terceira parte do texto, discute sobre o cooperativismo agrícola, ele se restringe quase totalmente aos setores creditício e comercial. Há algumas diferenças entre as cooperativas, as que visam a introdução de melhoramentos, outras tem a finalidade senão de providenciar facilidades creditícias ou de facilitar o intercambio. Dessa forma sendo vantajosa tanto para o pequeno quanto para o grande estabelecimento.

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