A TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA E O IMPACTO AMBIENTAL FISCAL NA PREVIDÊNCIA BRASILEIRA
Por: Marcos Sampaio • 21/10/2019 • Resenha • 1.005 Palavras (5 Páginas) • 220 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ UNIFESSPA
INSTITUTO DE ESTUDOS DO TRÓPICO ÚMIDO-IETU
CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA-2018
RESENHA: TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA E O IMPACTO AMBIENTAL FISCAL NA PREVINDÊNCIA BRASILEIRA
DISCENTE: WATYLLA DOS SANTOS RODRIGUES
DOCENTE: VITOR OLIVEIRA
XINGUARA – PARÁ
2019
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA E O IMPACTO AMBIENTAL FISCAL NA PREVINDÊNCIA BRASILEIRA
Levando em considerações aos aspectos estudados no capítulo dezoito “Transição demográfica e o impacto fiscal na previdência brasileira” de autoria de Paulo Tafner, Carolina Botelho e Rafael Erbisti, observa-se que os autores resulta um tipo de crítica aos anos atuais da previdência do Brasil e sua transição demográfica, especificamente em como a população passará a envelhecer de forma acelerada nos próximos anos devido ao impacto fiscal da previdência do Brasil. Ressaltando que, os autores dissertam o texto em cinco seções, incluindo introdução e conclusão.
De acordo com o texto, a evolução dos gastos da previdência brasileira vem aumentando bastante desde alguns anos até os dias atuais, tanto que as estatísticas indicam uma relativa estabilidade na necessidade de financiamento, mas revelam também o crescimento considerável das despesas do INSS com pagamentos de benefícios, porém, segundo os autores o setor público é o principal problema da sustentabilidade fiscal da previdência social pois apresenta um elevado déficit. Portanto, segundo as projeções apresentadas pelo IBGE, o país terá que enfrentar um processo de envelhecimento acelerado nos próximos trinta anos.
Em meados séculos XX, a dinâmica populacional brasileira começou a ser denominada por três importantes fatores demográficos, dentre eles: a redução da mortalidade infantil, diminuição da fecundidade e queda da mortalidade adulta, ou seja a taxa de mortalidade infantil diminuiu bastante durante o século, desse modo esse acontecimento teve uma consequência que foi por conseguinte o aumento progressivo da esperança de vida ao nascer. Segundo o texto, em 2010 as mulheres tinham mais expectativas de vida do que os homens.
Desde os anos 1980, ocorrem dois movimentos opostos no que se refere a taxa de inserção por gênero no mercado de trabalho, dentre eles: o aumento de participação feminina e a redução de participação masculina no mercado de trabalho. De acordo com os autores, a participação masculina nas atividades econômicas foi mais expressivo em duas faixas etárias jovens e idosos, e para os mais velhos a redução se relaciona por causa da aposentadoria, que para Tafner, o número de pessoas que deixar o mercado de trabalho devido a aposentadoria supera o número de pessoas que o deixa por morte na idade de 45 anos, e para os jovens está relacionada diminuição da proporção da força de trabalho na agricultura.
A inclusão de mulheres no mercado de trabalho, segundo Lavinas (1997), estão mais presentes em áreas de educação e também tem uma grande participação nos setores de serviços comunitários.
Ramos (2006), “os trabalhadores com baixa escolaridade, foram reduzidos a menos de um terço na década de 2000, muitos desses trabalhadores migraram para a informalidade e outras desistiram”, portanto, devido esse acontecimento houve um grande aumento de mulheres no mercado de trabalho, e a maioria seriam casadas.
A taxa de desemprego dos homens ocorre devido à crise econômica, quando a renda de muitas famílias cai, fazendo com que o outro membro da família vá atrás de sustento para a família, nesse caso poderia possivelmente ser a mulher ir atrás de emprego. Desde de 1991-1992 a taxa de participação de mulheres no mercado de trabalho ficou superior à
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