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A ÁGUA E O MEIO AMBIENTE

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Por:   •  30/5/2013  •  705 Palavras (3 Páginas)  •  1.205 Visualizações

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PROJETO “ÁGUA E MEIO AMBIENTE” DA ESCOLA ESTADUAL “D. JUDITH GONÇALVES

1 – INTRODUÇÃO

Antes de definirmos a educação ambiental que queremos fazer precisamos ter claro que o problema ambiental não está na quantidade de pessoas que existe no planeta e que necessita consumir cada vez mais os recursos naturais para se alimentar, vestir e morar.

É necessário entender que o problema está no excessivo consumo desses recursos por uma pequena parcela da humanidade e no desperdício e produção de artigos inúteis e nefastos à qualidade de vida.

Não se trata de garantir a preservação de determinadas espécies animais e vegetais e dos recursos naturais, embora essas questões sejam importantes. O que deve ser considerado prioritariamente são as relações econômicas e culturais entre a humanidade e a natureza e entre os homens.

Dessa forma, o componente “reflexivo” da educação ambiental é tão importante quanto o “ativo” ou o “comportamental”.

Em relação ao primeiro trata-se de fundamentar uma “nova aliança” que não só possibilite às espécies naturais a sua sobrevivência, mas também à humanidade.

Assim, a educação ambiental deve ser entendida como educação política, no sentido de que ela reivindica e prepara os cidadãos para exigir justiça social, cidadania nacional e planetária, autogestão e ética nas relações sociais e com a natureza.

A educação ambiental como educação política enfatiza antes a questão “porque” fazer do que “como” fazer. Considerando que a educação ambiental surge e se consolida num momento histórico de grandes mudanças no mundo ela tende a questionar as opções políticas atuais e o próprio conceito de educação vigente, exigindo-a, por princípio, criativa, inovadora e crítica.

A ética ocupa um papel de importância fundamental na educação ambiental.

O homem contemporâneo vive profundas dicotomias. Dificilmente se considera um elemento da natureza, mas como um ser à parte, observador e/ou explorador da mesma. Esse distanciamento fundamenta as suas ações tidas como racionais, mas cujas conseqüências graves exigem dos homens, nesse final de século, respostas filosóficas e práticas para acabar com o antropocentrismo e o etnocentrismo.

Nas relações sociais, a ética está muito pouco, ou quase nunca, presente. A possibilidade de levar vantagem em qualquer situação é o clichê básico predominante.

Voltemos um pouco aos aspectos políticos da educação ambiental. Desde o seu início, ficou claro que é absolutamente vital que os cidadãos do mundo insistam para que se tomem medidas de apoio a um tipo de crescimento econômico que não tenha repercussões nocivas sobre a população, que não deteriore de nenhum modo seu meio nem as suas condições de vida.

A educação ambiental deve orientar-se para a comunidade. Deve procurar incentivar o indivíduo a participar ativamente da resolução dos problemas no seu contexto de realidades específicas.

Os cidadãos do mundo, atuando nas suas comunidades, é a proposta traduzida na frase muito usada nos meios ambientalistas: “Pensamento global e ação local, ação global e pensamento local”.

Claro

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