A ÁGUA E O MEIO AMBIENTE
Trabalho Escolar: A ÁGUA E O MEIO AMBIENTE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marcusmvc • 30/5/2013 • 705 Palavras (3 Páginas) • 1.219 Visualizações
PROJETO “ÁGUA E MEIO AMBIENTE” DA ESCOLA ESTADUAL “D. JUDITH GONÇALVES
1 – INTRODUÇÃO
Antes de definirmos a educação ambiental que queremos fazer precisamos ter claro que o problema ambiental não está na quantidade de pessoas que existe no planeta e que necessita consumir cada vez mais os recursos naturais para se alimentar, vestir e morar.
É necessário entender que o problema está no excessivo consumo desses recursos por uma pequena parcela da humanidade e no desperdício e produção de artigos inúteis e nefastos à qualidade de vida.
Não se trata de garantir a preservação de determinadas espécies animais e vegetais e dos recursos naturais, embora essas questões sejam importantes. O que deve ser considerado prioritariamente são as relações econômicas e culturais entre a humanidade e a natureza e entre os homens.
Dessa forma, o componente “reflexivo” da educação ambiental é tão importante quanto o “ativo” ou o “comportamental”.
Em relação ao primeiro trata-se de fundamentar uma “nova aliança” que não só possibilite às espécies naturais a sua sobrevivência, mas também à humanidade.
Assim, a educação ambiental deve ser entendida como educação política, no sentido de que ela reivindica e prepara os cidadãos para exigir justiça social, cidadania nacional e planetária, autogestão e ética nas relações sociais e com a natureza.
A educação ambiental como educação política enfatiza antes a questão “porque” fazer do que “como” fazer. Considerando que a educação ambiental surge e se consolida num momento histórico de grandes mudanças no mundo ela tende a questionar as opções políticas atuais e o próprio conceito de educação vigente, exigindo-a, por princípio, criativa, inovadora e crítica.
A ética ocupa um papel de importância fundamental na educação ambiental.
O homem contemporâneo vive profundas dicotomias. Dificilmente se considera um elemento da natureza, mas como um ser à parte, observador e/ou explorador da mesma. Esse distanciamento fundamenta as suas ações tidas como racionais, mas cujas conseqüências graves exigem dos homens, nesse final de século, respostas filosóficas e práticas para acabar com o antropocentrismo e o etnocentrismo.
Nas relações sociais, a ética está muito pouco, ou quase nunca, presente. A possibilidade de levar vantagem em qualquer situação é o clichê básico predominante.
Voltemos um pouco aos aspectos políticos da educação ambiental. Desde o seu início, ficou claro que é absolutamente vital que os cidadãos do mundo insistam para que se tomem medidas de apoio a um tipo de crescimento econômico que não tenha repercussões nocivas sobre a população, que não deteriore de nenhum modo seu meio nem as suas condições de vida.
A educação ambiental deve orientar-se para a comunidade. Deve procurar incentivar o indivíduo a participar ativamente da resolução dos problemas no seu contexto de realidades específicas.
Os cidadãos do mundo, atuando nas suas comunidades, é a proposta traduzida na frase muito usada nos meios ambientalistas: “Pensamento global e ação local, ação global e pensamento local”.
Claro
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