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AS TEORIAS DEMOGRÁFICAS

Por:   •  8/2/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.022 Palavras (5 Páginas)  •  694 Visualizações

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Teorias demográficas

Malthusiana – Thomas Malthus é um dos principais teóricos demográficos do século XVIII.  Sacerdote anglicano e economista, publicou um estudo extremamente antinatalista e conservador na obra Um ensaio sobre o principio da população. Como a Inglaterra passava pela Revolução Industrial, havia uma preocupação com a explosão demográfica, levando m conta, ainda, problemas socioeconômicos. Assim, ele defendeu a urgência no controle populacional.

Sua teoria baseava-se na relação entre crescimento populacional e meios de subsistência:

  1. Sem ser detida por obstáculos, a população tende a crescer em progressão geométrica, duplicando-se a cada 25 anos;
  2. Já os meios de produção, cresciam em progressão aritmética.

Assim, ele propôs abstinência sexual, casamento tardio, controle de filhos – sujeição moral- e a não assistência do governo.

A teoria malthusiana é contestada por diversos motivos. Não houve, por exemplo, crescimento geométrico da população; o desenvolvimento tecnológico e cientifico garantiram aumento na produção de alimentos e a emancipação feminina trouxe diminuição nas taxas de fecundidade.

Neomalthusiana – Surgiu após a Segunda Guerra Mundial. Os neomalthusianos culpam os pobres pela pobreza. Desta forma, o crescimento populacional seria o fator determinante para o subdesenvolvimento, destacando os jovens que desviariam os recursos de investimento. Nesta teoria, os programas rígidos de controle do governos é que podem evitar crescimento da população. Contrários a estas teorias estão forças religiosas, como a Igreja Católica e os Islâmicos, uma vez que se baseiam em métodos que favorecem o aborto e uso de pílulas.

Dentro destes teóricos, surgiram os econeomalthusianos, vertente ambientalista que teoriza sobre o controle populacional com a intenção de preservar os recursos naturais.

Teoria reformista e marxista – Para estes teóricos a miséria é causa do elevado crescimento populacional, sendo necessária uma ampla reforma socioeconômica para melhorar o padrão de vida. A exclusão social de grande parte da população é a causadora do crescimento populacional elevado.

Teoria da transição demográfica – Esta teoria foi formulada em 1929 e reformulada a partir da década de 1940. Por ser uma teoria de modelo único e linear é bem criticada ainda que bem usada, excluindo os fluxos migratórios. Seus defensores dizem que o crescimento populacional tende a se equilibrar, num processo dividido em 3 fases: na primeira fase, também chamada de pré-industrial, haveria um equilíbrio demográfico por conta de um baixo crescimento com altos índices de natalidade e mortalidade, caso dos países de extrema pobreza como os africanos; já numa segunda fase, conhecida como transicional, ocorreriam muitas e importantes mudanças. Haveria uma redução na mortalidade por avanços bioquímicos e medicinais, bem como a diminuição de epidemias. Entretanto, a natalidade continuaria alta, ocasionando crescimento populacional. A partir daí, a mortalidade se estabilizaria e a natalidade cairia de forma acelerada e, assim, o cairia o crescimento populacional, caso dos países emergentes; na terceira e ultima fase, a evoluída, entraria a conclusão demográfica, apoiando-se em baixas taxas de natalidade e mortalidade, lugares com crescimento vegetativo estagnado, como países desenvolvidos.

Resumo sobre o texto ‘Envelhecimento da população brasileira’

        A população idosa no Brasil vem crescendo nos últimos anos. De 1940 para 1996 ela dobrou, de 4% para 8%. Este novo quadro na estrutura da população brasileira ocasiona mudanças na estrutura da sociedade como um todo.  Porém, como se trata de uma mudança muito recente, o Estado ainda não está preparado para arcar com as diferenças, especialmente as financeiras, causando duvidas e estudos de emergência, na tentativa de resolver a questão. A grande questão levantada é: ser idoso hoje é diferente do que há alguns anos?

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