Argentina
Tese: Argentina. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lari123 • 20/5/2013 • Tese • 3.079 Palavras (13 Páginas) • 866 Visualizações
Argentina
Argentina, oficialmente República Argentina, é o segundo maior país da América do Sulem território e o terceiro em população, constituída como uma federação de 23 províncias e uma cidade autônoma, Buenos Aires. É o oitavo maior país do mundo em área territorial e o maior entre as nações de língua espanhola.
Processo de Independência
No dia 25 de maio de 1810, a República Argentina iniciou o caminho de unificação que culminaria no dia 9 de julho de 1816 com criação de um estado independente.
No dia 9 de julho de 1816, as Províncias Unidas na América do Sul declararam formalmente sua independência da coroa espanhola, concluindo um complexo processo revolucionário de seis anos e iniciando outro -não menos complexo- que levaria a conformação da Nação Argentina. Um percurso pelos decisivos acontecimentos daquele dia permite, entre outras questões, compreender a dimensão dos primeiros passos que a pátria deu em nome da liberdade e da soberania nacional.
No início de 1816, a situação das províncias Unidas estava longe de ser ideal: além de suas penúrias econômicas acrescentava-se a instabilidade política da região, marcada por diversos conflitos internos e a ameaça latente de uma ofensiva espanhola desde o norte do território – o rei Fernando VII havia recuperado em 1814 seu trono e procurava enfrentar a rebelião das colônias americanas-. Ante tal panorama, os planos independentistas dos revolucionários viam-se seriamente afetados, gerando um monte de dúvidas sobre sua concretização. Porém, foram convocados os deputados das diferentes províncias a um Congresso em Tucumán. A escolha desta cidade do interior para a reunião se deveu, principalmente, ao sentimento antiportenho da maioria das províncias, que buscaram dita decisão para limitar o poder centralista de Buenos Aires.
O Congresso de Tucumán começou suas sessões no dia 24 de março de 1816. Um dos primeiros assuntos que os deputados debateram foi a forma de governo que deviam adotar as Províncias Unidas; apesar de a maior parte dos congressistas se inclinarem pela instauração de uma monarquia constitucional, houve encolerizadas e prolongadas discussões entre os diferentes representantes, que manifestaram não só suas posturas sobre o caminho a ser tomado, senão também os interesses políticos de cada uma das províncias.
Os agitados debates se estenderam até 9 de julho de 1816, quando a pedido do deputado jujenho Teodoro Sánchez de Bustamante se discutiu o projeto de Declaração da Independência. Nesse dia, o secretário Juan José Paso (representante por Buenos Aires) tomou a palavra e perguntou aos congressistas se queriam “que as Províncias da União fossem uma nação livre e independente dos reis da Espanha e sua metrópole”. Todos os deputados aprovaram por aclamação a proposta e depois cada um ratificou seu voto. Por último, em um ambiente eufórico, procederam a assinar a Ata da Independência. No dia 9 de julho de 1816, convertia-se em uma data histórica: as Províncias Unidas na América do Sul proclamavam sua liberdade.
No ano de 1825 estas províncias trocaram sua denominação pela de Províncias Unidas do Rio da Prata. Finalmente, a Constituição de 1826 instaurou o nome de Nação Argentina.
Economia
A Argentina possui a segunda maior economia da América do Sul, ficando atrás apenas do Brasil. Apresenta como pontos positivos uma grande quantidade e variedade de recursos naturais, boa infraestrutura, população alfabetizada, trabalhadores qualificados e base industrial diversificada. A região mais industrializada fica na capital (Buenos Aires). Destaque para as indústrias de produtos alimentícios, tecidos e de automóveis.
A Agricultura é outro destaque econômico da Argentina, sendo voltada principalmente para o mercado externo. A pecuária, voltada principalmente para a produção de carne, também é uma importante atividade da economia do país.
Atualmente o grande desafio econômico da Argentina é enfrentar a fuga de capitais e reduzir a inflação, em alta nos últimos anos. O país participa ativamente do Mercosul, tendo o Brasil como principal parceiro econômico na região.
A Argentina faz parte do G20, grupo formado pelas vinte maiores economias do mundo. A Argentina é considerada pelo Banco Mundial como sendo um país emergente secundário.
Dados da economia da Argentina:
Principais setores econômicos: indústria, agricultura, finanças e pecuária.
Moeda: Peso Argentino (símbolo $)
PIB: US$ 746,9 bilhões (2012) - Paridade de Poder de Compra (PPC)
PIB per capita: US$ 18.200 (2012)
Composição do PIB por setor da economia: serviços (59,1%), indústria (30,6%) e agricultura (10,3%) - (estimativa 2012)
Força de trabalho (2012): 17,07 milhões de trabalhadores ativos
Taxa de desemprego: 7,2 % (2012)
Investimentos: 19,2% do PIB (2012 estimativa)
População abaixo da linha de pobreza: 30% (2010)
Dívida Pública: 41,6% do PIB (2012 - estimativa)
Taxa de Inflação: 25% (2012 - estimativa)
Principais produtos agropecuários produzidos: sementes de girassol, soja, limão, uva, milho, tabaco, trigo, amendoim, chá.
Principais produtos industrializados produzidos: automóveis, bens de consumo, alimentos processados, metalurgia, química, têxtil.
Principais produtos exportados: soja, derivados de soja, petróleo, gás, automóveis, trigo e milho.
Principais produtos importados: máquina, veículos, produtos químicos, plásticos, derivados de petróleo.
Principais parceiros econômicos (exportação): Brasil, China, Chile e Estados Unidos.
Principais parceiros econômicos (importação): Brasil, Estados Unidos, China e Alemanha .
Exportações (2012 - estimativa): US$ 85,36 bilhões
Importações (2010- estimativa): US$ 67,33 bilhões
Balança comercial (2012): superávit de US$ 18,03 bilhões
Bloco econômico que pertence: MERCOSUL.
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