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As Disputas Mundiais De Poder são Essencialmente Econômicas?

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Por:   •  2/10/2014  •  653 Palavras (3 Páginas)  •  1.219 Visualizações

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As Disputas mundiais de poder são essencialmente econômicas?

Edward'N. Luttwak, professor de Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais de Washington, foi talvez o primeiro autor que, em plena crise do mundo socialista e início do final da guerra fria, proclamou que as guerras militares foram agora

substituídas- pelos conflitos econômicos.

Afirma que após o colapso da União Soviética e o final da Guerra Fria existe a inversão do poderio militar no cenário internacional, pela política “geoeconomia”, isto é pela lógica do comércio.

A Guerra de Kosovo foi consagrada por uma radical mudança no tema “soberania”, que foi definido pelo Tratado de Westfália, de 1648, como o direito de um Estado de fazer o que bem entender sobre o seu território. Assim, reiterando a sua ideia de que a guerra militar é cada vez mais difícil nesta era de globalização e ausência de bipolaridades ideológicas, ressalta que as disputas agora não são mais pelo comunismo ou com a URSS, e sim com os rivais comerciais.

A competição agora não seria mais ideológica ou bélica e sim a conquista de mercados, os déficits na balança comercial, a corrida pelas novas tecnologias e seus ganhos monetários.

Entretanto devemos citar o entendimento do Professor Lester Thurow, que afirma:

“O confronto agora deixou de ser militar para se tornar econômico (...). Em ultima analise, os confrontos militares representam um desperdício de recursos. As competições econômicas são exatamente o contrário. Na competição econômica o mundo não esta mais dividida em parceiros e inimigos. O jogo será simultaneamente competitivo e cooperativo. É possível ser amigo e aliado e, no entanto querer vencer”. Com isso, ele quis dizer que cabe agora aos norte-americanos tomarem consciência e se engajarem na estratégia adequada para esse novo jogo competitivo/cooperativo: evitar os perigos (que, em sua opinião, não consistem mais em ideologias alternativas ao capitalismo e sim no descontentamento, gerado pelas desigualdades, migrações e injustiças, que está produzindo em algumas áreas o crescimento do racismo e do neonazismo) e promover as condições para o seu país continuar liderando o mundo neste novo século, quais sejam: investir mais e melhor em pesquisa e desenvolvimento, em projetos de infraestrutura, em reformas nos programas de pensão e assistência médica para os idosos, em educação e qualificação da força de trabalho!

Os megablocos ou mercados regionais - Uma das ideias mais populares 'a respeito da disputa pelo poder no mundo pós-guerra fria é a dos megablocos ou "blocos regionais". Essa interpretação consiste basicamente na ideia de que são os megablocos, e não mais os Estados nacionais, que dominam o cenário mundial ou as relações de poder no espaço planetário.

É dividido o mundo em três blocos regionais preponderantes: o americano (liderado pelos EUA), o europeu que incluiria a África (comandada pela Alemanha) e o asiático ou oriental que incluiria a Oceania (capitaneado pelo Japão e/ou pela China). Também se especula a respeito de um bloco liderado pela Rússia (a CET – Comunidade dos Estados independentes) e de um potencial ou hipotético “bloco

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