Atendimento Pré Hospitalar Do CBMMA Ocorrencias, Satisfação, Deficiencias E Contribuiçõe
Artigos Científicos: Atendimento Pré Hospitalar Do CBMMA Ocorrencias, Satisfação, Deficiencias E Contribuiçõe. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: marteinfor • 26/7/2013 • 1.787 Palavras (8 Páginas) • 791 Visualizações
Universidade Federal do Maranhão – UFMA
Centro de Ciências Humanas – CCH
Departamento de Geociências
Curso de Geografia
Pesquisa Quantitativa Qualitativa em Geografia
Atendimento Pré-hospitalar do Corpo de Bombeiro Militar em São Luis do Maranhão – Ma.
São Luís
2012
Ivo de Lima Mascarenhas
Wadson Pereira Trindade
Atendimento Pré-hospitalar do Corpo de Bombeiro Militar do em São Luis do Maranhão – Ma.
Trabalho apresentado ao Curso de Geografia da Universidade Federal do Maranhão, para obtenção da 2º nota da cadeira Pesquisa quantitativa e qualitativa.
Orientadora: Profª. Drª. Ediléia Dutra
São Luís
2012
INTRODUÇÃO
Este estudo tem como objetivo, realizar uma reflexão crítico-analítica da assistência à saúde em nível pré-hospitalar de urgência/emergência, a partir do serviço prestado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão e mensurar os diversos tipos de ocorrências atendidas. E ainda os índices de satisfação dos usuários e profissionais desse serviço.
O atendimento pré-hospitalar (APH) envolve todas as ações que ocorrem antes da chegada do paciente ao ambiente hospitalar. De acordo com Ribeiro (2001), compreende o atendimento na cena do acidente, o transporte e a chegada ao hospital e essa assistência qualificada é fundamental para que a vítima chegue ao hospital com vida.
Esse campo de trabalho na Saúde Pública é muito recente, os pioneiros no atendimento pré-hospitalar são os profissionais da Segurança e Defesa Civil, em particular os bombeiros militares, e não os profissionais da Saúde. Os bombeiros militares têm uma trajetória no atendimento pré-hospitalar, visto que o salvamento e o resgate – sua atribuição legal – integram o espectro de atividades desse atendimento no que diz respeito ao trauma (FERNANDES; MINUZZI; KUHN, 2000).
Na maioria das vezes, o APH acontece em ambiente adverso e hostil e, de acordo com Dantas e Seixas (1998), alguns fatores como a habilidade pessoal do profissional e recursos disponíveis, assim como o alcance dos meios de comunicação, entrosamento da equipe e, principalmente, treinamento específico intervém de forma decisiva nos resultados do trabalho.
Diante de um contingente de mais de um Milhão de habitantes, São Luis apresenta grande variabilidade de ocorrências o que propulsiona um grande quantitativo de atendimento realizado pelo corpo de Bombeiros militar.
METODOLOGIA
A pesquisa foi realizada no Serviço de atendimento pré-hospitalar móvel dos municípios de São Luis Maranhão, prestados pelo Corpo de Bombeiros Militar, representado pelo Xº Batalhão de Bombeiros Militar (5º BBM) de xxxxx, Posto Avançado e Bombeiro (PAB) de São Luis, acessados pelos telefones 193 e 192, respectivamente. E ainda serão consideradas as dificuldades enfrentadas pelos profissionais e a satisfação dos usuários através de pesquisa e aplicação de questionários.
Para maior entendimento quanto às diversas tipologias de ocorrências, foram realizados levantados pesquisas em banco de dados da referida Instituição no intuito de obter um quantitativo sobre os principais serviços prestados pelo CBMMA nos de 2010,2011e2012.
A equipe de Atendimento do CBMMA
A equipe multiprofissional das Unidades de Suporte Avançado (USA) constituiu-se de um médico, um enfermeiro e um condutor; das Unidades de Suporte Básico (USB), de um técnico de enfermagem e um condutor, e a Unidade de Referência (UR) por dois socorristas e um condutor. Em estão dispoAs unidades encontravam-se distribuídas nas cidades da seguinte forma: X unidade localizada no Centro de São Luis, Uma Unidade Localizada no Bairro da Cohab e Uma Unidade Localizada na região Itaqui Bacanga.
Para o APH foram elaboradas regras que regem normas e capacidades dos profissionais para atuarem nessa área. A partir de 1999, foram publicadas as primeiras normalizações referentes ao APH, inicialmente trazendo a figura do socorrista – leigo treinado e, em seguida, excluindo essa figura, restringindo a equipe de atendimento a profissionais da área da Saúde e da Segurança.
Na normalização existente sobre o atendimento pré-hospitalar está prevista a composição da equipe de saúde com enfermeiro, auxiliar ou técnico de enfermagem e médico, conforme a complexidade do atendimento a ser prestado e do veículo (ambulância) que será deslocado para essa ocorrência. Além da equipe de saúde podem participar do atendimento as equipes de resgate e de segurança. Assim, atuam bombeiros militares no resgate e, no campo da segurança, policiais militares ou agentes de trânsito municipais (BRASIL, 2002).
Segundo o Ministério da Saúde, pela Portaria nº 2048, estabelece as competências e atribuições dos trabalhadores que podem atuar no APH, sejam da área da Saúde ou não, sem preocupação com o processo de trabalho em equipe, com o cotidiano de cada profissional, com a inter-relação das áreas envolvidas. Desta forma os profissionais que atuam nestas áreas são bem gabaritados e estão sempre passando por cursos de atualização aperfeiçoamento e reciclagem.
Análise dos Dados Obtidos Pelo CBMMA
O referido órgão apresenta um controle anual de atendimento e com base nesse controle foi possível fazer um levantamento dos principais atendimentos realizados e organizá-los em nove classes. E assim compreender por meio de gráfico à variabilidade dessas classes nos últimos três anos.
Compreendendo as classes:
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