BI MINERAL - Fontes de Manganê
Por: nes22 • 12/6/2022 • Trabalho acadêmico • 2.178 Palavras (9 Páginas) • 106 Visualizações
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Índice
Introdução 1
Fontes de Manganês 1
Hausmatite 2
Composição e Nomenclatura 2
Classificação 3
Estrutura e Simetria Cristalina 3
Propriedades 3
Pirolusite 4
Composição e Nomenclatura 4
Classificação 4
Estrutura e Simetria Cristalina 4
Propriedades 4
Jazida 5
Ocorrência 5
Depósitos Residuais 5
Depósitos Sedimentares 6
Ocorrências notáveis (ao longo do planeta) 6
Ocorrências em Portugal 7
Aplicações 7
Bibliografia 8
Webgrafia 8
Introdução
O elemento químico Mangéns, de símbolo Mn e numero atómico 25, foi batizado em nome da cidade de Magnésia, no norte da Grécia, onde foi encontrado pela primeira vez, tal como o manganésio. A semelhança entre a nomenclatura destes elementos deriva deste facto, e devido á origem dos seus nomes, durante um certo período de tempo na historia, ambos os elementos foram conhecidos pela mesma designação, magnesia, com a única diferença que o elemento manganês era conhecido por magnesia negra, enquanto o magnésio por magnesia branca. [pic 7][pic 8]
O manganês encontra-se amplamente disperso nas rochas, contudo o mesmo surge apenas em associações com outros elementos químicos. Devido a isto, até 1774, o manganês era considerado um composto ferro. Foi somente neste ano, que C. W. Schule, um fabricante de vidro em Berlim, o identificou como um elemento distinto, entretanto foi apenas, nesse mesmo ano de 1774, com J. G. Gahn na Suécia, que se realizou com sucesso a experiencia que permitiu isolar o manganês, pela primeira vez.
Este elemento de modo isolado apresenta-se como um metal de cor cinzenta-prateada, mais duro e quebradiço do que o ferro, com brilho metálico, uma diafanidade opaca um traço cinza-escuro, uma dureza 6.5 na Escala de Mohs, uma clivagem não observável, uma densidade de 77.01 g/cm3 e peso atómico de 54,938044 unidades. Aparecendo documentado segundo a classificações de Strunz (8ªedição), como 1/A.07-05, Nickel-Strunz (10ª edição), 1.AE.30, e segundo a classificação de Dana (7ª edição), como 1.1.39.1.
Fontes de Manganês
O manganês apresenta-se como o segundo metal de transição mais abundante no mundo, contudo não existe nenhum registo da sua espontânea e pura (ou quase pura) ocorrência no meio ambiente, pois, como dito, o mesmo é um elemento de transição, pertencendo ao grupo 7 da tabela periódica, e possuindo assim uma instabilidade molecular inata. Esta instabilidade impele este elemento a associar-se com facilidade com outros elementos, como com os hidróxidos, silicatos, carbonatos ou óxido, para assim encontrar a estabilidade. As fontes de manganês são o exato resultado dessas combinações, e são elas que abundam na crosta terrestre.
Existem assim mais de centenas de minerais dispersos pela crosta terrestre em que o manganês intervém como elemento principal, ou como um elemento secundário com composições onde o seu teor é mais baixo ou mais muito baixo. Apesar variada oferta de fontes de manganês, apenas pouco mais que uma dezena destes minerais constituem minerais de minério, algumas delas são apresentadas na Tabela 1.
Nome | Formula Química | Composição de Manganês (%) | |
Óxidos | Hausmanite | Mn2+Mn3+2O4 | 72.03 |
Pirolusite | Mn2+Mn3+2O4 | 63.19 | |
Psilomelana | (Ba,H2O)2Mn5O10 | 45 – 60 | |
Criptomelana | K(Mn4+, Mn2+)8O16 | Variável em função de K | |
Óxidos Hidratado | Manganite | Mn2O3.H2O | 62 |
Tefroíta | (Ca,Na,K)(Mg,Mn2+)Mn5O12.xH2O | 54,3 | |
Hidróxidos | Todorokita | ZnMn4+3O7 · 3H2O | Função da água de hidratação |
Nsutite | Mn(OH)2 | 62,9 | |
Silicatos | Rodonite | MnSiO3 | 38,3 |
Spessartite | Mn3Al2(SiO4)3 | 33,3 | |
Braunite | Mn2+Mn3+6SiO12 | Variável | |
Carbonatos | Ramsdellita | MnCO3 | 63,2 |
Rodocrosite | MnCO3 | 42 |
Tabela 1. Fontes de Manganês
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