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CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS CURSO DE GEOGRAFIA

Por:   •  17/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  4.084 Palavras (17 Páginas)  •  334 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

CURSO DE GEOGRAFIA

EDISÂNGELA RAFAELA MARQUES FEITOSA

2 ATIVIDADE DE GEOLOGIA

Rio Branco

2018

EDISÂNGELA RAFAELA MARQUES FEITOSA

2 ATIVIDADE DE GEOLOGIA

Trabalho de graduação apresentado a disciplina Geologia do curso de licenciatura em Geografia da Universidade Federal do Acre.

Professor. Dr. Osmar José Accorsi

Rio Branco

2018

Respostas

  1. Ciclos hidrológicos são caminhos que as águas percorrem na crosta terrestre. E a energia para a realização deste ciclo provem do calor do sol e é realizado em áreas continentais, quanto em áreas oceânicas.
  2. Evaporação: transformação do vapor de agua a precipitação; Condensação: transformação da agua do estado de vapor para o estado liquido; Precipitação: queda da agua sob a forma de chuva, neve ou gelo; Escoamento: É a ação da gravidade através das inclinações do solo; Infiltração: O movimento da agua da superfície para o seu interior.
  3. É o movimento das aguas, a parti das precipitações em regiões continentais e não geladas. E os seus processos ocorrem a parti da evaporação, infiltração e escoamento.
  4. A diferença entre ciclo hidrológico e marcha das águas é que o ciclo das aguas ocorre na crosta terrestre e a marcha ocorrem em regiões continentais rodeadas de oceanos.
  5. Os fatores que interferem são o clima-morfologia do terreno e a cobertura vegetal- constituição litológica.
  6. Zona saturada são espaços vazios (poros) que são preenchidos só por agua.

Zona sub-saturada são espaços vazios (poros) que são preenchidos por ar e agua.

Nível hidrostático é à profundidade a que a água se encontra numa determinada região.

  1. Agua. Edáfica são as guas contidas acima do nível hidrostático, ou seja, contidas na Zona Sub-Saturada.

Agua subterrânea são as aguas contidas abaixo do nível hidrostático, ou seja, aguas contidas na Zona Saturada.

  1. No Verão, por exemplo, o nível hidrostático encontra-se a maior profundidade devido à escassa precipitação e às temperaturas elevadas que provocam uma maior evaporação diminuindo a zona de saturação e aumentando, consequentemente, a zona de aeração.
  2. Já no Inverno, ocorre exatamente o inverso. A precipitação ocorre mais frequentemente e a evaporação da água não é tão acentuada como nas estações quentes diminuindo, assim, a profundidade do nível hidrostático, ou seja, favorece um aumento na zona de saturação e uma diminuição na zona de aeração, consequentemente.    
  3. Vazios são espaços não ocupados por matéria mineral solida e nos quais se armazena agua. Também conhecidos por Poros. Elas atuam como reservatórios ou condutores de agua no subsolo.

Porosidade é a relação existente entre o volume de vazios (poros) e o volume total da rocha, e essa relação é expressa em porcentagem (%), e é a medida da quantidade de vazios que a rocha contém.

Permeabilidade é a propriedade que tem as rochas e os solos de permitirem a passagem de líquidos através dele, com uma certa velocidade, num determinado espaço de tempo.

  1.  As matérias podem ser qualificados em Aquíferos que são constituídos por solos ou rochas porosos e permeáveis.

Aquicludos que são constituídos por solos ou rochas porosos, mas sem permeabilidade.

Aquifugos que são constituídos por rochas destruídas de poros.

  1.  O processo natural é representado por fontes que ocorrem quando a superfície do terreno interpreta o Nível Hidrostático, ocasionando nesta interseção a saída de agua para a superfície.

Os processos artificiais são representados pelos poços que podem ser classificados em Poços comuns e Poços artesianos:

Poços Comuns (Freático): são aqueles de pequena a medias profundidades e a agua para chegar a superfície necessita de uma força mecânica.

Poços Artesianos: são aqueles de média e grandes profundidades, cuja agua jorra naturalmente na superfície por pressão natural, E a condição para eles ocorram é a presença de camadas de material permeável envolvido por material impermeável.

  1.  As principais características das Águas Subterrâneas são definidas por:

Características químicas: A composição química das aguas depende do grau de alteração intempérica das rochas percoladas.

Características Térmicas: sob certas condições, a agua subterrânea pode apresentar uma temperatura média superior à temperatura ambiente.

Caracteristicas Minerais: A água mineral é definida como sendo toda a água natural que tenha no mínimo 1 grama de sal dissolvido por litro e que este sal não seja nem o carbonato de cálcio e nem o carbonato de magnésio, pois eles são de caráter salobro a água.

  1.  Os efeitos destrutivos das águas subterrâneas são determinados por fenômenos como:
  • Cavernas: quando ocorrem geralmente quando a rocha atravessada for de composição calcaria e, portanto, sujeitas à dissolução, dando origem então as cavernas ou grandes cavidades.
  • Dolinas: quando são estruturas formadas a parti da queda do teto de uma caverna, pela perda da resistência, provocando assim depressões de tamanhos diversos no terreno, dando origem ao relevo Cáustico.
  • Solifluxão: quando um nome é dado a fenômeno ligado à intensa infiltração de água, provocando assim deslizamentos do manto de decomposição em terrenos inclinados.
  1.  Os fatores que interferem na forma e velocidade dos rios são:
  • Topografia do Terreno (Relevo): declives acentuados que produzem uma maior velocidade do curso de água e deixam o rio mais retilíneo.
  • Regime Pluvial da Área Drenada: muitas chuvas fazem com que os rios sejam mais retilíneos, apresentando uma maior velocidade.
  • Constituição Litológica das Rochas pelo Rio: em regiões de rochas duras, geralmente os rios são encaixados e retilíneos, com maior velocidade. Em regiões de rochas moles, geralmente são mais sinuosos e com menor velocidade.
  1.  É uma medida de uma declividade que o curso de água apresenta.
  2.  É a região na qual as águas dos rios apresentam uma maior velocidade, situando-se a aproximadamente 2/3 acima da base do rio e equidistante das laterais, por ser este o local de menor atrito.
  3.  Os tipos de canais fluviais são:
  • Canais Retilíneos: São pouco frequentes, apresentando trechos curtos. Geralmente associados e controlados por linhas tectônicas (falhas, diaclases ou fraturas).
  • Canais Meândricos: São encontrados em áreas úmidas, cobertas por vegetação ciliar, descrevem curvas sinuosas, harmônicas e semelhantes entre si, possuem um único canal que transborda suas águas na época das cheias.
  • Canais Anastomosados: caracterizam-se por apresentar grande volume de carga de fundo, ocasionam sucessivas ramificações, ou múltiplos canais que se subdividem, separados por ilhas assimétricas e barras arenosas.
  1.  Os tipos de cursos d’água são identificados pela quantidade de água que apresenta nos períodos de chuvas e nos períodos de secas e também pela localização do Nível Hidrostático em relação ao leito fluvial, e são definidos como:
  • Curso d’Água Efêmero (Temporário): são aqueles que contem água apenas durante ou imediatamente após os períodos de chuvas e se for o caso, quando ocorre a fusão da neve acumulada na bacia, após este período estes rios secam. O Nível Hidrostático está localizado a um nível abaixo do leito fluvial.
  • Curso d’Água Perene (Permanente): são aqueles que contém água durante todo o ano, independente dos períodos de chuvas ou da fusão da neve acumulada na bacia, estes rios podem baixar o nível das águas, porem nunca secam. E o Nível Hidrostático encontra-se localizado a um nível acima do fundo do leito fluvial.
  1.  Infiltração Influente: É aquela onde ocorre a transferência da agua do curso d’água para a zona saturada, e está associada ao Curso d’Água Efêmero (Temporário).

Infiltração Efluente: É aquela onde ocorre a transferência da água da zona saturada para o Curso d’Água, e está associada ao Curso d’Água Perene (Permanente).

  1.  Erosão fluvial é a erosão causada pelas águas dos rios que provoca desgaste nos planaltos, dentro relevos, e removem porções do solo das margens dos rios provocando deslizamentos de terra.
  2.  Erosão Fluvial nas Cabeceiras (Curso Superior): Ocorre em um grande poder erosivo e transportador. O rio aumenta seu leito em profundidade, determinando um vale em forma de V agudo, e neste caso a altura dos taludes (barrancos) do rio é maior que a largura do vale.

Erosão Fluvial no Curso Médio: Ocorre uma diminuição da velocidade das águas dos rios, em função da diminuição do gradiente, diminui o poder erosivo e transportador, ocasionando a deposição de fragmentos maiores que protegem o fundo do leito fluvial contra o trabalho erosivo, fazendo com que ele retire material das laterais. E neste caso ocorre uma erosão lateral determinando um vale em forma de U aberto. Neste caso a altura dos taludes do rio é aproximadamente igual à largura do vale.

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