Currículo e Geografia Teorias e Propostas Curriculares

Prática de Ensino nos Anos Finais do Ensino Fundamental

Alun@: Hudson Abílio

RGM: 18165320

Polo: Guaxupé/MG

Tutor: Caio Farias

Ensino de Geografia, Disputa da Água. Formal ou Dialética: Qual é a Lógica?

No ensino de geografia há formas diferentes de ministrar aulas de acordo com o conhecimento de cada professor. Assim podemos apresentar vários pontos de vista sobre o mesmo assunto e teremos desenvolvimentos diversificados. Ao comparar dois educadores, é possível perceber a abordagem do assunto com propostas diferentes aos alunos, onde cada um utiliza uma lógica de ensino quanto à abordagem citada.

        Na primeira assertiva, ou seja, proposta I, o professor utiliza-se da metodologia tradicional, onde através de uma exposição, há uma explicação com o nome de rios e represas onde vem a água. Em seguida formula-se perguntas referentes ao que havia apresentado aos alunos de modo que, eles apenas responderiam aquilo que acabaram de aprender, repetindo através de memorização como se fossem um robô programado para reproduzir exatamente aquilo que decorou.

        Dessa forma não houve uma estimulação aos alunos, fazendo com que os mesmos pudessem analisar os dados e questionassem o porquê das informações. Assim, ficam retidos intelectualmente dentro de um espaço limitado sem oportunidades de avançar por novos caminhos de criatividade e criticidade sobre o trabalho proposto. Não é importante e nem significativo para o sistema educacional onde apenas se responde a perguntas antigas com respostas de conhecimentos preexistentes sem questionamentos. Pois o que move o mundo são as perguntas e não as respostas. (BRASIL, 1997,p. 73).

        Na proposta II segue o raciocínio da lógica dialética, uma vez que os alunos são motivados a debaterem o assunto através das suas análises e de pontos de vista variados, onde fazem perguntas de acordo com o surgimento de dúvidas. Isso enriquece o conhecimento de todos, pois, as dúvidas os levam a pensar em uma resposta lógica e, até novos questionamentos que poderão ampliar o debate ao contrastarem o tema e, assim clarear os horizontes com respostas claras e objetivas para chegarem a melhor resposta concreta e coletiva.

        Assim de acordo com o que foi proposto nas duas situações apresentadas acima sobre o Tema: “Disputa Pela Água”, nota-se que alguns educadores precisam mudar a forma de pensar “A Educação”, ou seja, tem que ser repensado para poder reconstruir um ensino de qualidade edificado com uma base sólida, sobre um alicerce renovado de sustentação pedagógica moderna. Não é montando um plano de aula com perguntas e respostas elaboradas por um educador que se faz um projeto educacional de excelente nível de qualidade.

        Para chamar a atenção do aluno e direcionar o raciocínio dele em um determinado tema proposto, precisa apenas fornecer ferramentas de pesquisa ou indicar fontes para que ele mesmo e o seu grupo de colegas acessem e posteriormente encontrem as respostas ou forma de chegarem as mesmas. É exercitando que se aprende, trabalhando que se chega ao resultado de qualidade, sem perder o interesse. A lógica formal não permiti que o educando tenha liberdade de questionar, mas sim apenas de aprender algo repetitivo ficando preso a uma opinião formada. Já a lógica dialética da parâmetros de liberdade, onde ao caminhar por novos horizontes, cria se um campo amplo de inspiração para que se possa trabalhar como um pesquisador em um laboratório com a liberdade de um pássaro a procura de novos projetos de voo. A lógica formal é uma gaiola que aprisiona, enquanto a lógica dialética é a liberdade sobre duas asas num cantar inspirador de sabedoria infinita.