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DANO AMBIENTAL CAUSADO POR RIOS

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Por:   •  14/11/2014  •  Tese  •  6.364 Palavras (26 Páginas)  •  670 Visualizações

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DANOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELO ASSOREAMENTO DO RIO DOCE

Marlon Marques ¹

Ronivan Hencke ²

Saymonn Andrade Gumz ³

RESUMO

A bacia hidrográfica do rio doce, o maior manancial de água do Espírito Santo está sofrendo um grande impacto em sua paisagem devido ao intenso assoreamento causado em seu leito. O objetivo desse trabalho é deixar as pessoas conscientes de que dependem do rio e tentar buscar uma solução eficaz para a recuperação da bacia hidrográfica do rio doce. Através de imagens, gráficos e teorias será demonstrada a importância da bacia para a região, a situação em que se encontra e como a população e órgãos governamentais estão se posicionando diante desse desastre ecológico. No Brasil o assoreamento é considerado a morte dos rios, pois reduz o nível da água além de outras conseqüências. O rio doce está sendo muito prejudicado por esse processo, deixando de proporcionar vários benefícios que em outras décadas existiam em abundância. Cabe as pessoas e os governos (MG e ES) o papel de preservar e recuperar o rio, garantindo assim um futuro sustentável para as próximas gerações.

Palavras-chave: .Assoreamento, Recuperação, Bacia Hidrográfica do Rio Doce.

ABSTRACT

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Key-words: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

__________________________________

¹ Graduando em Engenharia Civil – UNESC.

² Graduando em Engenharia Civil – UNESC.

3 Graduando em Engenharia Civil – UNESC.

INTRODUÇÃO

Em uma bacia hidrográfica, vários processos físicos, principalmente o assoreamento, e socioeconômicos, decisões políticas e construção de barragens, promovem, com o passar do tempo, mudanças nas características hidrológicas como a diminuição do nível de água e das riquezas naturais.

A bacia hidrográfica do rio doce, de extrema importância para o desenvolvimento e sustentabilidade dos estados de MG e ES está sofrendo uma grande modificação em sua paisagem e benefícios oferecidos pelo rio, devido ao grande assoreamento causado, principalmente, em resultado do desmatamento da mata ciliar e o acúmulo de lixo em suas margens.

Diante de todos esses fatores surge a seguinte questão: O que fazer para conter o assoreamento e recuperar esse rio que é tão importante para a sustentabilidade da região. Com base nesse problema o objetivo desse trabalho será demonstrar para todos a situação em que se encontra o rio e obter uma solução eficaz para reduzir o assoreamento e buscar uma melhoria na qualidade de vida das pessoas que dependem dele.

1 BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOCE

A bacia hidrográfica do rio Doce apresenta uma significativa extensão territorial, cerca de 83.400 km², dos quais 86% pertencem ao Estado de Minas Gerais e o restante ao Estado do Espírito Santo. Abrange áreas de 228 municípios, sendo 202 em Minas Gerais e 26 no Espírito Santo e possui uma população total de 3,1 milhões de habitantes ( Coelho, 2007 ).

O rio Doce possui uma extensão de 853 km, e seus formadores são os rios Piranga e Carmo, cujas nascentes situam-se nas encostas das serras da Mantiqueira e Espinhaço, onde as altitudes atingem cerca de 1.200 m. Seus principais afluentes são: pela margem esquerda os rios Piracicaba, Santo Antônio e Suaçuí Grande, em Minas Gerais, Pancas e São José, no Espírito Santo; pela margem direita os rios Casca, Matipó, Caratinga-Cuieté e Manhuaçu, em Minas Gerais, e Guandu, no Espírito Santo (Paulo Célio Figueiredo, Descida Ecológica do Rio Doce, 1998 ).

“O PIB da bacia do rio Doce representa em torno de 15% do PIB do Estado de Minas Gerais (estimado em 122 bilhões em 2001), sendo que somente o município de Ipatinga contribui com 5,4% daquele valor”(Fundação João Pinheiros, 2001).

1.1LOCALIZAÇÃO

A bacia hidrográfica do rio Doce está situada na região Sudeste, entre os paralelos 18°45' e 21°15' de latitude sul e os meridianos 39°55' e 43°45' de longitude oeste, compreendendo uma área de drenagem de cerca de 83.400 km², dos quais 86% pertencem ao Estado de Minas Gerais e o restante ao Estado do Espírito Santo. Limita-se ao sul com a bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul, a oeste com a bacia do rio São Francisco, e, em pequena extensão, com a do rio Grande. Ao norte, limita-se com a bacia dos rios Jequitinhonha e Mucuri e a noroeste com a bacia do rio São Mateus (COELHO, 2007).

As nascentes dos formadores do rio Doce estão em altitudes superiores a 1.000 m. Ao longo de seu curso, sobretudo a partir da cidade de São José do Goiabal, o rio Doce segue em altitudes inferiores a 300 m. Suas águas percorrem cerca de 853 km desde a nascente até o oceano Atlântico, no povoado de Regência, no Estado do Espírito Santo (COELHO, 2007).

1.2 POPULAÇÃO

Segundo o Anuário Estatístico do Brasil (IBGE) residem na bacia cerca de 3.100.000 habitantes, com a população urbana representando 68,7% da população total. Observa-se que a taxa de crescimento urbano na bacia é inferior às verificadas nos dois Estados. O êxodo rural é generalizado na área da bacia. Entre os anos de 1970 e 1991 a região perdeu 615.000 habitantes (IBGE). Na região do médio rio Doce, entre Tumiritinga e Aimorés, houve uma redução demográfica da ordem de 40% no mesmo período (IBGE, 2000).

Com base nos dados demográficos, constatou-se que o Vale do Aço tem o maior adensamento populacional da bacia e o que fluxo migratório direciona-se, sobretudo, para as maiores cidades, como Ipatinga e Governador Valadares. Em decorrência, há uma tendência de diminuição populacional nos municípios com população de até 20.000 habitantes, que representam cerca de 90% dos municípios da bacia do rio Doce (IBGE, 2000).

1.3 ECONOMIA E GERAÇÃO

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