DINÂMICA ESPACIAL DE SEGREGAÇÃO
Por: André Liberato • 24/4/2016 • Artigo • 563 Palavras (3 Páginas) • 1.362 Visualizações
DINÂMICA ESPACIAL DE SEGREGAÇÃO
A dinâmica espacial da segregação refere¬-se a mutabilidade envolvendo o espaço e o tempo. Logo percebemos que este, é uma característica do capitalismo, onde tudo se altera rapidamente. Basicamente, esta dinâmica, mostra as características de um grupo social habitando em um determinado lugar, num período de tempo. A partir disto, a dinâmica especial da segregação nos mostra que em determinadas áreas obterá um melhor desenvolvimento e em outras, isto não irá acontecer, devido ao desinteresse da elite.
MOBILIDADE E SEGREGAÇÃO
A dinâmica espacial da segregação gerou a “Zona de Transição” ou “Zona Periférica do Centro”, área em torno do núcleo central. Na zona periférica do centro, os proprietários estavam com a expectativa de que mais cedo ou mais tarde eles sofressem o impacto da expansão do núcleo central, substituindo por prédios comerciais. A expansão horizontal do núcleo central parou como já foi indicado. O processo de descentralização implicou que as atividades pulassem do núcleo central para áreas mais distantes: a demanda do espaço na zona de transição parou, estigmatizaram ouso residencial, criando uma imagem de pobreza, não se trata mais de uma zona de transição e sim de uma zona cristalizada.
A dinâmica espacial da segregação gerou novos bairros habitados pelos grupos sociais do alto status, essa demanda favorece o imobiliário.
O alto status abandonaram o centro e suas proximidades, a expansão espacial do grupo alto status é incentivada pelos interesses fundiários e imobiliários. Na realidade a dinâmica da segregação, no que se refere aos grupos de status, significa uma mudança da estrutura da segregação.
Em segundo lugar, vem a mobilidade da população de baixo status, da zona rural ou de pequenas cidades para área central. A zona periférica do centro, não se constitui para sempre receber correntes migratórias de população de baixo status. Medidas de renovação podem encerrar este papel.
O PADRÃO LATINO-AMERICANO
Nos anos de 1850 a cerca de 1930 a independência e a expansão das atividades de exportação foram afetando as cidades e suas funcionalidades sociais e espaciais. Sendo assim de um lado está à classe média e os padrões comentados antes não excluem os outros, eles podem conviver entre si, modificando e caracterizando o mesmo espaço urbano. Segundo Kohl, o que marcou em sua plenitude relativa em uma fase pré-industrial foi a organização espacial intra-urbana.
É desse modo que em uma comparação os três padrões aparecem na grande cidade latino-americana onde Yujnovsky destaca que, teve três períodos:
1- No período colonial, cidade configurada com elite junto ao centro. A segregação está legitimada pela lei das Índias, onde é definido como a organização sócio-espacial.
2- Firma-se uma classe dominante ligada à propriedade de terra, comércio e a indústria. A diminuição da distancia com a instalação de bondes e trens, ajudou na reformulação de outras áreas afastadas. A) criação de loteamentos exclusivos para a elite, com toda infra-estrutura necessária. B) as correntes
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