EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Por: anderleia • 10/6/2015 • Monografia • 5.991 Palavras (24 Páginas) • 985 Visualizações
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM GEOGRAFIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
EDUCAÇÃO AMBIENTAL: O HUMANO COMO POSSIBILIDADE DE TRANSFORMAÇÃO
Mércia de Mello Tristão Celestino
Colatina/2015
MÉRCIA DE MELLO TRISTÃO CELESTINO
EDUCAÇÃO AMBIENTAL: O HUMANO COMO POSSIBILIDADE DE TRANSFORMAÇÃO
Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Geografia e Educação Ambiental, da Universidade Candido Mendes, sob orientação da Prof.ª Anderléia Maria Donateli.
Colatina/2015
MÉRCIA DE MELLO TRISTÃO CELESTINO
EDUCAÇÃO AMBIENTAL: O HUMANO COMO POSSIBILIDADE DE TRANSFORMAÇÃO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Universidade Candido Mendes – UCAM, para obtenção do título de Especialista em Geografia e Educação Ambiental.
ORIENTADOR(A):
______________________________________________________
Anderléia Maria Donateli
Tutora do Curso de Geografia e Educação ambiental
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Nota
Colatina, _____de _____________de 2015.
RESUMO
Neste trabalho, através de uma revisão de bibliografias, algumas linhas serão traçadas com o intuito de delinear uma paisagem: o contexto capitalista, seus impactos no ambiente e na subjetividade humana, e como através da Educação ambiental podemos romper com práticas agressivas ao meio-ambiente. Muitas vezes, em nossa vida diária, nos deparamos com falas que tratam o homem como vilão quando o assunto é ecologia, e que tratam o capitalismo quase que como uma entidade dotada de vida e vontade próprias – características bem humanas, por sinal. Sendo assim, o que se buscou foi traçar o contexto histórico que possibilitou a emergência do capitalismo e como este impactou na vida das pessoas e no mundo a sua volta, e em seguida articular como podemos mudar nosso cenário, tomando a Educação Ambiental como ferramenta e a potência inventiva humana como mobilizador e operacionalizador.
Palavras–Chave: Capitalismo; Subjetividade; Ecologia; Ambiente.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................ 5
1. BREVE TRAÇADO HISTÓRICO............................................................................ 8
2. CAPITALISMO E DEGRADAÇÃO AMBIENTAL.................................................. 11
3. PRODUÇÃO DESEJANTE E CRISE ECOLÓGICA.............................................. 14
4. EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O HUMANO COMO POTÊNCIA............................. 18
CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................... 22
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 24
INTRODUÇÃO
Ao se falar de natureza, questões ambientais, sustentabilidade e outros temas relacionados, não é raro nos depararmos com a concepção do ser humano como o lado mau da história, o que certamente produz um rótulo, um estigma. Não obstante, ao expandirmos nosso olhar e buscarmos exemplos como a Suécia, ou como o Mosteiro Zen de Ibiraçu no Espírito Santo, observamos que o ser humano traz consigo uma potência. A potência criativa de ser o lado que opera transformações positivas e menos degradantes do mundo a seu redor.
A Suécia é um país desenvolvido que recebe por ano milhões de turistas e ainda assim continua cada vez melhor, bem como o Mosteiro Zen de Ibiraçu. O Mosteiro consiste em área de preservação da Mata Atlântica, tendo sido construído em uma fazenda completamente desmatada. Com trabalhos de reflorestamento e preservação durante anos, a Mata Atlântica na região do Mosteiro foi restaurada, e hoje recebe milhares de turistas por ano, estando cada vez melhor.
A questão que norteia esta pesquisa é se a cultura influencia na relação que os sujeitos desenvolvem consigo mesmo, com o ambiente a sua volta, com o mundo, e como podemos lançar mão da Educação Ambiental como ferramenta de ruptura e transformação. A importância deste trabalho se apresenta ao passo que permite às pessoas repensarem suas práticas cotidianas, e repensarem como estas – mesmo que de maneira despercebida e não intencionais, por vezes – podem contribuir para um melhor desenvolvimento, ou para um declínio, do mundo que os cerca, e do qual fazem parte. Sendo assim, o grande ponto que se busca é demonstrar que é possível estabelecer relações positivas entre o desenvolvimento humano e a sustentabilidade, mantendo uma atmosfera harmônica do sujeito com seu meio, de modo que o desenvolvimento de ambos está interligado.
Para tanto, será realizada um trabalho de revisão bibliográfica, delineando um desenho histórico que possibilitou a emergência deste modo de existir com o qual nos deparamos – um modo consumista e individualista – e analisando vídeos e bibliografias de autores transversais, que conversam entre si de alguma forma e,
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