EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO PRÁTICA EDUCATIVA NA INCLUSÃO DE DEFICIENTES NO CONTEXTO ESCOLAR DO SEMIÁRIDO

 

EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO PRÁTICA EDUCATIVA NA INCLUSÃO DE DEFICEINTES NO CONTEXTO ESCOLAR DO SEMIÁRIDO

 

Analiane Vidal de ALENCAR^[1]

Nayanny Bruno de Oliveira BRAZ^[2]

Samuel Morais dos SANTOS^[3]

Resumo

O presente trabalho tem por finalidade mostrar a educação Ambiental no contexto escolar de uma da escola do Municipio de Jardim-CE, tendo como foco a inclusão de alunos surdos e mudos, nessa vertente, busca mostrar um projeto em andamento que visão a partição dos alunos que possuem deficiência como forma de interação com os demais, além de fazer uma breve discursão sobre a formação dos professores para ensinar e ao mesmo tempo aprender o que de fato Educação Ambiental.

Palavras-chave: Educação Ambiental. Inclusão. Alunos. Escola. Formação.

ENVIRONMENTAL EDUCATION AS EDUCATIONAL PRACTICE IN THE INCLUSION OF DEFICIENTS IN THE SCHOOL CONTEXT OF SEMIÁRIDO

Abstract

The purpose of the present work is to show environmental education in the school context of one of the schools of the municipality of Jardim-CE, focusing on the inclusion of deaf and dumb pupils, in this aspect, seeks to show a project in progress that vision the partition of Students who have disability as a way of interacting with others, in addition to making a brief discussion about teacher training to teach and at the same time learn what in fact environmental education.   

Keywords: Environmental education. Inclusion. Students. School. Formation.

1. Introdução

Esta pesquisa visa verificar as noções dos alunos do ensino fundamental de uma escola no município de Jardim-Ceará, sobre Meio Ambiente e a Sustentabilidade. Observado a visão do público do Ensino Fundamental incluindo pessoas especiais como deficientes visuais e auditivos, como também a parte docente da instituição, voltado para a formação destes professores, procurando assim ver qual a visão dos mesmos com relação à temática em desenvolvimento Sustentável.

Buscarmos conhecer um pouco sobre a formação destes professores, o que os mesmos entendem e defendem por “educação ambiental” e “educação inclusiva”. Os professores estão aptos a construir o conhecimento também com esta minoria, os mesmos usam a língua Brasileira de sinais (LIBRAS) e também o condigo (BRAILLE) para facilitar o diálogo e o aprendizado com estes estudantes.

Os estudantes já não podem mais aprender apenas dentro das salas de aula ou em ambientes fechados, em seus laboratórios ou diante dos programas de busca da internet. Devem ser levados a experimentar na pele a natureza, conhecer a biodiversidade, saber da história daquelas paisagens, daquelas montanhas e daqueles rios (BOFF, 2015, p.153).

Dando uma ênfase nesta temática onde por sua vez, traz para a comunidade escolar uma alerta a conscientização ambiental é a justificativa principal desta pesquisa. A importância de sempre estar batendo nesta tecla e a procura de possíveis soluções ou pequenos feitos que possam fazer ou façam a diferença. Viabilizado quais as dificuldades encontradas para ensinar ou aprender estas questões e como melhor contextualizar. A educação ambiental e inclusiva são questões que devem muito ser pesquisadas e trabalhadas, não só na teoria mais também na prática.

A partir do trabalho de ciências ambientais no ensino fundamental II, envolvendo a conscientização, sustentabilidade e contextualização das questões da região, procuraremos identificar de quais formas e quais são as metodologias utilizadas para o ensino e pesquisa em Geografia. Como a minoria (alunos especiais) assimilam as questões ambientais passadas dentro de sala de aula, ou em aula de campo.

A escola de Ensino Fundamental II Agostinho Felix de Figueiredo localizada na cidade de Jardim-CE foi escolhida para realização do referente trabalho por ter uma maior afinidade com o corpo docente da referida instituição. Volto para observar o que vem mudando, ou o que mudou, em qualidade de ensino durante este período em que estive afastada, com relação à temática em questão.

A descontrolada degradação do meio ambiente, a falta de sensibilidade e conscientização, a falha na formação de professores de ciências, também a educação inclusiva no ensino fundamental que por sua vez é mais exclusiva que inclusiva, e como contextualizar com estes variados públicos a importantíssima Sustentabilidade. Essas são as questões problematizado rás que instigaram a realização desse processo de investigação científica.

Tendo como objetivo geral analisar como os estudantes de ensino fundamental II veem a temática de Meio Ambiente, e quais práticas são ou serão desenvolvidas pela escola para que todo o público do ensino fundamental compreenda está ciência Geográfica. Objetivos Específicos: observar como são trabalhadas as questões ambientais para todo o público do ensino fundamental II; perceber como os alunos reagem a temática da Educação Ambiental; identificar quais as dificuldades encontradas pelos professores para ensinar a educação com relação aos alunos deficientes surdos e mudos e os demais alunos.

2. Referencial Teórico

 

A degradação ambiental é resultado da dinâmica entre elementos socioeconômicos, institucionais e atividades tecnológicas. Fatores como o crescimento econômico, crescimento da população, pobreza, urbanização e intensificação da agricultura. Por isso, é necessário conhecer os biomas e os ecossistemas, pois é através desse conhecimento que podemos ter um olhar analítico das práticas, ações e dos diferentes usos dos recursos naturais (NUNES, 2012, p.162).

Destacamos assim alguns princípios gerais e necessários estabelecidos por Effting, (2007, p.13),  [...]• Sensibilização: processo de alerta, é o primeiro passo para alcançar o pensamento sistêmico; • Compreensão: conhecimento dos componentes e dos mecanismos que regem os sistemas naturais; • Responsabilidade: reconhecimento do ser humano como principal protagonista; • Competência: capacidade de avaliar e agir efetivamente no sistema; • Cidadania: participar ativamente e resgatar direitos e promover uma nova ética capaz de conciliar o ambiente e a sociedade.