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EVOLUÇÃO NOS ÍNDICES NO BRASIL: CAUSAS E CARACTERÍSTICAS

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Por:   •  10/10/2013  •  Tese  •  1.296 Palavras (6 Páginas)  •  361 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Quando nos referimos a estudo da população, estamos tentando entender processos que são por natureza muito dinâmicos. Estudar a mortalidade no Brasil requer que façamos uma ponte entre os mais variados temas que envolvem a população. Assim temos que perceber os diferentes comportamentos sociais existentes no país, como a inserção de tecnologias, a industrialização, a vida urbana, dentre muitos outros que se pode citar.

A população brasileira ao longo de décadas passou por diferentes períodos, e assim alterando sua rotina diária que acarreta em comportamentos e hábitos diferenciados, fato que reflete nas condições e estatísticas, principalmente nos censos demográficos, que está associado a taxa de fecundidade, natalidade, migrações, mortalidade etc., essa última no momento é que nos interessa.

Fazer um estudo sobre mortalidade num país tão grande não é tarefa fácil, principalmente analisar uma escala de tempo longa. Assim nosso estudo faz uma análise desde a década de 1950 até 2000. Sendo que é preciso conhecer as mudanças que aconteceram no país nesse período, porém dos anos 50 a 80 é importante para agente perceber as grandes mudanças ocorridas no Brasil, principalmente a inserção da industrialização.

A partir de 80 faremos uma análise para conhecermos o comportamento populacional, no quesito mortalidade, entendendo as diferentes estatísticas no país de grandes dimensões continentais. Assim é preciso analisar os fatos que geram as desigualdades entre as regiões brasileiras, porque os números são diferenciados se vivemos num mesmo país. As políticas públicas são as mesmas? A concentração de renda ocorre da mesma forma? As oportunidades de emprego são divididos igualmente?

São questões que dentre muitas outras esclarecem o porquê das disparidades nos índices dentre regiões. As condições nas quais está inserida uma sociedade refletem no comportamento e nos hábitos de vida. Como, por exemplo, a inserção da indústria proporciona as mulheres começarem a se inserirem no mercado de trabalho, dessa forma assim diminuindo a taxa de fecundidade no país, alterando contudo o crescimento demográfico, assim como os números da mortalidade, etc.

EVOLUÇÃO NOS ÍNDICES NO BRASIL: CAUSAS E CARACTERÍSTICAS

Como foi dito anteriormente, as mudanças na política, na inserção de tecnologias, na educação dentre outros proporciona a alteração nos ritmos de vida e no comportamento de uma sociedade. A evolução tecnológica, os avanços da medicina, o uso de remédio trouxeram melhorias de saúde, o que ocasiona menos mortes, principalmente quando nos referimos a idade e que se morria nos anos 50, para 70, 80 e 2000.

A expectativa de vida do brasileiro hoje, segundo o IBGE é em média 72 anos, segundo o PNAD década de 1950 era em média 43 anos, nas décadas de 60 e 70 esse valor passara para 53 anos. Como podemos visualizar a partir ta tabela abaixo:

A partir da tabela podemos perceber que houve uma melhoria de vida para a população a partir dos dados de expectativa de vida. Outra coisa importante que a tabela nos trás é a diferenciação dos índices por regiões brasileiras, não temos mais essa regionalização, mas os dados continuam refletindo a realidade do hoje, os níveis mais baixos são os três nordestes, a Amazônia e o Centro-Oeste que seria hoje a região Nordeste, Norte e Centro-Oeste respectivamente.

As taxas dependem não só dos fenômenos, como também da cobertura censitária referente ao período e ainda da margem de erros que é sabido que acontece. Porém em suma, a idéia geral é alcançada, as característica por regiões.

Quando foi citado a inserção da industria anteriormente e a diminuição da taxa de fecundidade, podemos a partir da tabela, verificar isso com mais aptidão:

Percebemos que as áreas que tiveram declínios mais expressivo foram Rio de Janeiro, São Paulo e os estados do Sul, justamente as áreas de inicio da industrialização brasileira e hoje a área mais urbanizada e industrializada do país. Com essa nova vida, as mulheres no mercado de trabalho, as estruturas familiares também mudaram, assim, a cada dia menos casamentos, menos filhos. Devido a nova rotina diária, principalmente das mulheres.

O país, entre os anos 1950 a 1970, era considerado agrário exportador, a partir de 1970 o país encontra-se num período de transição, nos anos 70 o Brasil é considerado um país urbano, ou seja, tem mais gente morando na cidade que no campo, fato que diretamente altera o ritmo de vida da população, e assim os índices dos censos.

O nível de mortalidade entre 1980 e 2000 é bem diferente dos dados de 1950 a 1970, os índices de mortalidade diminuíram ainda mais. A expectativa de vida é novamente alterada, em 1980 chega aos 60 a 65 anos; na década de 1990 chega aos 70 anos e a partir de 2000, principalmente as mulheres que tem expectativas de vida maior chegara a mais de 70 anos.

A partir do gráfico abaixo podemos visualizar melhor esses dados:

O fato de as mulheres ocuparem maior expectativa está relacionado diretamente ao nível maior de mortalidade do sexo masculino por fatores externos mesmo quando jovens, podemos citar os

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