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Educação e Diversidade Sexual

Por:   •  12/6/2015  •  Artigo  •  1.441 Palavras (6 Páginas)  •  257 Visualizações

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EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE SEXUAL

Resumo

Textos

Educação e Diversidade Sexual

Introdução

O espaço de ensino deve ser encarado entre outros fatores como um campo de relações conflitantes, palco de inúmeros reflexos da construção social, sejam elas do censo comum ou cientifico, ali se encontram, formulam e reformulam diversas ideias tradicionais e modernas que estão em constante movimento moldando os sujeitos sociais que irão interferir direta e indiretamente na construção das identidades.

É pertinente fazer uma reflexão sobre o atual contexto sociocultural que permeia as discussões a respeito das discriminações e preconceitos sobre a questão da orientação sexual que se originam principalmente nos espaços escolares seio das formações e reproduções do conhecimento e das concepções sociais, positivas e negativas as intervenções sobre o tema da orientação sexual sob esses vieses diversos agentes articulam-se, em variados setores para pensarem propostas afirmativas para o embate da questão da orientação sexual:

Desse modo, reivindicam-se políticas públicas afirmativas no sentido do enfrentamento de preconceitos e discriminações em virtude da orientação sexual e identidade de gênero, especificamente como esses orientadores têm elaborado nos fóruns nacionais e internacionais onde se reúnem saberes e fazeres da academia, dos governos e dos movimentos sociais.CORRÊA; MUNTARBHORN, 2006)

Como consequência foi elaborado, implementado e implantado políticas afirmativas que visam, a defesa da liberdade de ser e ter escolhas na sua orientação sexual, sem sofrer preconceitos, discriminações e violência de qualquer natureza por motivos homofóbicos. Com essa medida jurídica deveria extinguir o problema da intolerância, mas o que se pode constatar é primeiro a hierarquização dos gêneros sexuais, seguido de uma concepção torpe de associar outras escolhas a patologias, apoiado a uma espécie de heterocracia, minimizando ou inferiorizando indivíduos por sua sexualidade. As políticas que deveriam potencializar a liberdade e possibilidades para experimentar diversos atrações emocionais, afetivas e sexuais de diversos gêneros.                     Porem na prática a lei não se efetiva ou não funciona prova disso são as diversas pesquisas feitas em muitos seguimentos ou setores, como por exemplo na escola onde o preconceito é desenvolvido principalmente pelos docentes que concordam, desconhecem as formas de combater ou até são indiferentes ao assunto, seja de forma explicita ou implícita o que se pode perceber é a inferiorização individual. Isso se concretiza quando, feita por pesquisadores em algumas capitais a cerca da gravidade de atos ilegais os jovens apontam convicções alarmantes sobre violência na escola:

Em pesquisa realizada por Mary Castro, Miriam Abramovay e Lorena Bernadette da Silva (2004), em 14 capitais do Brasil [...] Nessa pesquisa, jovens estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, quando solicitados a indicar em sequência de gravidade as formas de violência, “bater em homossexuais” foi considerado, pelos meninos, menos grave que atirar em alguém, estuprar, usar drogas, roubar e andar armado.

Dessa forma se pode constatar a priori o quanto este defasado os critérios humanos para os direitos dos homossexuais em nossa sociedade, indicando que em geral pessoas com orientação sexual “assumido” são considerados de menor importância em todas as instancias, mesmo com leis que sejam implantadas para proteger o direitos e os interesses da comunidade GLBTT, ainda fica difícil transformar as ideologias implantadas por séculos que degradam e subalternam pessoas por motivos efêmeros, como transformar isso principalmente no ambiente escolar que se torna um local de constante atividade formativa, onde as circunstancias do seu espaço favoreceriam a desmistificação de ideias preconceituosas de cunho homofóbico, generalizada criando traumas entendidos por alguns especialistas de maior gravidade tendo de ser denominado com nomenclatura diferenciada ou seja (bullying homofóbico) a diversidade sexual. Mas é evidente que o ambiente de ensino não fica dissociado ou abstenho do contexto socialcultural, pelo contrario ele reflete, compõe e reformula essa dinâmica, entendendo que não é um campo neutro, dados de 2009 revelam que o problema do preconceito sexual, ora se nutre de professores que concordam e promovem a homofobia ou por aqueles que não sabem como reagir a essa problema, isso se reflete muito no contexto atual, pensando nisso vários agentes estatais e sociais se apoiam para tentar reduzir essa realidade, pois:

Ainda tentam se fundamentar na ciência, principalmente na biologia, também para uma pesquisa feita pelo:

Na Pesquisa Nacional “Diversidade na Escola” (FIPE/INEP/SECAD, 2009) os dados demonstram 87,3% dos pesquisados com algum nível de preconceito em relação à orientação sexual e 98,5% com algum nível de distância social. Dos pesquisados, 26,6% dos/as alunos/as, 20,5% dos/as funcionários/ as e 10,6% dos/as professores/as concordam com a frase “eu não aceito a homossexualidade” e 23,2% dos/as alunos/as, 23,4% dos/ as funcionários/as e 11,8% dos/as professores/ as concordam que a homossexualidade é uma doença.

Esses números traz um preocupante indicativo de como se encontram os novos cidadãos que permearão a dinâmica sociocultural de nossa nação, se o professor como produtor e formador de conhecimento se isenta, omite ou até desconhece a temática abordada aqui, que se faz necessária trazer a discussões que visem a superação preconceituosa e cruel de definir as pessoas que pertencem a um grupo distinto ou diferente de outros, como inferiores criando assim uma hierarquização social em varias instancias só propaga a discriminação anti social de liberdade e direito de viver segundo suas próprias convicções em harmonia comum a todos em iguais condições de direito.

Entendem a homossexualidade como doença.

.                         Na escola, o preconceito possui nuanças e perspectivas que atingem de alunos/as a professores/as como várias análises têm demonstrado (JUNQUEIRA, 2009), uma específica refere-se à ausência de referências para alunos/as que fazem parte da população LGBT (LIONÇO, T.; DINIZ., 2009). O desafio é traduzir todas essas questões nos domínios da sala de aula, no ambiente escolar etc.

Também em concordância com as discussões propostas vê-se que tanto professores quanto alunos podem ser precursores ou vitimas do preconceito sexual, e para ajudar na orientação ou reorientação das diversidades sexuais se faz necessário um plano ou programa pautado em currículos fomentado pelas instituições governamentais e não governamentais, ou seja, Mec e ONGs. Através de diretrizes, pensando nisso:

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