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Esenha acerca do capitulo: O progresso da Antropologia, no Livro Desvendando Máscaras Sociais

Por:   •  19/10/2019  •  Resenha  •  2.079 Palavras (9 Páginas)  •  249 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA

Guilherme Mendes Alves

Victor Almeida Lourenço

Vinicius França Paulo

Thallys Alves Pena

Resenha acerca do capitulo: O progresso da Antropologia, no Livro Desvendando Máscaras Sociais

VITÓRIA, ES

2019

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA

Guilherme Mendes Alves

Victor Almeida Lourenço

Vinicius França Paulo

Thallys Alves Pena

Resenha acerca do capitulo: O progresso da Antropologia, no Livro Desvendando Máscaras Sociais

VITÓRIA, ES

2019

O progresso da Antropologia sob a perspectiva de Paul Bohannan desenvolve mensurações acerca da maneira como a Antropologia vem se comportando para compreender a natureza animal do homem. Ele define por primeiro a capacidade do homem em sua auto revelação, que se fez inicialmente na inter-relação de cultura material com cultura imaterial, que estava nas palavras, nas atitudes, nas memórias dos povos. Dentre as múltiplas maneiras de segmentar o estudo antropológico, Bohannan lembra que a Antropologia social resultou de uma fusão da Antropologia cultural e da sociologia, mas que ela não é superior à Sociologia, ou a psicologia, ou qualquer outra forma de amparar a antropologia para estudo do comportamento humano.

O autor define a característica principal da auto investigação da antropologia e a investigação do outro, assumindo os processos de auto reconhecimento do homem sobre a sua história e os diferentes contextos abstratos. Para isso, é que existem as subunidades disciplinares na Antropologia, que provocou durante o tempo a obrigatória especialização do antropólogo para entender a complexidade do objeto de estudo.

Os possíveis contextos abstratos estão inseridos principalmente nos padrões gerados a partir de acordos convencionais que permeiam uma escala de realidade. Um exemplo dado pelo autor é sobre o dinheiro. Uma forma de estabelecer troca, gerar a necessidade da execução de um trabalho ou venda de algo para consegui-lo, que implica no consumo de alimentos, remédios, deslocamentos, entre tantas outras necessidades criadas através da capacidade de auto revelação do homem em suas multiplicidades que são unificadas em paradigmas. O dinheiro é um deles, mas também pode-se citar os padrões de vestuário, de alimentação, de infraestrutura de uma cidade, de ensino...entre tantos outros. O que fica perene diante do filtro colocado pelas revelações humanas, está relacionado ao que é posto nos povos ditos “selvagens”, que acompanham memórias deixadas em ritos e histórias, que não são necessariamente modificados ou suprimidos da história humana, mas são enquadrados como um paradigma à parte. Os paradigmas gerados a partir das auto revelações da ciência à humanidade acompanham avanços históricos que estão ligados ao comportamento humano diante das multiplicidades, e aí as unifica, em um contexto global, mercantilizado, comercializável, que seja aparente em muitos lugares. Já os ritos tradicionais, esses não, esses estão carregados até o fim de unicidade ancestral, que são marcados nos territórios de existência e resistência.

Quando o autor fala sobre a tarefa do antropólogo ele vai listando, fazendo uma espécie de guia, com os passos com o que os antropólogos devem fazer para terem sucesso em suas pesquisas, além de trazer algumas dicas como, a que não precisa ir longe para buscar e estudar povos lhe são exóticos, se existir em seu próprio prédio um povo que os costumes e cultura são diferentes para o pesquisar será uma pesquisa valida, além disso ele afirma que para estudar qualquer cultura diferente da sua, o pesquisador deve conhecer a sua própria cultura para essa servir de parâmetro para seu estudo fazendo o antropólogo ter uma visão estereoscópica, assim possibilitando o autor a enxergar as situações por duas lentes distintas ao mesmo tempo, essa duas dica são muito positivas conhecer sua própria cultura é de extrema importância para fazer um comparativo e ter um parâmetro, e romper com essa ideia de que só estudo com povos distantes através de grandes expedições são validas, é importante, ainda mais em um período onde a multipluralidade está muito presente.

O autor pontua duas etapas para um etnógrafo concluir seu trabalho a primeira é a pesquisa de campo, e a segunda é ele conseguir relatar para seus colegas sua pesquisa de uma forma em que o ponto de vista das pessoas estudadas sejam entendidos, sem perder o aporte teórico, esse segundo ponto é o mais difícil por ser tão complexo, pois o pesquisar tem que alcançar dois objetivos distintos quando for passar os resultados da sua pesquisa, deixar claro o ponto de vista teórico e o do povo que foi estudado.

O autor trabalha a etnografia como o principal trabalho de campo do antropólogo fazendo ele se tornar um etnógrafo, ele pontua a etnografia como o “estudo profundo sobre um os mais povos interligados, e ressalta que quanto mais aprofundado esse estudo, melhor será os resultados obtidos, diz que de maneira geral um etnógrafo precisa de um ou dois anos para concluir seu trabalho de campo, mas considero isso o tempo mínimo levando em conta as muitas variáveis que esse tipo de trabalho perpassa.

O autor ressalta o quanto pode ser marcante o contato com outras culturas e é nesse momento que ele for atingido por duas culturas ao mesmo tempo que ele irá usar a visão estereoscópica que se adquire quando conhece a sua própria cultura, quando o pesquisador volta dessa sua jornada do campo ele começa outra etapa da sua pesquisa, que é o trabalho no seu escritório que baseasse em transcrever as suas experiências no campo, e liga-la em uma base teórica para que sua pesquisa fique bem

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