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Estrutura Da Terra

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Por:   •  14/10/2014  •  1.442 Palavras (6 Páginas)  •  352 Visualizações

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A Terra – Dinâmica, Estrutura e Forma

O estudo da estrutura interna da terra é importante para o conhecimento de fenômenos que acontecem na superfície terrestre como o vulcanismo e terremotos.

• A atividade mineradora também se desenvolve a partir do conhecimento da estrutura interna da Terra. Os recursos minerais são matérias- primas utilizadas para a produção de mercadorias e para geração de energia.

OBSERVAÇÕES INDIRETAS: • Análise dos tremores que ocorrem no interior da Terra, cujas ondas, chamadas sísmicas, propagam-se em diferentes direções, algumas atingindo o núcleo da Terra. A intensidade dessas ondas é registrada por sismógrafos, aparelhos que medem a velocidade e o tempo que as ondas levam para se deslocarem do hipocentro até o epicentro. Sismográfo: aparelho que detecta sismos, inventado pelo filósofo chinês Chang Heng em 132d.C.

• Camadas Interiores da Terra Crosta Terrestre: camada externa, são encontradas rochas relativamente leves, constituídas principalmente por silício e alumínio. Essa camada apresenta espessura variável: sob o continente varia de 20 a 70 km (a espessura máxima verifica-se nos locais sob as montanhas) e, sob os oceanos, onde predominam o silício e o magnésio varia de 5 a 15 km. Manto: Camada intermediária, é formada por rochas mais pesadas, como basaltos constituídas principalmente por magnésio, ferro e silício. Na parte externa do manto há a astenosfera, formada de um material pastoso chamado magma. Nela ocorrem movimentos de convecção: o magma aquecido sobe das porções mais internas da Terra em direção a crosta, e depois, volta para o interior á medida que se resfria. Os movimentos de convecção dão origem a terremotos e erupções vulcânicas. O limite máximo do interior do manto é de aproximadamente, 2.900 km.

• Núcleo: tem como limite máximo interior à medida do raio da Terra, é constituída por níquel e, principalmente por ferro. Encontra-se subdividido em duas camadas: o núcleo externo que parece ser líquido e vai até 5.100 km; e o núcleo interno que é sólido.

• Teoria da Deriva dos Continentes

Em 1912, o cientista alemão Alfred Wegener observando a semelhança entre os contornos dos continentes, propôs, que há cerca de 200 milhões de anos, estes estariam unidos em um só bloco, denominado de Pangeia, que teria começado a se fragmentar com o aparecimento de fendas e fraturas.

HIPÓTESE DA EXPANSÃO DOS FUNDOS OCEÂNICOS Arthur Holmes, em 1928, baseando-se nos movimentos de convecção do magma na astenosfera, concluiu que o movimento circulatório do magma empurraria os continentes. Em 1967, Janson Morgan confirmou essa hipótese: os fundos oceânicos estão se deslocando a partir das dorsais, que são cordilheiras situadas na porção central dos oceanos (meso-oceânicas). Constatou-se também que as idades das rochas dos fundos oceânicos aumentam à medida que se distanciam das dorsais, ou seja, quanto mais próximas dos continentes, mais antigas são as rochas.

Subducção e afastamento de placas tectônicas • Zonas de divergência de placas: processo de afastamento (expansão) entre placas tectônicas. Exemplo: Cordilheiras meso-oceânicas. • Zonas de convergência de placas: processo de fricção (choque) entre placas tectônicas. Podem ser de dois tipos: Subducção: as placas se movem uma em direção a outra e a placa oceânica (mais densa) mergulha sob a continental (menos densa). A placa oceânica entra em estado de fusão do manto

• Obducção ou colisão: choque entre duas placas na porção continental . Acontece em virtude da grande espessura dos trechos nos quais estão colidindo. É o que ocorre entre a placa Indo-australiana e a Euro- asiática Ocidental.

O Planeta, as águas e os problemas ambientais

Poluição

A poluição é geralmente conseqüência da atividade humana. É causada pela introdução de substâncias (ou de condições), que normalmente não estão no ambiente ou que nele existem em pequenas quantidades.

Poluente é o detrito introduzido num ecossistema não adaptado a ele, ou que não suporta as quantidades que são nele introduzidas. Dois exemplos de poluentes: o gás carbônico (CO2) e fezes humanas.

O CO2 das fogueiras do homem primitivo não era poluente, já que era facilmente reciclado pelas plantas. O mesmo gás, hoje produzido em quantidades muito maiores, é poluente e contribui para o agravamento do conhecido "efeito-estufa". Fezes humanas que são jogadas em pequena quantidade numa lagoa podem não ser poluentes, por serem facilmente decompostas por microorganismos da água. Em quantidades maiores, excedem a capacidade de reciclagem da lagoa e causam a morte da maioria dos organismos; neste caso, são poluentes.

Cidades sufocadas

O fenômeno conhecido como inversão térmica, bastante freqüente em cidades como São Paulo, traz sérios problemas de saúde à população. Ele é assim explicado: normalmente, as camadas inferiores de ar sobre uma cidade são mais quentes de que as superiores e tendem a subir, carregando as poeiras em suspensão. Os ventos carregam os poluentes para longe da cidade grande. No entanto, em certas épocas do ano, há fatores que favorecem o fato de camadas inferiores ficarem mais frias que as superiores.

O ar frio, mais denso, não sobe; por isso, não há circulação vertical e a concentração de poluentes aumenta. Se houver além disso falta de ventos, um denso "manto" de poluentes se mantém sobre a cidade por vários dias.

Poluição de água

O petróleo derramado nos mares prejudica a fotossíntese, por interferir na chegada de luz ao fitoplâncton. São assim afetadas as cadeias alimentares marinhas.

O acúmulo de certos detritos inertes, como poeiras e argilas, também interfere na transparência da água do mar, de rios e de lagoas e, portanto,

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