Estruturalismo
Por: Jhonathan Magalhães • 20/5/2015 • Trabalho acadêmico • 634 Palavras (3 Páginas) • 206 Visualizações
Estruturalista
Definição
Para os estruturalistas cada sistema deve ser estudado como um conjunto organizado de elementos intercorrelacionados e não separados em elementos individuais para serem estudados isoladamente, procuram identificar as estruturas que estão abaixo da realidade diretamente observável e ao conhecimento social, tem como características a analise de posições binárias exemplo:centro-periferia,desenvolvimento-subdesenvolvimento,transnacional-nacional e agricultura-indústria e de que fenômenos econômicos podem ter diferentes significados em diferentes períodos de forma que a análise histórica torna-se importante para o estudo.
Outro importante ponto a declarar é que por se tratar de uma abordagem, não há um consenso na literatura econômica quanto a este pensamento e nem quais são seus principais autores, mais temos autores que lançaram hipóteses estruturais, estas formuladas em 1950 Paul Rosenstein-Rodan, Ragnar Nurke, W.Arthur Lewis, Raul Prebisch, Hans Singer e Gunnar Myrdal, tendo como visão geral uma posição antimercado e como argumentos principais a presença de desequilíbrios e a inflexibilidade da resposta dos preços aos incentivos.
Abordagem na América Latina
O Estruturalismo nasce já ganhando diversas características de seu local de origem(América Latina) por ter uma ligação com a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) tem como principal ponto marcante o desenvolvimento resultante de mudanças nas estruturas produtivas de um país, ou seja, para um país crescer economicamente deve mudar sua forma com que administra sua estrutura interna e no caso de países em desenvolvimento essa mudança começa em setores mais ”modernos”, injetando dinheiro em setores industrializados.
O conceito de estrutura econômica refere-se a uma série de estruturas que estão relacionadas e dependentes entre si, sendo assim uma tem grande importância sobre a outra. No caso estudado(Estruturalismo da América Latina) esse conceito dá se da seguinte maneira:
Composição das atividades produtivas, associadas ao padrão de especialização no comércio internacional, às capacidades tecnológicas da economia, incluindo o nível educacional da força de trabalho, à estrutura de propriedade dos fatores de produção, à natureza e ao desenvolvimento base das instituições e ao grau de desenvolvimento e restrições sobre as quais certos mercados operam.
Numa evolução desde sistema na América latina temos o “Neoestruturalismo”, considerado o novo Cepal nesta abordagem temos o pensamento que América Latina deve buscar uma maior interface com o mercado externo e uma nova forma de atuação estatal. Centrado no conceito de competitividade sistêmica, o neoestruturalismo propõe uma nova abordagem que permite configurar a globalização como um contexto de oportunidades para as economias semi-industrializadas que alcançam algum grau de competitividade internacional.
A abordagem do estudo estruturalista faz-se macroeconomicamente e tenta demonstrar a importância de como determinadas características(estruturas) tornam-se de importantes para o desenvolvimento dos países, no caso dos países periféricos da América Latina temos a relação centro-periferia que cria traços econômicos na vida de um país(periferia dependente agrária que determina a existência de um processo de desenvolvimento desigual).
A CEPAL (Comissão Econômica para América Latina e o Caribe) é uma das cinco comissões econômicas das Nações Unidas (ONU), criada em 1948 com o objetivo de monitorar as políticas direcionadas à promoção do desenvolvimento econômico da região da América Latina, assessorando ações encaminhadas para sua promoção, e deste modo contribuindo para o reforço das relações econômicas dos países da área, tanto entre si como em relação às demais nações do planeta. Posteriormente seu campo de atuação ampliaria-se para os países do Caribe, buscando promover junto a estes e as nações latino-americanas o desenvolvimento social e sustentável.
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