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FICHAMENTO DO LIVRO “O PRÍNCIPE” DE AUTORIA DE MAQUIAVEL

Por:   •  6/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.936 Palavras (8 Páginas)  •  5.148 Visualizações

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FICHAMENTO DO LIVRO “O PRÍNCIPE” DE AUTORIA DE MAQUIAVEL

Em sua obra Maquiavel escreveu um manual de como conquistar e manter o poder, ele da dica de como um soberano deve fazer para conseguir essa façanha, o livro tem vinte seis capítulos nos quais retrata o seguinte:  

Capitulo 1- “Os vários tipos de estado e como são instituídos” – O autor retrata dois tipos de estados de principado, o hereditário e o adquirido e diz que se existe duas formas de chegar ao poder, uma pela virtude outra pela fortuna, ou seja, ou pela força ou pela sorte.

Capitulo 2 – “As monarquias hereditárias” – Ele diz nessa capitulo que o principado hereditário é mais fácil de manter o poder, pois o povo já está adaptado a ser dominado pelos seus príncipes, basta evitar transgredir os costumes tradicionais e saber adequar às ocasiões inesperadas, porem é o mais difícil de ser conquistado.

Capitulo 3 – “As monarquias mistas” – Demonstra os métodos pelos quais o príncipe deve seguir para conquistar o estado, primeiro ele deve extinguir do principado anterior, segundo não mudar o costume do povo conquistado, pois pode atiçar a ira dos mesmos e a terceira fixa residência no local, afastando os poderosos, pois estes podem conspirar contra o governante.

Capitulo 4 – “por que o reino de Dario, ocupado por Alexandre, não se rebelou contra sucessores deste, após a sua morte” – Maquiavel afirma que existem duas maneiras do estado ser governado, uma com ministro designado pelo príncipe, e outra e governar junto com os nobres de sangue, títulos dados pela nobreza, pela antiguidade da própria linhagem onde esses tem súditos e territórios próprios, esse ultimo mais difícil de governar, diz que não terá rebelião se a linha política for mantida,
e destaca que se o Estado for dirigido por um único soberano é difícil de conquistar,pois basta eliminar o príncipe e sua linhagem, e mais fácil de manter o poder, já o Estado governado por muitas pessoas é fácil de conquistar e difícil de conservar, pois precisa também eliminar os nobres.

Capitulo 5 – “O modo de governar as cidades ou Estados que antes de conquistados tinha suas próprias leis” – ele aponta três caminhos que o príncipe deve seguir nesse caso, primeiro é arruinar o governo desse estado, transferir a sua residência para o local conquistado, assim o príncipe pode se aproximar e conquistar e  os vigiam, e o terceiro é deixar o povo viver nas suas antigas leis, cobrando apenas impostos.

Capitulo 6 – “Os novos domínios conquistados com valor e com as próprias armas” – Apresenta nesse capitulo exemplos de príncipes que chegaram ao poder, pelo valor e não pela fortuna, dando exemplos de Moises, Ciro, Romulo e Teseu, ele diz que examinando as suas vidas e seus efeitos, veremos que nada deveram a sorte, mas sim as oportunidades que eles encontraram e se aproveitaram dessas.

Capitulo 7 – “Os novos domínios conquistados com armas alheias e boa sorte” – Diz que aquele que conquistaram o poder pela sorte, pela fortuna que pouco trabalho teve para conquistar o poder, devem fazer de tudo para adquirir o valor, só a muito custo se mantêm no poder, e fácil adquirido, mas e muito trabalhoso ser mantido, ele cita o exemplo de Francisco Sforza que teve êxito por ter seguido os meio apropriados e devido ao seu grande valor e o outro César Borgia que conquistou o poder pelo dinheiro herdando do seu pai, porem não conseguiu manter.

Capitulo 8 – “Os que com atos criminosos chegaram ao governo de um Estado” – Da exemplos de pessoa que chegaram ao poder pelos crimes, sua ascensão ao poder não se deveu a mercê de qualquer pessoa, mas á escalada dos graus da milícia, no meio de dificuldades e perigos, esses soberanos devem moderar a força bruta ao lidar com os governados, a crueldade pode ser usada de duas formas: na primeira, se usa bem quando utilizada toda sorte de crueldade de uma só vez, para garantir o poder e para que as pessoas se contentem com as novidades; de outra maneira, utiliza mal quando no começo é pouca, mas aumenta com o tempo.

Capitulo 9 – “O principado civil” – Mostra soberano que chegou ao poder ou pela aristocracia ou pela ajuda do povo, onde será mais fácil se manter no poder devido ao apoio e aceitação dos ricos e do povo, sendo assim o príncipe deve encontrar maneiras para que esses estejam sempre ao seu lado, assim não oprimindo o povo e sempre mantendo a estima da aristocracia.

Capitulo 10 – “Como avaliar a força do Estado” – O príncipe deve poder se manter por si só, assim deve se ter um exército para se defender caso alguém o ataque e ter o apoio do povo, caso seja atacado terá casas e campos destruídos causando a ira do povo no qual ira proteger o seu soberano, o príncipe que não se faz odiar, não poderá ser atacado; e mesmo se o for, o assaltante não sairia glorioso.

Capitulo 11 – “Os estados eclesiásticos” – Conquistado com mérito ou com sorte, esses não são necessário para sustentar o poder, visto que este vem baseado de costumes religiosos, com fortes estruturas, geralmente com idéias indiscutíveis, assim esse tipo de governante tem mais facilidade de se manter no poder.

Capitulo 12 - “Os diferentes tipos de milícias e de tropas mercenárias” – Nesse capitulo o autor narra meios de defesa usada pelos príncipes para manter o poder, um deles e que se devem ter boas leis e bons exércitos, esses exércitos podem ser próprias, mercenárias, auxiliares ou mistas, sendo os mercenárias e auxiliares prejudiciais e perigosa, pois trabalham apenas pelo dinheiro, e são desunidos, ambiciosos, indisciplinados e infiéis. É melhor que se formem exércitos com os seus súditos, pois esses são fieis a suas ordens.

Capitulo 13 – “Força auxiliares, mista e nacionais” – para o príncipe ter maior segurança ele deve ter seu exercito particular e fiel, caso não tenha ele ficara a mecer da sorte, pois não terá meios confiáveis de defesa em tempos de guerras.

Capitulo 14 – “Os deveres do príncipe para com as milícias” – A causa principal da perda dos Estados é negligenciar a arte da guerra e a maneira de conquistá-lo é ser perito nela, ou seja, deve está sempre treinando seu exercito para guerra, pois assim ele está sempre pronto para combater os inimigos, mesmo em tempos de paz não deve se afastar dos exercícios.

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