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FICHAMENTO DO TEXTO “FORMAÇÃO CRÍTICO-REFLEXIVA NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR DE GEOGRAFIA: um estudo de caso"

Por:   •  7/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.009 Palavras (5 Páginas)  •  235 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB)

Autorização Decreto nº 9237/86. DOU 18/07/96. Reconhecimento: Portaria 909/95, DOU 01/08-95

GABINETE DA REITORIA

UNIDADE ACADÊMICA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (UNEAD)

Criação e Implantação Resolução CONSU nº 1.051/2014. DOU 20/05/14

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB

LICENCIATURA EM GEOGRAFIA – EAD

POLO: BOM JESUS DA LAPA-BA

TAMIRES NOGUEIRA FLORES

 

 

FICHAMENTO DO TEXTO

 FORMAÇÃO CRÍTICO-REFLEXIVA NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR DE GEOGRAFIA: um estudo de caso"

 

Bom Jesus da Lapa - BA.

2020

TAMIRES NOGUEIRA FLORES

 

 

FICHAMENTO DO TEXTO

 FORMAÇÃO CRÍTICO-REFLEXIVA NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR DE GEOGRAFIA: um estudo de caso"

 

 

Resumo apresentado como requisito avaliativo do componente curricular Didatica, do curso de Geografia 2º semestre da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) EAD, sob a orientação do professor Ana Cristina Mendonça Santos.

Bom Jesus da Lapa-BA

2020

FICHAMENTO DO TEXTO

 “FORMAÇÃO CRÍTICO-REFLEXIVA NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR DE GEOGRAFIA: um estudo de caso"

O artigo “Formação crítico - reflexiva na perspectiva do professor de geografia: um estudo de caso” escrito pelo autor Joffre Fontenelle Filho aborda sobre as mudanças que aconteceram no contexto da educação e como essas alterações perpassam pela atuação do professor de Geografia no processo de ensino aprendizagem. Por isso a importância de debater sobre a formação de professores e os desafios encontrados pelos profissionais da educação como, por exemplo: falta de estrutura; o aumento de carga horária; baixos salários entre outros.

Para o autor, com o advento da globalização, as idéias e conceitos educacionais passaram a serem mais divulgados e o Brasil acabou importando de outros países modelos educacionais e implementando sem nenhuma criticidade e adaptação. O conceito de professor reflexivo é um exemplo de modelo que foi importado e difundido no país sem um estudo do como seria deveria ser feito essa adaptação. Nesse processo, a disciplina de Geografia também foi influenciada e para analisar sobre esse conceito dentro da realidade educacional do Brasil e sua implicação no processo de formação inicial e continuada dos professores, o autor realizou um estudo de caso com os próprios professores.

No subtítulo ‘escolhas e caminhos para o desenvolvimento do trabalho’ Joffre discute sobre as transformações ocorridas na educação brasileira e no ensino da Geografia, a partir de contribuições sobre o tema de autores como Pimenta (1997), Perrenoud (2002), Cacete (2006) entre outros. Segundo o autor, o conceito de professor reflexivo passou a ser difundido no Brasil junto com o construtivismo baseados nas “pedagogias do aprender a aprender”. No entanto, a difusão desses conceitos não promoveu muitas melhorias na formação e nem na profissionalização docente, passando em algumas situações a ser usado para culpar apenas os professores pelo baixo rendimento dos alunos, houve ainda um uma visão tecnicista da palavra reflexão, desqualificação das universidades como espaços de formação e uma aceleração na formação de professores que já atuam no magistério.

É citada ainda como mudança, a substituição do vestibular pelo Enem e a configuração do Novo Ensino Médio, onde percebe uma maior influência do conceito idealizado por Schön, passando a ter em um currículo flexível, a organização dos conteúdos feita por eixos e um foco maior na preparação para o mundo do trabalho.

A reflexão sobre a formação dos professores de geografia e a realidade dos processos formativos, mostra que esse processo não deve ser mais de transmissão de conteúdos, evitando assim voltar com os métodos do ensino da geografia tradicional. Para tanto, é preciso promover uma re-significação da didática, através da observação e reflexão sobre a prática pedagógica. Essas abordagens são efetivadas quando o professor reflete sobre sua pratica através da pesquisa em ação, e considerando as profundas mudanças pelas quais o ensino da Geografia tem passado. Portanto, a formação do professor de geografia deve ser um produto contínuo da teoria e da prática.  Como conseqüência de tudo isso, no centro das discussões ficaram a questão da formação de professores e a profissionalização docente.

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