Geoprocessamento
Artigos Científicos: Geoprocessamento. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: julia36213148 • 26/9/2013 • 433 Palavras (2 Páginas) • 871 Visualizações
Geoprocessamento aplicado a análise físico-territorial da área do Tarumã – AM ... Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis- IBAMA. ... Neste contexto de uso territorial, o principal empreendimento de ocupação ... em conta toda uma ação de planejamento e monitorame.
O meio físico é o suporte às atividades humanas. É a partir da apropriação e transformação da natureza intocada que o homem produz as condições para sua reprodução. O homem integra-se e interage com a natureza, transformando-a e adaptando-a às suas necessidades. No entanto, a produção da paisagem geográfica, sobretudo pela urbanização e industrialização sem limites, não tem sido harmônica, criando-se uma situação de conflito entre os usos estabelecidos pelo homem e a aptidão do ambiente natural. A conseqüência dessa relação é mais evidente nas cidades, refletindo-se na ocupação do espaço e na organização do território.
Em um primeiro momento, podemos afirmar que a racionalidade do modelo de urbanização é a ocupação dos espaços, priorizando o desenvolvimento econômico e social em detrimento da preservação dos ecossistemas e da socialização dos benefícios do desenvolvimento, provocando, nas cidades, o acúmulo de problemas socioambientais, tais como a expansão urbana e a construção de infra-estruturas sobre áreas inadequadas, a poluição dos recursos hídricos pela instalação de indústrias, a invasão de áreas ecologicamente sensíveis pela população de baixa renda, entre outros. Assim, os centros urbanos apresentam-se, simultaneamente, como locus do capital, da modernidade, da cultura, da comunicação e, também, das desigualdades sociais, da miséria, do desemprego, da especulação imobiliária e dos conflitos ambientais.
Podemos afirmar, também, que o modelo de planejamento adotado até há pouco tempo pelos municípios é parcial, fragmentado e que está condicionado a, apenas, localizar usos do solo e a projetar a infra-estrutura.
Atualmente, o forte dinamismo do entorno geopolítico, social, econômico, tecnológico e administrativo está produzindo implicações de grande magnitude para o desenvolvimento urbano. Essas implicações, por sua vez, obrigam a transformação e renovação dos instrumentos tradicionais de planejamento urbano. As propostas de planejamento físico-territorial representam uma das últimas mudanças culturais no conceito de planejamento, em grande parte, devido ao surgimento do movimento ecológico. Em todo o mundo, o movimento ambientalista encontra-se, em grande medida, no cerne de uma reversão drástica das formas pelas quais pensamos a relação entre economia, sociedade e natureza, propiciando, assim, o desenvolvimento de uma nova cultura. O objetivo do planejamento passa a ser, então, alcançar um maior desenvolvimento econômico e uma melhor qualidade de vida, considerando a dimensão física do território, mas, igualmente, contemplar a questão ambiental e a complexidade socioeconômica e política da comunidade, minimizando, assim, as contradições e fraturas habituais nos planos setoriais. (CASTELLS, 1999; GUELL 1997).
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