Lev Vygotsky

   

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO

DISCIPLINA: Psicologia da Educação

PROFESSORA: Paula Dagnone Malavascki

ALUNO: Vanicleia Rodrigues de Sousa Lima

TURMA: GEO 2016.2

FICHAMENTO

FILHO, Geraldo Francisco. A Psicologia no Contexto Educacional. 2ª ed. Campinas, SP:  Editora Átomo, 2005. 11 Capítulos, 119 p.

“O autor Filho, elaborou este livro para facilitar ao educador e interessados, uma obra completa resumida de linguagem fácil e prática sem perder o senso crítico, sobre as diversas teorias de psicologia da educação”.

A evolução Histórica da Psicologia Moderna.

Serão detalhados nesta parte inicial contextos, afirmados por FILHO (2005), que diversos estudiosos, já estudavam sobre a mente e alma humana, porém foi durante a Idade Moderna do Mundo Ocidental, que estes estudos se intensificaram por outros autores da época”. “A psicologia nasce como ciência com a criação do primeiro laboratório de psicologia experimental pelo Alemão Wilhelm Wundt (1832-1920), influenciado pelas teorias empiristas e ideias filosóficas da época”. Surgiu a partir das discussões entre Spurzheim (1776-1832) e Gall (1758-1828), a criação da Frenologia (Personalidade influenciada pelo tamanho do cérebro)”.

“As ideias de Wundt, vão parar nos EUA, levadas por Titchener (1867-1927) um de seus discípulos e a partir desta, nasce o estruturalismo na psicologia”.

“Ainda de acordo com o autor, surge nos EUA a psicologia funcionalista (não sendo muito aceita por outros estudiosos), tendo como principais representantes Jonh Dewey, William Jones e Thorndike, com o objetivo de querer saber o que a mente faz e não o que ela é. A partir das ideias de Darwin, esses estudiosos  procuraram estruturar o processo pelo qual o homem se ajusta ao meio ambiente. A preocupação passou a ser a interação do homem com outros homens e com o meio ambiente . Já no Brasil, essas ideias foram bem aceitas a partir de 1930 tendo Anísio Teixeira (aluno de Dewey) como principal representante, dentre outros educadores brasileiros”.

“Nos EUA, com J.B Watson (1878-1959) surge o behaviorismo e a mente volta a ser objeto de estudo. A preocupação volta a ser o comportamento que era condicionado através de reforço e não os fenômenos mentais. Nestes os cinco sentidos voltaram a ter importância. Na Rússia, Ivan Pavlov (1849-1936) realizava experiências semelhantes que culminou na palavra de ordem para o governo de Stalin, ganhando o prêmio Nobel em 1904 e dando origem ao chamado Condicionamento Clássica. Ainda nos EUA, Skinner realizava trabalho semelhante que ficou conhecido como Condicionamento Operante. No Brasil, esta teoria foi favorável aos governos militares durante o regime militar (1964-1985), através de convênios e implantados pelos técnicos da USAID (Acordo que incluiu uma série de convênios realizados a partir de 1964, durante o regime militar brasileiro, entre o Ministério da Educação (MEC) e a United States Agency for International Development)”. “Surge na Europa Ocidental, na primeira metade do século XX, a Psicologia Humanista, representada pela médica italiana, Maria Montessori (1870-1952), que se dedicou à educação de crianças pobres portadoras de necessidades especiais. As ideias básicas desta psicologia estavam alicerçadas nas teorias de Rousseau e as influências de Pestalozzi. Após os trabalhos iniciais de Montessori, Carl Rogers, nos EUA, pensou numa psicologia ligada à dialética e à Sociologia (1746-1827) e o francês Celestin Freinet (1896-1966), também trabalhou a psicologia humanista. Neste mesmo período do século XX a filosofia Alemã, chamada Gestalt, ocupou espaço nos estudos acadêmicos de psicologia, dando origem a psicologia da forma e seus princípios (o todo é mais que a soma das partes), defendiam a primeira visão de um fato ou objeto como ilusória consideraram o insight, (o estalo) uma forma importante de aprendizagem. A partir de então, Kurt Lewin (1890-1947), fez seus estudos sobre a psicologia da criança”. “Freud (1856-1939) e Jung (1875-1961) foram os mais influentes psicanalistas da época, fazendo o uso da hipnose”. A epistemologia genética surge com o suiço Jean Piaget (1896-1980), e se estende com o russo Vygotsky (1896-1934). “Logo em seguida, surge a psicologia da inteligência emocional que nada mais é que a capaciadade que a pessoa deve ter de lidar com os sentimentos e por fim a Psicologia das Inteligências Múltiplas, apresentadas em sete tipos diferentes de inteligências, pelo Dr. Gardner”.

 “Neste, o autor Filho, aborda as variáveis importantes no processo de aprendizagem: motivação (provoca interesse, curiosidade, entusiasmo, vontade de pesquisar, etc, incentivos internos e externos). Retenção e esquecimento (retenção é conservar na memória lembranças de determinadas experiências ou conhecimentos teóricos). Esquecimento é deixar de sair da memória, perder uma lembrança e consequentemente a Amnésia ou Hipominésia. A maturidade (período relacionado à idade e aos estágios de desenvolvimento da crinça segundo Piaget, fase de amadurecimento intelectual e emocional no adulto). Prontidão e superaprendizagem (está relacionada à maturação orgânica-desenvolvimento do organismo, à experiência anterior e ao grau de motivação). A socialização (relacionado à interação, dando ênfase na linguagem sujeito com sujeito, com o meio ambiente e com os objetos neste sentido não direto com os objetos, as mediados com símbolos). A educação criativa (capacidade de inovar, criar e recriar com liberdade de expressão e possibilidades de treinos, valorizando as diferentes qualidades do aluno). A avaliação da aprendizagem (é sempre diagnóstica e mediadora, para depois ser reorientada e inserida no contexto de transformação social). A satisfação das necessidades (é condição obrigatória para a motivação, etc, enquanto a pessoa não se satisfaz no primeiro patamar, não passa para os segundo). E finalmente, as relações familiares (que é o alicerce de toda a formação humana e que pode contribuir para o equilíbrio ou desequilíbrio emocional durante toda a vida (Capítulo 02, p. 27 a 34)).”.

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