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Lista Exercícios Geologia

Por:   •  23/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.195 Palavras (9 Páginas)  •  1.342 Visualizações

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QUESTÕES PARA A PROVA DE 7 DE OUTUBRO

1-POR QUE OS PLANETAS INTERNOS POSSUEM NÚCLEO METÁLICO, ENQUANTO QUE SUSPEITA-SE QUE OS PLANETAS EXTERNOS POSSUAM NÚCLEO SILICÁTICO? Os planetas internos passaram por um estágio de fusão, condicionado pelo aumento de temperatura ocorrido em seu interior, com o intenso calor produzido pelos isótopos radioativos existentes em quantidade relevante, nas épocas mais antigas da evolução planetária. Com seu material em grande parte no estado líquido, cada planeta sofreu diferenciação química e seus elementos agregaram-se de acordo com as afinidades químicas, resultando num núcleo metálico interno, constituído essencialmente de Fe e Ni, envolto por um espesso manto de composição silicática. No caso dos planetas externos, além de conterem H e He ao lado de outros compostos voláteis em suas atmosferas exteriores, acredita-se que tenham núcleos interiores sólidos onde predominam compostos silicáticos.

2-SABENDO-SE QUE A MAIOR PARTE DO MAGMA PRODUZIDO NO PLANETA TERRA PROVÉM DO MANTO, PODE-SE DIZER QUE HÁ UM OCEANO CONTÍNUO E ESPESSO DE MAGMA NESSA CAMADA DO PLANETA? JUSTIFIQUE.  todo o material no interior da Terra é sólido, com exceção apenas do núcleo externo, onde o material líquido metálico se movimenta gerando correntes elétricas e, provavelmente, o campo magnético da Terra. A uma dada temperatura, o estado físico dos materiais depende da pressão. Nas temperaturas que ocorrem no manto, os minerais constituintes das rochas (os silicatos) seriam líquidos, não fossem as pressões tão altas que lá ocorrem (milhares de atmosferas). Assim, o material do manto, ao contrário do que muitos crêem, é sólido, e só se torna líquido se, encontrando uma ruptura na crosta, escapa para cima, entrando num ambiente com pressão bem mais baixa. Só nesta situação é que o material silicático do manto se liquefaz, e pode, então, ser chamado de magma.

3-PORQUE A CROSTA CONTINENTAL PODE TER ESPESSURAS TÃO CONTRASTANTES, COMO DE 20KM EM UM PONTO E 70KM EM OUTRO?  A presença de granito prova que a crosta continental já existia, e a presença de conglomerado demonstra que o ciclo das rochas, envolvendo a formação de rochas sedimentares (erosão, transporte, deposição e diagênese) já se encontrava em andamento há 3,8 bilhões de anos atrás. Granitos pré-cambrianos com xenólitos (pedaços de outra rocha dentro do granito) de quartzitos são conhecidos na África do Sul. Isto significa que, antes que o magma granítico se formasse, o quartzito deveria fazer parte de uma camada de arenito; antes disso, ele deveria fazer parte de uma camada de areia inconsolidada. Num estágio ainda anterior, uma rocha ígnea deve ter sido submetida a intemperismo e erosão para produzir os grãos de areia. Como esta crosta continental é muito antiga, a sua formação e deposição de novos materiais foi muito maior, provocando a não homogeneidade da mesma e deposição em diferentes intensidades e em diferentes pontos da crosta, explicando a grande amplitude de espessuras.

4-O QUE CONSTITUI A CHAMADA LITOSFERA? E POR QUE AS ROCHAS DA ASTENOSFERA POSSUEM PROPRIEDADES PLÁSTICAS?  A litosfera é constituída pela crosta oceânica e pela crosta continental em conjunto com a parte mais superior do manto, ela forma uma camada rígida de 100 km de espessura, que constitui as placas tectônicas que formam um mosaico na superfície do globo, esse mosaico é composto por placas encaixadas entre si como um gigantesco quebra-cabeças.

A astenosfera fica localizada abaixo da litosfera, estendendo-se até a 350 km de profundidade, nestas condições as rochas do manto alcançam temperaturas muito elevadas, fazendo as mesmas perderem sua rigidez e consequentemente tornando-se plásticas e facilmente deformáveis. Este estado particular da astenosfera é resultante da sua temperatura e pressão, que permite uma certa mobilidade, muito lenta, mas sensível numa escala de tempo muito grande, como é a escala do tempo geológico.

5-COMO É POSSÍVEL QUE AS ROCHAS SEDIMENTARES REPRESENTEM 75% DA SUPERFÍCIE DA CROSTA TERRESTRE, MAS AS ROCHAS ÍGNEAS E METAMÓRFICAS DERIVADAS DE ÍGNEAS SEJAM RESPONSÁVEIS POR 95% DO VOLUME TOTAL DA CROSTA TERRESTRE?   A maioria das rochas na crosta foram formadas, inicialmente, a partir de magmas. É estimado que cerca de 95% de todas as rochas na crosta são rochas ígneas ou rochas metamórficas derivadas de rochas originalmente ígneas. Entretanto, a maioria das rochas atualmente observadas na superfície terrestre são sedimentares. Isto é devido ao fato de que os sedimentos são produtos de processos externos de intemperismo, e são espalhados em uma fina camada superficial sobre a crosta dominantemente ígnea abaixo.

Os processos internos que formam magma e que levam à formação das rochas ígneas, interagem com os processos externos através da erosão. Quando um corpo de rocha é submetido à erosão, as partículas erodidas formam o sedimento. O sedimento pode ser cimentado, geralmente por substâncias carregadas pela água do solo, e converter-se numa rocha sedimentar. Em determinados locais onde esta rocha sofre subsidência, ela pode alcançar profundidades onde a pressão e o aquecimento provocam o crescimento de novos compostos, formando assim uma rocha metamórfica. Algumas vezes a profundidade alcançada é tão grande que o calor interno é capaz de fundir a rocha convertendo-a num magma. O novo magma poderá se mover através da crosta, onde vai se resfriar e formar um outro corpo de rocha ígnea. Se ocorre um soerguimento, devido a processos internos, a erosão pode gradualmente atuar na superfície da terra até uma profundidade tão grande que o topo do novo corpo de rocha ígnea seja descoberto e comece a erodir. Novamente a rocha ígnea é atacada pelo intemperismo e desagregada e suas partículas são transportadas.

6-IMAGINE A SEGUINTE SITUAÇÃO: UMA CAMADA DE ROCHA SEDIMENTAR 1, SUBTERRÃNEA, ESTÁ ABAIXO DE UMA CAMADA DE ROCHA SEDIMENTAR 2, QUE AFLORA À SUPERFÍCIE. UM DIQUE DE ROCHA ÍGNEA 3 CORTA AS DUAS CAMADAS DE ROCHA SEDIMENTAR (1 E 2). E, POR FIM, UMA FALHA NORMAL 4 CORTA AS DUAS CAMADAS DE ROCHA SEDIMENTAR (1 E 2) E TAMBÉM O DIQUE DE ROCHA ÍGNEA 3. QUAL A IDADE RELATIVA DESSAS UNIDADES (ROCHA SEDIMENTAR 1, ROCHA SEDIMENTAR 2, DIQUE DE ROCHA ÍGNEA 3 E FALHA NORMAL 4), DO MAIS ANTIGO PARA O MAIS NOVO? E QUAIS OS PRINCÍPIOS ESTRATIGRÁFICOS QUE POSSIBILITAM DEDUZIR AS IDADES RELATIVAS PARA ESTAS UNIDADES?
A mais antiga será a camada de rocha sedimentar 2 (por esta abaixo da rocha sedimentar 1), depois será a camada de rocha sedimentar 1, sucessivamente o dique de rocha ígnea 3 (pois corta as duas camadas) e por ultimo a falha normal 4 (corta todos os outros). Ficando assim: 2,1,3,4. Os princípios estratigráficos são: Princípio da superposição estratigráfica - O princípio de superposição estratigráfica estabelece que: em qualquer seqüência de estratos, desde que não revolvidos posteriormente, a ordem em que eles foram depositados é da base para o topo, ou seja, as camadas mais velhas na base e as mais novas sucessivamente acima.
Princípio das relações de intersecção - O princípio das relações de intersecção estabelece que: qualquer rocha que é cortada por uma estrutura (corpo ígneo intrusivo, falha, veio, etc.) é mais antiga que a estrutura que a secciona. Em uma sucessão de camadas cortadas por falhas ou por um veio, a ordem de aparecimento das estruturas pode ser determinada se reconhecermos qual feição corta a outra. A mais jovem delas será a que atravessa todas as demais.

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