Meios de Transporte no Brasil: Vantagens e Desvantagens
Por: Bruna Bruning • 26/6/2015 • Relatório de pesquisa • 3.470 Palavras (14 Páginas) • 873 Visualizações
HÉLLEN BRUNING FRACASSO
TRANSPORTE NO BRASIL: VANTAGENS E DESVANTAGENS
COLORADO DO OESTE/RO
JUNHO DE 2015
HÉLLEN BRUNING FRACASSO
TRANSPORTE NO BRASIL: VANTAGENS E DESVANTAGENS
Trabalho apresentado à disciplina de Geografia do Curso Técnico em Agropecuária do Instituto Federal de Rondônia – Campus Colorado do Oeste, apresentado como requisito parcial para obtenção de nota.
Prof. Aparecida Gasquez de Sousa
COLORADO DO OESTE/RO
JUNHO DE 2015
1 INTRODUÇÃO
O Brasil é um país com um grande tamanho em extençao. Para que haja o deslocamento de pessoas e mercadorias por todo o terriorio é necessário uma ampla rede articulada de transporte. Para que o país possa ampliar as exportações, importações é necessário que os meios de transporte ofereçam condições para que os empreendedores tanto do meio agrário quanto do meio industrial possam ter condições de exercer suas funções sociais.
A palavra “transporte” vem do latim trans, que siginifica “de um lado a outro” e portare que significa “carregar”. Logo, transporte é o movimento de pessoas ou coisas de um lugar para outro.
2 TRANSPORTE NO BRASIL
As primeiras medidas para a criação e formação de um sistema de transportes no Brasil foram em 1934. Tudo teve inicio com a criação da primeira estrada de ferro e até 1946 os esquemas de âmbito nacional foram montados tendo por base as ferrovias, complementados pelas vias fluviais e a malha rodoviária. Eles só começaram a ser modificados a partir de então, especialmente pela profunda mudança que se operou na economia brasileira, e a ênfase passou para o setor rodoviário.
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Até a década de 1950, a economia brasileira era baseada na exportação de produtos primários, e com isso o sistema de transportes limitou-se aos transportes fluvial e ferroviário. Mas com a aceleração do processo industrial na segunda metade do século XX, a política para o setor concentrou os recursos no setor rodoviário, com prejuízo para as ferrovias, especialmente na área da indústria pesada e extração mineral. Como resultado, o setor rodoviário, o mais caro depois do aéreo, movimentava no final do século mais de sessenta por cento das cargas.
Em 1999, a gama de transportes brasileira se encontrava com o setor Rodoviário em primeiro lugar, com cerca de 61,82%, o setor ferroviário em segundo com aproximadamente 19,46%, o setor Aquaviário vinha na seguencia com quase 13,83%, o setor Dutoviário havia somente 4,58% e por ultimo o setor Aéreo com menos de 0,31%.
Em 2006, a gama de transportes brasileira apresentou poucas mudanças quando comparado com os dados de 1999. Sendo que ele se estrutura da seguinte maneira, o setor rodoviário com 58%, o setor ferroviário com 25%, o setor aquaviário com 13% e o setor dutoviário e aéreo com apenas 4%.
Segundo o Plano Nacional de Logística e Transporte – PNLT de 2012, a distribuição dos modais de transporte no Brasil de hoje pode ser descrita através do esquema abaixo, sendo os percentuais de participação de cada modal estimados em função das quantidades de toneladas-quilômetro, os TKUs, de cada modal.
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3 CLASSIFICAÇÃO DO TRANSPORTE NO BRASIL
Os transportes podem se distinguir pela possessão, onde o transporte público é destinado a qualquer pessoa e o privado é restringido somente a quem os adquiriu.
Os transportes contêm três elementos: infraestrutura, veículos e operações comerciais. Infraestrutura é a malha de transporte: rodoviária, férrea, aérea, fluvial, tubular, etc. Os veículos são automóveis, bicicletas, ônibus, trens e aeronaves, que utilizam essa malha. As operações são as formas como esses veículos utilizam a rede, como leis, diretrizes, códigos, etc. A seguir, será detalhado os transportes quanto a infraestrutura.
3.1 TRANSPORTE FERROVIÁRIO
A primeira estrada de ferro brasileira foi inaugurada no Rio de Janeiro em 1854, com 14,5 km de extensão, unindo a Baía de Guanabara ao sopé da Serra da Estrela, no caminho de Petrópolis. Outras foram construídas posteriormente, no Nordeste e no planalto paulista, estas impulsionadas pela cultura do café.
[pic 3]O setor ferroviário se desenvolveu de forma acelerada desde a inauguração da primeira estrada de ferro, até 1920. A década de 1940 marcou o começo do processo de estagnação. A partir de então, diversas ferrovias começaram a ser desativados e a rede ferroviária, que em 1960 tinha 38.287 km, reduziu-se a 26.659 km em 1980.
Com a crise do petróleo na década de 1970 era necessário investir nas ferrovias, mas dificuldades financeiras impediram a adoção de medidas eficazes para recuperar, modernizar e manter a rede ferroviária nacional, que entrou em processo acelerado de degradação.
Na década de 1980, a administração pública tentou criar um sistema ferroviário capaz de substituir o rodoviário no transporte de cargas pesadas. Uma das iniciativas de sucesso foi à construção da Estrada de Ferro Carajás, inaugurada em 1985, com 890 km de extensão, que liga a província mineral de Carajás, no sul do Pará, ao porto de São Luís MA.
Além disso, existem várias ferrovias no Brasil em construção, mas que as obras encontram-se inacabadas, muito embora os recentes investimentos por meio do PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento, trabalhem para modificar esse cenário. A principal ferrovia no Brasil em construção é a Ferrovia Norte-Sul, que já possui algumas áreas concluídas e em operação.
Após a privatização de boa parte das ferrovias nacionais na década de 1990 e da derrocada da Rede Ferroviária Federal, RFFSA, empresa estatal responsável por administrá-las, a participação das ferrovias no Brasil até aumentou, apesar de atender interesses e deslocamentos muito específicos e limitados. Ainda hoje, a malha ferroviária nacional concentra-se nas regiões Sul e Sudeste.
O Brasil hoje contém cerca de 30.000 km de ferrovias para tráfego, o que dá uma densidade ferroviária de 3, 1 metros por km², apenas 2.450 km são eletrificados. Elas apresentam-se mal distribuídas e mal situadas, estando 52% localizadas na Região Sudeste.
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